2022
INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE EM
TESTES DE PROCEDÊNCIAS E PROGÊNIES DE Tachigali
vulgaris NOS ESTADOS DO PARÁ E AMAPÁ
Autor: ANA CAROLINA
PEREIRA
Palavras-chave: Melhoramento,
GGE biplot, REML/BLUP.
Resumo:
Estudos voltados ao melhoramento genético do Tachigali vulgaris sugerem
boas perspectivas de ganhos com a seleção dos melhores genótipos. Contudo, a
seleção de materiais genéticos superiores é dificultada pela interação genótipo
x ambiente (G x A). Estudos que avaliem a interação G x A são fundamentais para
avaliar o potencial de melhoramento das espécies em condições edafoclimáticas
variadas. O trabalho teve como objetivos: (1) avaliar a existência de interação
G x A para os caracteres incremento médio anual (IMA), bifurcação (BIF) e sobrevivência
(SOB) em três testes de procedências e progênies de T. vulgaris nos
estados do Pará e Amapá; (2) selecionar as melhores famílias de T. vulgaris para
o IMA, utilizando dois métodos, MHPRVG e GGE biplot e (3) selecionar os
melhores indivíduos de T. vulgaris para o IMA. Os testes foram
instalados nos anos de 2011 e 2012 em delineamento de blocos
casualizados, com quatro blocos e seis plantas por parcela. Aos dez anos (teste
1) e nove anos (testes 2 e 3) todas as plantas foram avaliadas para IMA, BIF e
SOB. Para as análises foram feitos três agrupamentos de locais. Para o primeiro
envolvendo os 3 locais foram usadas 17 famílias. Para as análises envolvendo os
testes 1 e 2, 52 famílias foram utilizadas. Já para os testes 2 e 3, foram
utilizadas 24 famílias. A análise da interação G x A para o IMA, BIF e SOB foi
realizada por meio do modelo 51 do software SELEGEN-REML/BLUP 1.0 e a análise
do GGE biplot foi realizada com o auxílio do software R. Foi estimado o ganho
com a seleção das dez melhores famílias e dos melhores indivíduos. Na seleção
individual também foi calculado o tamanho efetivo populacional. Para a seleção
das melhores famílias os valores genotípicos preditos de IMA para cada família
foram multiplicados pelos valores genotípicos preditos da SOB. Os resultados
indicaram uma interação simples para IMA e complexa para BIF e SOB
considerando todos os ambientes em conjunto. A análise dos pares de ambientes
indicou boas perspectivas de ganhos com a seleção das melhores famílias, com
uma interação G x A simples para BIF e SOB no par de ambientes 1-2 e para o IMA
no par de ambientes 2-3, sugerindo a formação de zonas de melhoramento. Foi
possível obter um tamanho efetivo populacional mínimo de 30 para a seleção individual,
considerando os ambientes individuais, em pares e em conjunto, com maiores
perspectivas de ganhos nos pares de ambientes (11,05% para o par 1-2, selecionando
120 indivíduos e 28,86% para o par 2-3, selecionando 84 indivíduos). As dez melhores
famílias com a correção pela sobrevivência, pela análise da MHPRVG, foram: G12,
G15, G14, G9, G24, G7, G44, G45, G10 e G23. As análises do GGE biplot
identificaram a família G45 com o melhor desempenho para os diferentes
ambientes e o ambiente 2 como mais discriminante e representativo. Concluiu-se
que há famílias e indivíduos com elevado potencial
produtivo e que apresentam boa estabilidade e adaptabilidade para diferentes
locais dos estados do Pará e Amapá.
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FITOSSOCIOLOGIA PARA CARACTERIZAÇÃO DE ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE
FRAGMENTO FLORESTAL URBANO
Autor: ANDRESSA
CARLA FERNANDES LEMES
Palavras-chave: Urbanização.
Estrutura de comunidade vegetal. Classificação de espécies.
Resumo:
Devido ao desmatamento, áreas naturais do bioma Cerrado se encontram
fragmentadas, formando mosaicos de vegetação no que anteriormente era um
contínuo vegetacional. Parte desses fragmentos se localizam em áreas urbanas e
sofrem distúrbios impostos por essa matriz.Em Cuiabá-MT, alguns deles foram
inventariados com a finalidade de conservar a vegetação remanescente. Entre os
mesmos, está a área de estudo do presente trabalho, que se localiza dentro da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso. Tendo por base um censo dos
indivíduos arbóreos/arbustivos com DAP ≥ 5 cm, o levantamento da composição
florística e a análise de imagens do Google Earth Pro, foram realizados o
estudo florístico a partir da classificação das espécies em grupos
ecofisiológicos (pioneiras – PI; secundárias inicias – SI; secundárias tardias
– ST; clímax – CL) e síndromes de dispersão (anemocóricas – ANE; autocóricas –
AUTO; e zoocóricas – ZOO); o estudo da estrutura horizontal, por meio dos parâmetros
fitossociológicos de densidade, dominância e valor de cobertura, e da
distribuição diamétrica; o estudo da estrutura vertical, por meio da posição
social das espécies; bem como, a avaliação da supressão da vegetação ao longo
do tempo e o isolamento da área, por imagens de satélite. Observou-se que a
maioria das espécies (50 spp. e 41 spp., respectivamente) são anemocóricas e
zoocóricas, e que os agentes dispersores desta última síndrome são, principalmente,
aves e morcegos. Quanto aos grupos ecofisiológicos, 24 espécies são pioneiras e
28 são secundárias iniciais. A espécie com maior VC (18,04%) foi Protium
heptaphyllum, que possui dispersão zoocórica por aves, apresentando mais
que o dobro de indivíduos da segunda espécie com o maior VC da área. A
distribuição diamétrica possui a forma de “Jinvertido” e as espécies se
concentraram no estrato médio e superior da comunidade, em que P. heptaphyllum
apresentou a posição social mais elevada (21,97%), devido novamente a
grande quantidade de indivíduos que apresenta. Foi também observado que o
fragmento sofreu significativas reduções em sua extensão com o desenvolvimento
da matriz, porém não se encontra em isolamento, pois há, em um raio de 1 km, 9
fragmentos vizinhos que, provavelmente, fazem ligação com a áreas de estudo,
pois há uma quantidade significativa de espécies ornitocóricas e
quiropterocóricas. Assim, com base nos resultados, foi possível concluir que,
devido à grande quantidade de espécies de estágios serais iniciais e a
importância ecológica delas na estrutura da área de estudo, o fragmento
encontra-se perturbado e isso é consequência das constantes supressões de
vegetação. A baixa frequência de indivíduos no estrato inferior da comunidade
indica que, futuramente, a presença de algumas espécies estará comprometida. A
conexão entre a área de estudos e os fragmentos vizinhos é mantida pela fauna alada
e pelo vento, sendo P. heptaphyllum um exemplo da eficiência da
dispersão ornitocórica. Os resultados desta pesquisa demonstram que o fragmento
é fundamental para a manutenção da vida silvestre na matriz urbana.
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RESGATE DE MATERIAL ADULTO E PROPAGAÇÃO in vitro DE Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby
Autor: BRUNA
VASCONCELOS FELIX
Palavras-chave: Paricá.
Propagação vegetativa. Regulador de crescimento
Resumo:
Este estudo tem como objetivo avaliar se é possível estabelecer
protocolos de introdução, multiplicação e enraizamento in vitro de brotações de
Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby oriundas do
resgate do material vegetativo de indivíduos adultos da espécie pela técnica de
semianelamento. Para aplicação da técnica de semianelamento foram utilizadas
quarenta e oito progênies com aproximadamente 4,5 anos de idade, estabelecidas
em um plantio na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril que foram
submetidos a técnica de semianelamento basal e superior do caule, com aplicação
do regulador de crescimento 6- benzilaminopurina (BAP), nas doses de 0, 500,
1000 e 2000 mg L-1 na região anelada. Foram avaliadas o número médio dos brotos
(NB) e o comprimento médio dos brotos (CB) a cada 7 dias até os 120 dias. Para
a introdução in vitro as brotações oriundas do semianelamento foram
introduzidas em meio MS, acrescidas de carvão ativado e PVP como antioxidantes.
As brotações foram submetidas a diferentes tempos de desinfestação (0, 5, 10 ou
15 minutos) em uma solução de hipoclorito de sódio 2,5 % (v/v) com adição do
detergente Tween 20, a seguir realizou-se o enxague do material em 6 ciclos com
água destilada e autoclavada. As avaliações foram realizadas durante um período
de 30 dias, no qual, semanalmente, foram avaliadas a incidência de contaminação
fúngica e bacteriana (CF), oxidação (OX) e taxa de sobrevivência dos explantes
(TS). Em busca de estabelecer um protocolo de multiplicação in vitro segmentos
cotiledonares e apicais oriundos de sementes germinadas in vitro foram
submetidos a diferentes concentrações (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 mg L -1) de
citocininas (BAP) e cinetina (CIN), em meio de cultura WPM, aos 25 dias foram
avaliados número de brotação por explante (NBE), comprimento da maior brotação
(CMB) e calculado a porcentagem de brotação (PB). Para o enraizamento in vitro
utilizou segmentos provenientes da etapa de multiplicação, que foram submetidos
a diferentes concentrações (0; 0,5; 1,5; 3,0 mg L -1) de auxinas ácido
indolbutírico (AIB) e ácido naftalenoacético (ANA), onde aos 60 dias foram
avaliados o percentual de enraizamento (PE), número total de raízes (NTR) e
comprimento médio das raízes (CMR). Para a técnica de semianelamento basal não
houve interação significativa entre as progênies avaliadas e as diferentes
doses de BAP testadas. A técnica de semianelamento superior do caule não
garantiu a emissão de brotações para nenhuma progênie em nenhuma das doses
testadas. O estabelecimento in vitro de brotações provenientes do resgate
vegetativo apresentou altas taxas de contaminação e nenhum material foi
aproveitado. Na multiplicação in vitro, a variável NBE e PB apresentou
interação significativa para o segmento e citocinina utilizada. A maior média
de brotação por explante (1,45) foi obtida com a associação do segmento
cotiledonar e citocinina BAP, o mesmo aconteceu para a variável PB, a maior
média 85,45%. A variável CMB, apresentou apenas efeito dos fatores isolados.
Não foi possível obter enraizamento de S. parahyba
var. amazonicum.
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PLANTAS RITUALÍSTICAS E MEDICINAIS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS E AFROBRASILEIRAS NA BAIXADA CUIABANA, MATO GROSSO - BRASIL
Autor: ERICK KLEIN
Palavras-chave: Etnobotânica, Umbanda, Candomblé, Comunidades Quilombolas, Espécies místico-religiosas.
Resumo:
Os fatores etnosociais, como a desapropriação da cultura africana imposta aos então negros brasileiros, a desagregação da memória africana, como também um aumento do índice de imigração europeia para o Brasil durante o século XIX, desencadeou uma dominação e uma sobreposição dos valores brancos sobre os negros. Entende-se como embranquecimento todo o movimento de apagamento das culturas afro em detrimentos das demais. Para o registro Etnobotânico e manejadas pelas populações nas unidades de paisagem aplicação de entrevistas semiestruturada e aberta. Para a análise qualitativa a unidade de paisagem foi distribuída em três categorias: (a) cerrado; (b) mata; (c) quintal. Foram agrupadas em quatro etnocategorias de usos: Medicinal e Místico religiosa. Na abordagem quantitativa foi calculado o Valor de Uso de cada espécie e para identificar as plantas com maior finalidade, calculando o consenso informante através do Nível de Fidelidade. Nas entrevistas com dirigentes de religiões afro-brasileiras obteve-se um total de 65 espécies, que atuam tanto como medicinais e místico-religiosas, desempenhando um importante papel na cosmopercepção das comunidades quilombolas e fiéis de religiões afro-brasileiras. Mais de 50% das espécies citadas são nativas, enquanto o restante pertence ao continente Africano e Europeu. Para as comunidades quilombolas de Acorizal, Nossa Senhora do Livramento e Chapada dos Guimarães utilizam as plantas através de chás (infusão), porém, ao averiguar o mesmo uso nas religiões afro-brasileiras na Baixada Cuiabana, tem-se o uso principal das plantas usufruído através dos banhos (32% das espécies citadas), seguida da etnocategoria medicinal com 17% da frequência relativa de citações, sendo 12% das espécies citadas como amuleto, seguido de defumação (11%). Os usos cerimoniais acumulam 5%, já as espécies utilizadas como assentamento acumulam 3% do total de espécies citadas. A utilização de espécies vegetais é indispensável nas práticas Etnobotânicas, sejam elas de origem tradicional (comunidades quilombolas) ou religiosas em cultos afro-brasileiros, cujo conhecimento ancestral permeia estes saberes de maneira intrínseca e, portanto, indissociável.
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EFEITO DA IDADE NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA, PARÂMETROS COLORIMÉTRICOS E RESISTÊNCIA BIOLÓGICA DA MADEIRA DE Tectona grandis L. f.
Autor: GABRIEL AFONSO DE OLIVEIRA SILVA
Palavras-chave: resistência natural, cromatografia gasosa, CIELab.
Resumo:
O rápido crescimento da teca (Tectona grandis Linn. F) em algumas regiões do Brasil estimulou o plantio em larga escala para a produção de madeira serrada para o mercado externo. Porém, dentro do processo de produção há existência de material com propriedades pouco conhecidas, como por exemplo o material advindo de desbastes. Nesse sentido, são necessários estudos de caracterização da madeira de teca em diferentes idades para a geração de informação relacionada à qualidade desses materiais. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da idade na composição química, parâmetros colorimétricos e resistência natural da madeira de Tectona grandis L. f. Foram avaliados os discos da base de árvores de teca com 5, 10, 15 e 20 anos procedentes de um plantio comercial localizado no município de Nova Maringá, Mato Grosso, Brasil. Foram avaliados a porcentagem de cerne, composição química elementar e estrutural com análises qualitativas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CGEM), parâmetros colorimétricos do sistema CIELab e resistência natural a Trametes versicolor, um fungo de podridão branca. A porcentagem de cerne variou de 21,35 a 62,58, para 5 e 20 anos, respectivamente. Na composição elementar, houve aumento dos teores de carbono, de 51,13% para 53,86%, e diminuição de nitrogênio e oxigênio, de 0,11% para 0,05% e 44,04% para 41,25% respectivamente, com o aumento da idade. Não foi observada uma tendência na variação dos constituintes químicos estruturais da madeira de teca. Nas idades de 5 e 20 anos, a porcentagem de extrativos totais foi similar, 7,39 e 7,65%, respectivamente. Contudo, a presença de tectoquinona e lapachol foram superiores para a madeira de 20 anos (45,03% e 10,23%), em relação a de 5 anos (39,97% e 4,31%). As madeiras com a maior proporção de cerne apresentaram maior pigmentação vermelha e a pigmentação amarela diminuiu de forma crescente com a idade das árvores. Em relação à saturação, as madeiras são consideradas opacas e há predominância na tonalidade amarela da cor da madeira de teca. A remoção dos extrativos da madeira influenciou no aumento da luminosidade das madeiras de 10, 15 e 20 anos. Para a resistência natural à deterioração por fungo de podridão branca, a madeira de 5 anos foi considerada resistente e a madeira de 20 anos muito resistente após 12 e 16 semanas de ensaio. Conclui-se que as propriedades da madeira de teca variam significativamente com a idade e madeiras de plantios de rápido crescimento apresentam características químicas e de durabilidade natural atrativas para mercado consumidor.
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UTILIZAÇÃO DE EXTRATO TÂNICO COMERCIAL COMO RETARDANTE DE FOGO EM MADEIRA
Autor: JEINNA MICHELLY RODRIGUES DE BARROS
Palavras-chave: Incêndio. Compostos Fenólicos. Tanino. Massa Residual.
Resumo:
Apesar de ser um material utilizado na construção civil, a madeira ainda carece de confiabilidade para ampliar seu uso, muito em função do desconhecimento das suas propriedades térmicas quando exposta ao fogo. Por ser um material inflamável, o tratamento com retardantes de fogo, torna-se necessário para que se aumente a confiança em relação ao seu emprego. Produtos mais sustentáveis, como o tanino, são uma alternativa à produtos comumente empregados para essa finalidade. Logo, esse trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de um extrato tânico como retardante de fogo em madeira. Para as análises, utilizou-se a madeira da espécie Simarouba amara Aubl., os tratamentos se deram com um retardante comercial, o extrato tânico e um verniz. Foram determinados os parâmetros colorimétricos como luminosidade, as coordenadas cromáticas do verde-vermelho e amarelo-azul, saturação e ângulo de tonalidade, além da diferença de coloração após o tratamento das amostras. Tanto os materiais, quanto as amostras tratadas e de controle, foram caracterizadas a partir da análise termogravimétrica. Através do teste de queima a curta exposição à chama, foram determinados os tempos de ignição (TI), chama (TC) e de brasa (TB) e a massa residual após a queima, além da análise da camada carbonizada. Todos os materiais utilizados influenciaram nos parâmetros colorimétricos, porém, o extrato tânico foi o material que mais influenciou na coloração e o retardante comercial, na retenção de massa. Os melhores resultados com retardante comercial e extrato tânico, deram-se através do método de aplicação por imersão. Para a coloração, o tratamento mais expressivo, foi o com tanino e verniz (TVP), com a variação total da cor classificada em muito apreciável. O retardante comercial proporcionou a maior retenção de massa, tendo para o tratamento por imersão (OI), valor de (35,64%), e a menor para o tratamento com extrato tânico (TI), com (0,71%). A partir das análises termogravimétricas, notou-se que os produtos utilizados para tratar as amostras, apresentaram comportamentos distintos ao da madeira não tratada, a temperatura do pico de degradação do extrato tânico em 600°C, foi maior do que a observada para a amostra não tratada, que ocorreu em 320 °C. Todos os tratamentos influenciaram na redução da perda de massa, porém sendo mais expressiva nos tratamentos com o retardante comercial. Assim como o retardante comercial, o tratamento das amostras com extrato tânico além de reduzir os tempos de ignição (TI), chama (TC) e de brasa (TB), resultou em um aumento da massa residual após ao teste de queima. Em comparação com a amostra sem tratada, no tratamento com extrato tânico por imersão houve uma redução no tempo de brasa (TB), dez vezes menor do que a observada para o controle (CR), além de aumentar em duas vezes a massa residual. Em todas as amostras tratadas, a camada carbonizada promoveu um isolamento, protegendo o interior da madeira. Conclui-se que o extrato tânico demonstrou ter potencial para seu uso como retardante de fogo em madeira.
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ANÁLISE GENÉTICA DE Tachigali vulgaris PARA FINS DE MELHORAMENTO EM CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS DE ALTA MORTALIDADE DAS PLANTAS
Autor: KEYLA MARIA NUNES E SILVA
Palavras-chave: Modelos mistos, Covariável, Competição, Ganhos de Seleção
Resumo:
Tachigali vulgaris é uma espécie arbórea nativa que possui destaque para uso na produção de energia. Entretanto, experimentos na área silvicultural e de melhoramento vem indicando que a espécie apresenta uma alta taxa de mortalidade. Assim, a hipótese deste estudo foi verificar se a mortalidade das árvores vizinhas influenciou no incremento médio anual (IMA) de uma árvore focal, na seleção e na estimativa de parâmetros genéticos em um teste de procedências e progênies de T. vulgaris. Os objetivos foram: 1) avaliar se considerar a mortalidade na análise de dados influenciava nas estimativas dos parâmetros genéticos; 2) analisar a influência do ajuste com covariáveis relacionadas à competição e mortalidade das árvores vizinhas nas estimativas de parâmetros genéticos; 3) verificar a possibilidade de se realizar a seleção precoce dos indivíduos de T. vulgaris. Foram simuladas três diferentes situações a depender da sobrevivência das árvores aos três e aos 10 anos de idade e ajustados dois modelos mistos independentes. Um para determinar qual situação de sobrevivência seria mais adequada realizar a estimativa de parâmetros genéticos de T. vulgaris e o outro modelo para verificar a possibilidade de praticar a seleção precoce. Foram calculados os valores genéticos aditivos os valores genéticos totais tanto para as procedências como para os indivíduos e o tamanho da população de indivíduos não consanguíneos (tamanho efetivo). Foi comprovada a hipótese de que a mortalidade as árvores vizinhas influencia no incremento médio anual de uma árvore focal de forma que quanto maior o número de árvores mortas próximas à árvore analisada maior será a produtividade desta árvore. Considerar as árvores mortas após três anos de plantio influenciou no ajustes dos modelos para poder estimar os parâmetros genéticos de T. vulgaris, bem como utilizar o ajuste com covariáveis relacionadas a mortalidade das árvores vizinhas influenciou nas estimativas dos parâmetros genéticos para realizar a seleção dos melhores materiais genéticos de T. vulgaris. Foram selecionados 480 indivíduos com um tamanho efetivo de 107 indivíduos não consanguíneos e genótipos não relacionados, obtendo se um ganho de seleção de cerca de 15% na seleção baseada nos valores genéticos totais (EGV) e de cerca de 10% na seleção dos valores aditivos (EBV). A viabilidade de se realizar a seleção precoce foi confirmada através da correlação genética entre o IMA aos três anos de idade e o IMA aos 10 anos em que se obteve um valor igual a 90,12%.
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INFLUÊNCIA DA IDADE NA PROPORÇÃO DE CERNE E NA DENSIDADE DA MADEIRA DE Tectona grandis L.F
Autor: KEZIA RAGE CURVO
Palavras-chave: Densitometria de Raios X. Lenho de Transição. Cernificação.
Resumo:
A madeira de Tectona grandis se destaca no mercado mundial em razão de suas características estéticas e multiplicidade de aplicações. Os plantios de teca introduzidos no Brasil, fornecem ao mercado árvores com dimensões comerciais desejadas em um curto período, porém com maiores proporções de alburno e madeira juvenil quando comparadas a madeiras de teca de seu local de origem. O objetivo do presente trabalho é avaliar o efeito da idade na proporção de cerne e na densidade da madeira de teca. A madeira utilizada foi procedente de um plantio comercial, em que foram coletadas 12 árvores, de origem clonal e seminal das idades de 5, 10, 15 e 20 anos, das quais foram coletados discos nas regiões da base, meio e topo da árvore. Ao longo do fuste foram mensuradas as proporções de casca, alburno, cerne, medula e determinada a excentricidade da medula e densidade básica. Nos discos da base, foram obtidas baguetas diametrais para a análise da densidade aparente da madeira e demarcação do lenho de transição do lenho juvenil para adulto, por meio da técnica de densitometria de raios X. Houve aumento da porcentagem de cerne e diminuição na porcentagem de alburno e casca, conforme o aumento da idade das madeiras de teca. Os materiais clonais (5C e 10C) apresentaram os menores valores médios de excentricidade da medula. As madeiras deste estudo são classificadas como de densidade básica moderada e apresentam valor médio de 0,53 g.cm-³. Os perfis diametrais por densitometria de raio-X indicam o aumento de densidade aparente no sentido medula-casca, independentemente da idade avaliada. A madeira de 5 anos apresentou maior valor de densidade aparente e a partir dos 10 anos, houve uma tendência de aumento da densidade aparente conforme o aumento da idade das árvores. Em todas as idades avaliadas, a madeira é composta em sua maior parte por lenho juvenil e apenas os tratamentos de 15 e 20 anos apresentaram cerne com lenho adulto, com o lenho de transição a partir do 11º ano. Conclui-se que o plantio comercial avaliado necessita aumentar seu período de corte para que haja maior desenvolvimento do plantio e consequentemente aumente a valorização da madeira.
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MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE ESPÉCIES AMAZÔNICAS NA FLONA DO JAMARI, RO
Autor: LARISSA MUSTASSO
Palavras-chave: manejo de florestas nativas, função de densidade de probabilidade, espécies florestais amazônicas.
Resumo:
O manejo de florestas naturais deve ser realizado de tal forma que as espécies exploradas consigam recuperar o estoque que foi retirado durante a exploração, e para que seja garantido a continuidade da produção florestal. Para que isso aconteça de forma eficiente, muitos estudos devem ser realizados e a análise da distribuição diamétrica é ferramenta fundamental no planejamento, pois permite conhecer a estrutura da floresta e das espécies nela existente. Em florestas naturais inequiâneas, a distribuição diamétrica deve se comportar de forma decrescente, para indicar uma floresta balanceada e com alto potencial de autorregeneração. As funções de densidade probabilística são, atualmente, a melhor forma para descrever a estrutura diamétrica de povoamentos florestais, e diversas delas vêm sendo empregadas em estudos da área florestal. Nesse contexto, esse estudo objetivou avaliar o desempenho de funções de densidade probabilística para expressar a distribuição diamétrica de um fragmento florestal na Floresta Nacional do Jamari em Rondônia e de cinco espécies comerciais exploradas mediante Plano de Manejo Florestal na referida área. O estudo objetivou ainda, avaliar se a exploração madeireira provocou alterações na forma da distribuição diamétrica das espécies e da floresta como um todo, além de testar a aderência do melhor modelo selecionado no ajuste realizado anteriormente à exploração, para a modelagem da distribuição após a exploração. O banco de dados utilizado foi cedido pela empresa Amata, referente ao inventário florestal da área sob concessão florestal no ano de 2014. Foi realizado o ajuste de seis funções de densidade probabilística amplamente utilizadas no setor florestal sendo elas: Normal, Log-Normal, Gamma, Beta, Exponencial negativa e Weibull 3 parâmetros; e testado a aderência dos modelos pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (K-S) a 1% de significância. Os melhores modelos ajustados para o fragmento e para as espécies florestais foram selecionados com base no menor valor do D calculado para o teste de K-S. O melhor modelo para o fragmento florestal foi o Weibull 3P entretanto não apresentou aderência às frequências observadas, o pior modelo foi o exponencial negativo. Para a espécie Peltogyne paniculata a fdp Beta teve melhores resultados, entretanto também não apresentou aderências às frequências reais. O modelo de Gamma foi o melhor ajuste para a espécie Dinizia excelsa, e o modelo Normal o único a não apresentar aderência para essa espécie. Para a espécie Astronium lecointei, as fdp’s de Weibull 3P e Beta tiveram resultados próximos para o teste de aderência, sendo o segundo melhor para essa espécie. Couratari stellata teve os modelos Log-Normal e Weibull 3P como os melhores para estimar as frequências diamétricas dessa espécie, sendo o primeiro apresentando melhores resultados. A espécie Dipteryx odorata foi a que apresentou os melhores resultados para o teste de aderência tendo altos valores de significância, o modelo de Weibull 3P foi o melhor colocado seguido do modelo beta que apresentou resultados próximos para o teste de K-S. Todas as frequências estimadas pelos modelos após a exploração com os parâmetros iniciais e os novos parâmetros ajustados foram iguais estatisticamente entre si, não diferindo na utilização dos resultados no ponto de vista estatísticos.
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RELAÇÕES SOLO-VEGETAÇÃO DE FRAGMENTO
FLORESTAL URBANO NA CIDADE DE CUIABÁ, MATO GROSSO
Autor: MATHEUS
MARCOS XAVIER DE SOUZA
Palavras-chave: Florestas
urbanas. Mudanças climáticas. Conservação.
Resumo:
As florestas urbanas são ferramentas estratégicas para o controle
microclimático e mecanismos importantes para a conservação da biodiversidade.
Visando ampliar o conhecimento sobre esses ecossistemas, este estudo teve como
objetivo avaliar um remanescente de vegetação nativa na cidade de Cuiabá - MT,
caracterizando o componente arbóreo adulto e regenerante, e suas relações com
as características edáficas. A área de estudo é de aproximadamente 14 ha,
estratificada em “área seca” e “área úmida”. Foi realizado o inventário
florestal, com distribuição aleatória de 25 parcelas de 20 m x 20 m, onde foram
inventariados todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do solo (D1,30) > 5
cm. Para a regeneração, foram instaladas duas sub parcelas, uma de 5 m x 5 m
para indivíduos com D1,30 < 5 cm e altura > 1 m, e outra de 2 m x 2 m
para indivíduos com D1,30 < 5 cm e altura < 1 m. Em cada parcela, foi
realizada uma amostra composta de solo para a análise dos componentes físicos e
químicos em laboratório. O estimador de riqueza Bootstrap foi utilizado para a
análise da diversidade e de suficiência amostral. Foi realizado o cálculo da
estrutura horizontal, e as espécies foram classificadas quanto à síndrome de
dispersão e ao grupo ecológico. Os índices de Jaccard e Morisita foram
utilizados para a construção de dendrogramas de similaridade por parcela, e o
índice de espécies indicadoras (IndVal) foi calculado para obter as espécies
características dos ambientes observados. As variáveis do solo foram submetidas
a uma Análise dos Componentes Principais (ACP) para selecionar as variáveis com
alta representatividade, e em seguida uma Análise de Correspondência Canônica
(ACC) para verificar a relação das espécies com essas variáveis. Ao todo, foram
registradas 93 espécies no estrato adulto, com H’= 3,45 e J’= 0,76, e 70
espécies no regenerante, com H’= 3,54 e J’= 0,83. Os dendrogramas de
similaridade demonstraram a clara existência dos dois ambientes inicialmente
estratificados (área seca e úmida), em ambos os estratos avaliados. O IndVal
(%) apontou que o conjunto de espécies indicadoras é distinto entre os
estratos, indicando uma substituição de espécies que, associadas ao grupo
ecológico predominante (secundárias iniciais) e ao aumento de espécies
zoocóricas em relação às anemocóricas no estrato regenerante, permite concluir
que o fragmento está em estágio intermediário de sucessão em progressão. A ACP
indicou que as parcelas localizadas na área úmida tiveram maior valor de pH e
apresentaram maiores teores de Ca, Zn, Fe, enquanto as parcelas na área seca
não apresentam uma clara distinção, variando nos teores de K, B e matéria
orgânica. Na ACC, um conjunto de espécies que ocorreram exclusivamente na área
úmida teve forte relação com as variáveis analisadas. Em síntese, o fragmento
estudado apresenta alta variabilidade de habitat em função das características
edáficas, o que contribui para o desenvolvimento de comunidades distintas, e
isso refletiu em um ecossistema diverso, que remete à sua eficiência nos
serviços ecossistêmicos prestados e deve ser objeto de conservação e pesquisa a
longo prazo.
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BALANÇO DO DIÓXIDO DE CARBONO PELA EMISSÃO EM DUAS SITUAÇÕES DE
TRANSPORTE MADEIREIRO NA AMAZÔNIA: UNIMODAL E INTERMODAL
Autor: TAMIRES
LOUISE SANTOS LIMA
Palavras-chave: Logística
Florestal. Intermodalidade. Gases de Efeito Estufa. Sequestro de Carbono.
Transporte Rodoviário
Resumo:
Os produtos madeireiros são considerados um reservatório de carbono,
devido às árvores assimilarem esse componente à sua matéria durante seu
processo de desenvolvimento. Principalmente quando são atribuídos a usos que
perduram por anos, comum a produtos de madeira serrada. Entretanto, até que
esses sejam distribuídos a seus mercados consumidores, ocorre o amplo consumo
de energia pela queima de combustíveis fósseis e emissão de gases poluentes na
atmosfera, devido as longas distâncias percorridas. O transporte ocorre por uma
única ou mais modalidades: rodoviária, hidroviária (marítima, lacustre ou
fluvial), ferroviária, dutoviária ou aérea. Consequentemente, há de se
considerar que o estoque líquido de carbono é minimizado pelas atividades
emissoras. Essa problemática serviu de base para a realização deste trabalho, com
o objetivo de analisar o balanço da emissão de dióxido de carbono pelo
transporte florestal dos diferentes modais e o sequestro na madeira
transportada. O trabalho se estruturou na forma de dois artigos. O primeiro
avaliou o cenário das emissões pelo escoamento da madeira de uma Exploração de
Impacto Reduzido, em Rondônia, mediante rodovias e hidrovias em território
brasileiro e modal marítimo para o encaminhamento ao mercado externo. O segundo
artigo avaliou as emissões do transporte inteiramente rodoviário para
escoamento da madeira de uma exploração de impacto reduzido no Mato Grosso até
as cidades brasileiras consumidoras. Para o cálculo do carbono previamente
fixado nas árvores e estocado na madeira foi calculada a massa seca, equivalente
a biomassa; e então os teores de carbono e dióxido de carbono médios para
madeira amazônica, como descrito em literaturas pesquisadas. Obteve-se,
portanto, o total de dióxido de carbono nas cargas transportadas entre áreas de
manejo florestal e serrarias e até os mercados consumidores. Foram utilizadas
equações para cálculo das emissões pelo transporte, utilizando fatores de
emissão equivalente ao modal do trecho, a distância percorrida e o peso da
carga. No artigo I, o modal rodoviário, com emissão de 4.665,26 tCO2 em
distância máxima de transporte de 7.086,1 km percorridos foi mais poluente do
que o hidroviário e marítimo, emissores de 2.715,94 tCO2 em 41.304 km juntos. A
relação da emissão de CO2 ao estoque total nas toras transportadas foi de
19,8%. No artigo II, foram 2.211,35 tCO2 emitidos em 39.516,8 km de
deslocamentos entre área de manejo florestal e serraria e as sete cidades
brasileiras que receberam a madeira serrada. Dessa maneira, a emissão pelos
veículos de transporte equivale a 15,46% do estoque de CO2 na madeira. Conclui-se
que para os dois cenários analisados, o transporte no geral, não reduziu todo o
estoque líquido de carbono presente na madeira explorada, havendo um balanço
positivo, e o modal rodoviário é consideravelmente mais poluente do que o escoamento
hidroviário.
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AVALIAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NA REGIÃO DO ALTO TELES PIRES
Autor:
Palavras-chave: Cerrado. Sistemas Agroflorestais. Espécies Nativas.
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi analisar a viabilidade econômica e a eficiência técnica da recuperação de uma área degradada do cerrado com uso intensivo do solo intercalando a cultura da soja com espécies florestais nativas, caracterizando-se por uma integração lavoura, pecuária e floresta em recuperação. O estado de Mato Grosso caracteriza-se como grande exportador de commodities no Brasil, assim, grandes áreas de vegetação nativa dão espaço para o cultivo de lavouras, florestas plantadas e a criação pecuária. Apesar da eficiência tecnológica e da qualidade aplicada na agricultura moderna, grande parte da sua vegetação nativa vem sofrendo supressão devido essa expansão, aumentando os índices de desmatamento. Porém, a busca pela regularização ambiental através do cadastro ambiental rural (SIMCar) vem crescendo, e com isso crescem também as áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente a serem recuperadas. Dessa forma o desenvolvimento de uma metodologia eficaz para recuperar áreas degradadas que possibilite o retorno financeiro ao produtor rural, utilizando-se de culturas anuais e perenes, em um sistema de uso intensivo do solo com manejo mecanizado, é importante para manutenção dos serviços ecossistêmicos e garantia de subsistência do produtor. Em uma área de aproximadamente um hectare foram consorciadas linhas de mudas florestais compostas de nove espécies nativas, totalizando trinta e seis mudas por linha, quatro linhas por tratamento sendo um total de cento e quarenta e quatro mudas distribuídas igualmente em um sistema agroflorestal, entre cultivares agrícolas (soja) e linhas testemunha sem nenhum tipo de consórcio. Foram medidos, ao longo de doze meses, parâmetros de mortalidade, altura, diâmetro do coleto, análises de solo antes e no final do experimento e a viabilidade econômica do consórcio com as cultivares agrícolas. Os resultados demostraram o retorno financeiro positivo das culturas agrícolas, permitindo mitigar os custos com a implementação e manutenção das mudas florestais para a recuperação da área degradada. Mostraram também a melhoria dos parâmetros do solo, no sistema consorciado e no agroflorestal, comparando-se o antes e o depois das análises. E possibilitaram reconhecer as espécies que se desenvolveram melhor entre os tratamentos com menores índices de mortalidade e maior crescimento. Percebeu-se melhor desenvolvimento das mudas inseridas no sistema agroflorestal e consorciadas com soja e a cobertura do solo nos sistemas integrados como parâmetro de recuperação de área degradada foi eficiente, evitando solo exposto e invasão de espécies indesejadas de alta competitividade.
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