2010
MESTRADO
OCORRÊNCIA, SINECOLOGIA DE Glycaspis brimblecombei (Moore, 1964)
(Hemiptera: Psyllidae) E SEUS INIMIGOS NATURAIS EM Eucalyptus spp. NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ-MT
Autor: ALEX
LIMA DA SILVA
Palavras-chave: psilídeo-de-concha,
eucalipto, praga florestal
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo
relatar a ocorrência e realizar estudos sobre a sinecologia de Glycaspis brimblecombei (Moore, 1964) e
inimigos naturais em povoamentos florestais de Eucalyptus spp. na
Fazenda Jardim, localizada no município de Cuiabá-MT. No estado de
Mato Grosso, Glycaspis brimblecombei
foi constatado pela primeira vez no ano de 2006 no híbrido “Urograndis” (Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis) em Primavera do
Leste, e atualmente encontra-se disseminada em Santa Rita do Trivelato,
Cuiabá, Várzea Grande, Dom Aquino, Jaciara e Itiquira. Na Fazenda Jardim,
no período de 11 de Junho de 2008 a 19 de Julho de 2009, realizaram-se
coletas do Glycaspis brimblecombei e
de seus inimigos naturais através de armadilhas adesivas de cor amarela
e coletas de folhas e ramos das plantas nas alturas de 2m e 4m em
cinco talhões, reflorestados com a espécie Eucalyptus camaldulensis e
os clones “GG100” (Eucalyptus
urophylla X Eucalyptus grandis),
“MG1277” (Eucalyptus urophylla X
Eucalyptus camaldulensis) e os
híbridos “Urocan” (Eucalyptus
urophylla X Eucalyptus camaldulensis)
e “Urograndis” (Eucalyptus urophylla
X Eucalyptus grandis) . Foram
determinadas a flutuação populacional da espécie praga e dos seus inimigos
naturais, correlacionando-se com a temperatura máxima, mínima, média,
umidade relativa e com a precipitação. Também foi realizado o teste de
Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade, para verificar a maior
ocorrência do psilídeo nas espécies de eucaliptos estudadas, nas
localizações do ataque nos talhões, nas quantidades de indivíduos nas
alturas de 2m e 4m. A distribuição espacial da praga e de seus inimigos
naturais foi calculado pelo Índice de Morisita. A flutuação populacional
da espécie Glycaspis brimblecombei
apresentou maior ocorrência de indivíduos no período da seca com
correlação diretamente proporcional a temperatura máxima e inversamente
proporcional à umidade relativa, apresentando maiores números de
indivíduos nos meses de agosto e setembro de 2008. O parasitóide Psyllaephagus bliteus e os predadores
encontrados não apresentaram correlação com as variáveis meteorológicas.
Nas alturas de 2m e 4m não apresentaram diferenças significativas
na ocorrência do psilídeo e não houveram diferenças
estatísticas significativas quanto às localizações das armadilhas adesivas
dispostas nos talhões durante os 14 meses de estudo. Durante o período de
maior ocorrência de indivíduos as espécies Eucalyptus camaldulensis e o
clone MG1277 (Eucalyptus urophylla
X Eucalyptus camaldulensis) foram
às espécies que tiveram as maiores quantidades de indivíduos do psilídeo
e o Clone GG100 com a menor quantidade de indivíduos. A população
de Glycaspis brimblecombei apresentou distribuição agregada
independente da espécie de Eucalyptus
spp.. As populações de Psyllaephagus
bliteus e dos predadores apresentaram dispersão agregada em todas as
espécies de Eucalyptus spp.
estudadas.
Download: Clique aqui para realizar o download
FLORÍSTICA
E ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO DE CERRADO SENSU STRICTO EM TERRA INDÍGENA NO NOROESTE
DO ESTADO DE MATO GROSSO
Autor: EDILÉIA
PATRICIA DA SILVEIRA
Palavras-chave: florística,
estrutura, cerrado, terra indígena
Resumo:
O
estudo foi realizado na Terra Indígena Utiariti, município de Campo Novo do
Parecis e Sapezal, se consistiu no levantamento da composição florística e
análise da estrutura de Cerrado sensu stricto utilizando-se o método de
parcelas de área fixa com dimensões de 20 x 50m, totalizando 20 parcelas com
2,0 ha de área amostrada. A suficiência amostral deu-se através da curva
espécies x área. Foram medidos todos os indivíduos com o diâmetro altura do
solo (DAS) 7 5 cm, sendo identificadas no levantamento florístico 186 espécies
distribuídas em 63 famílias e no levantamento estrutural 84 espécies
pertencentes a 37 famílias expressando a riqueza do componente arbóreo. Os
índices de Shannon-Wienner foi de 3,58 nats/ind. e de Pielou foi de 0,81 que
refletem o grau de conservação da vegetação. O número total de indivíduos amostrados
foi de 1.696, sendo as famílias Vochysiaceae e Leguminosae de maior valor de
importância. A espécie Qualea parviflora
foi a mais abundante dentro da comunidade amostrada, com 258 indivíduos
correspondendo a 15% do total de indivíduos amostrados. Em face do conhecimento
dos recursos, é importante para a população local, o desenvolvimento de
programas de conservação da referida diversidade, com a participação efetiva
dos atores locais na gestão dos seus recursos naturais.
Download: Clique aqui para realizar o download
ENTOMOFAUNA ASSOCIADA À Ficus benjamina L. (MORACEAE) NO
MUNICÍPIO DE CUIABÁ, ESTADO DE MATO GROSSO
Autor: ÉDINA
GOMES DA SILVA
Palavras-chave: arborização
urbana, danos de insetos, pragas urbanas, Figueira-benjamim
Resumo:
Este estudo
buscou determinar e identificar os principais insetos associados a Ficus benjamina L. (Moraceae), avaliando
interações e possíveis danos na arborização urbana do município de Cuiabá,
estado de Mato Grosso. Ficus
benjamina é uma espécie exótica, difundida em todo estado de Mato
Grosso, amplamente desejada pelos cidadãos para plantio em vias públicas.
A coleta de insetos foi realizada durante o período de 12 meses em 4 áreas
do perímetro urbano, sendo realizado levantamento quinzenal das árvores marcadas.
Aplicou-se o índice de Constância para as espécies coletadas. Nas quatro
áreas amostradas foram identificadas espécies das ordens Coleoptera,
Hymenoptera, Isoptera, Lepidoptera e Thysanoptera. No total ocorreram 36
espécies, tendo Hymenoptera com 58,33%, Coleoptera com 22,22%,
Thysanoptera com 8,33%, Lepidoptera e Isoptera com 5,55% cada, conforme
figura 2. As áreas 1 e 3 foram as mais diversificadas, com 24 e 25
espécies cada, enquanto as áreas 2 e 4 foram as menos representativas
ambas com 18 e 17 espécies respectivamente. A ordem Hymenoptera com 16
gêneros e 22 espécies foi a mais representativa. A família Formicidae com
21 espécies foi a mais importante e o gênero Camponotus com seis
espécies foi o mais representativo. As espécies Brachymyrmex patagonicus, Solenopsis invicta, Camponotus
novogranadensis, Camponotus crassus, Pheidole flavens, Androthrips
ramachandrai e Gynaikothrips uzeli (Thysanoptera) foram comuns aos
quatro ambientes amostrados. Registra-se que Androthrips ramachandrai e Gynaikothrips uzeli
foram constatadas pela primeira vez no Brasil em Ficus benjamina. Nenhuma espécie ocorreu como constante nos
quatro ambientes estudados, indicando que variação nas condições
ambientais pode ter afetado de maneira diferenciada as espécies. A arquitetura
e idade das árvores, poluição do ar causado por veículos automotores,
presença de lixo doméstico e disposição das lixeiras podem ter
influenciado na dinâmica das espécies ao longo do período de coletas.
Download: Clique aqui para realizar o download
USO DE LODO DE CURTUME EM EUCALIPTO
E SEU EFEITO NO CRESCIMENTO DE MUDAS E NOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM CAMBISSOLO
Autor: ERNANI LOPES POSSATO
Palavras-chave: Resíduo
industrial; fertilizante orgânico; cromo
Resumo:
O processo de curtimento do couro
gera resíduos com potencial de uso como corretivo e fertilizante, no
entanto, alguns de seus constituintes são tóxicos quando presentes em
elevado teor no solo, o que limita sua utilização nos sistemas de
produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e os teores
de N, P, K, Ca, Mg, Na e Cr em clones de Eucalyptus urophylla e possíveis alterações nos atributos químicos
de um Cambissolo Húmico após a adição de doses de lodo de curtume (LCT).
O experimento foi realizado em casa de vegetação, no período de março
a julho de 2009. Os tratamentos consistiram da adição de doses de lodo
de curtume (0; 3; 6; 9 e 12 Mg ha-1) ao solo, o qual recebeu de forma complementar
calcário e adubação NPK em dose única. O aumento da dose do LCT
proporcionou o aumento na altura em até 11,5% em relação à testemunha. A
produção de massa seca das raízes decresceu da testemunha para a maior
dose 12 Mg ha-1, em média, 28,3%. A condutividade elétrica, relação de
adsorção de sódio e percentagem de sódio trocável, relacionados com a
salinidade do solo, aumentou com o incremento das doses do lodo de
curtume, porém, os valores obtidos ficaram abaixo dos níveis salinos.
Verificou-se que as doses de LCT não influenciaram o teor de P no solo,
enquanto os teores de Ca, Mg, K e Na no solo aumentaram. Os teores de N, K
e Na, na parte aérea e nas raízes, e de Ca nas raízes, aumentaram, e o
teor de Mg na parte aérea diminui com as doses de LCT. O teor de Cr
solúvel, extraído pela água, decresceu linearmente com o aumento nas doses
de LCT, correlacionando-se com o pH e CTC efetiva do solo. As plantas
de eucalipto, em todos os tratamentos, continham o Cr somente no sistema radicular,
sendo que, quanto maior a dose, maior o teor do metal nas raízes.
Download: Clique aqui para realizar o download
USO DO LODO DE CALEIRO EM MUDAS DE
PINHO-CUIABANO
Autor: FRANCIS
LÍVIO CORRÊA QUEIROZ
Palavras-chave: Schizolobium amazonicum; Características
Morfológicas; Nutrição mineral
Resumo:
Objetivou-se
neste trabalho avaliar a influência da adição de lodo de caleiro no crescimento
de mudas de Pinho-cuiabano. O estudo foi desenvolvido em casa de vegetação da
FAMEV/UFMT, município de Cuiabá/MT. O delineamento inteiramente casualizado,
com cinco repetições, e seis tratamentos (0,0 g kg-1 + Adubação convencional;
1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 g kg-1 de massa do substrato comercial + Adubação
convencional + lodo do caleiro). As variáveis avaliadas foram: altura; diâmetro
do colo; massa da matéria da seca da parte aérea; massa da matéria seca da
raiz; relação altura pelo diâmetro do colo; relação da massa da matéria seca da
parte aérea pela massa de matéria seca da raiz; Índice de Qualidade de Dickson
(IQD); a composição química dos substratos; e a concentração de macronutrientes
no tecido vegetal. O lodo de caleiro é uma alternativa viável tecnicamente como
fertilizante e condicionador, para a produção de mudas de Pinho-cuiabano.
Considerando que: O uso do lodo de caleiro na produção de mudas de
Pinho-cuiabano alterou as características morfológicas das mudas; e que a
disponibilidade de nutrientes no substrato e seus teores na parte aérea e
raízes das mudas foram afetados pelo uso de lodo de caleiro.
Download: Clique aqui para realizar o download
OCORRÊNCIA E DINÂMICA POPULACIONAL
DE SCOLYTIDAE, BOSTRICHIDAE E PLATYPODIDAE EM POVOAMENTOS DE EUCALIPTOS E
FRAGMENTO DE CERRADO, NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MT
Autor: JOSÉ
RENATO MAURÍCIO DA ROCHA
Palavras-chave: Coleobrocas,
Eucalyptus, Cerrado.
Resumo:
As
coleobrocas das famílias Bostrichidae, Scolytidae e Platypodidadae participam
do processo de decomposição da madeira na natureza, mas são potencialmente
prejudiciais aos plantios homogêneos. O estudo da diversidade destes insetos
revela o comportamento de sua comunidade em ambientes naturais e reflorestados,
permitindo desta forma identificar as espécies mais ou menos predominantes
nestes ambientes. Este trabalho foi realizado na fazenda Mutuca, propriedade da
empresa Sadia Frigobrás Indústria e Comércio S.A, no período de abril de 2008 a
março de 2009. Foram utilizadas 24 armadilhas de impacto iscadas com etanol,
sendo seis armadilhas por ambiente (três talhões de eucaliptos e um fragmento
de cerrado), e em coletas quinzenais. Os exemplares coletados foram
identificados e contados nos Laboratórios de Proteção Florestal da UFMT e UFPR.
Foram coletados 4.645 indivíduos, distribuídos em 31 espécies, sendo Scolytidae
a mais diversificada com 24 (77,42%) espécies, e a mais abundante com 3.503
(75,41%) indivíduos coletados. No talhão de Urograndis foi coletada uma maior
diversidade de coleobrocas (28 espécies), enquanto que no talhão de Eucalyptus camaldulensis, foi coletada
maior quantidade de indivíduos: 1.498 (32,25%). Na análise faunística Xyleborus affinis e Xyleborus ferrugineus
ocorreram como dominantes, muito abundantes, muito frequentes e constantes, em
todos os ambientes amostrados. Oito das dez espécies analisadas no estudo de
flutuação populacional produziram picos populacionais somente durante a estação
de seca. Das espécies avaliadas no estudo de correlação com fatores
meteorológicos seis espécies tiveram correlação com pelo menos um fator
meteorológico. No ambiente de cerrado observou-se os menores índices de
Equitabilidade e de Shannon-Weaver, enquanto que em Urograndis constatou-se os
maiores índices de Margalef e de Shannon-Weaver. O teste de médias de
Scott-Knot ressaltou a importância quantitativa das espécies P. cavipennis, X.
affinis e X. ferrugineus; dos talhões de E. camaldulensis e de Urocam; e da
estação de seca.
Download: Clique aqui para realizar o download
BIOSSÓLIDO COMO SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TIMBURI
Autor: KELLY
DAYANA BENEDET MAAS
Palavras-chave: biossólido,
substrato comercial, Enterolobium
contortisiliquun
Resumo:
O
presente trabalho teve como objetivo avaliar o uso de biossólido na produção da
espécie florestal Timburi (Enterolobium contortisiliquun (Vell.) Morong).
Inicialmente foram realizadas análises dos atributos parasitológicos do
biossólido, posteriormente foram feitas a caracterização física (umidade,
macroporosidade, microporosidadede, porosidade total, capacidade máxima de
retenção de água, densidade aparente, hidrofobicidade e granulometria) e
química (teores totais de macro e micronutrientes, pH e condutividade elétrica)
do substrato comercial Plantmax® e das misturas estabelecidas. O delineamento
foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições,
composto por cinco mudas. As misturas foram compostas de cinco tratamentos: T1
= 100% substrato comercial (testemunha); T2 = 15% de biossólido + 85% substrato
comercial; T3 = 30% de biossólido + 70% substrato comercial; T4 = 45% de
biossólido + 55% substrato comercial; T5 = 60% de biossólido + 40% substrato
comercial. Foram feitas avaliações morfológicas: altura da planta; diâmetro do
caule; comprimento da raiz; lançamento foliar; massa seca da parte aérea; massa
seca da raiz; massa seca total; relação massa seca da parte aérea/massa seca da
raiz; relação altura/diâmetro do caule; relação altura/massa seca da parte
aérea e o índice de qualidade de Dickson; análise química da parte aérea e
radicular. Com as doses utilizadas não foi possível estimar a quantidade
adequada de biossólido para o máximo desenvolvimento das mudas, mas o uso do
biossólido favoreceu o crescimento das plantas ocorrendo a variação nos teores
de nutrientes nas mudas de Timburi de acordo com as doses de biossólido. Os
tratamentos com 45% de biossólido + 55% substrato comercial e com 60% de
biossólido + 40% substrato comercial proporcionaram as melhores médias do
índice de qualidade de desenvolvimento.
Download: Clique aqui para realizar o download
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
PONDERADA DE IMPACTO AMBIENTAL DO NOVO RURAL EM ASSENTAMENTOS RURAIS NO ESTADO
DO MATO GROSSO.
Autor: MARCO
ANTONIO VIEIRA MORAIS
Palavras-chave: Campo
Verde, Confresa, Reforma Agrária, Embrapa, Agricultura Familiar
Resumo:
Os
assentamentos da Reforma Agrária ganharam destaque como objeto de estudo
acadêmico a partir de 1990. Este trabalho objetivou verificar a aplicabilidade,
possíveis restrições, adequações e ajustes no Sistema de Avaliação Ponderada de
Impacto Ambiental (APOIA)-Novo Rural para aplicação do mesmo em assentamentos
rurais da Reforma Agrária. Os dados foram obtidos em sete propriedades
localizadas estado de Mato Grosso, sendo três no assentamento Santo Antônio da
Fartura, no município de Campo Verde e quatro no projeto do Assentamento
Xavante, no município de Confresa. Para a coleta de dados foi utilizada uma
entrevista estruturada com base no Sistema APOIA Novo Rural, análises
laboratoriais de solos e água. Após os ajustes efetuados nas funções para o
cálculo dos índices de impacto ambiental, o Sistema APOIA Novo Rural mostrou
ser eficaz e de fácil aplicação junto aos estabelecimentos de agricultura
familiar em projetos de assentamento rural da Reforma Agrária. Os resultados
demonstram que o Sistema APOIA Novo Rural é uma ferramenta flexível de análise
e síntese crítica para uma gestão ambiental aplicável aos estabelecimentos dos
assentados. Os índices de impacto ambiental das sete propriedades avaliadas
demonstram que não há comprometimento da qualidade ambiental por parte de
nenhuma das atividades desenvolvidas nos assentamentos de Reforma Agrária
estudados. A dimensão gestão e administração e os indicadores que a compõem
revelaram serem eles os pontos críticos no desempenho ambiental das atividades
desenvolvidas nas propriedades de assentamento rural. A existência de uma única
linha de referência limita a interpretação do impacto ambiental causado.
Download: Clique aqui para realizar o download
PRODUÇÃO DE SERRAPILHEIRA,
CONCENTRAÇÃO E ACÚMULO DE NUTRIENTES EM POVOAMENTOS DE TECA
Autor: TANIA
DE FÁTIMA DE DEUS ROSA
Palavras-chave: decomposição,
ciclagem, Tectona grandis
Resumo:
O
estudo da serrapilheira como parte da ciclagem de nutrientes é muito importante
para conhecer os ecossistemas florestais. O presente estudo teve como objetivos
estimar a produção, a taxa de decomposição, o tempo médio de renovação e
decomposição da serrapilheira, a concentração e o acúmulo de nutrientes em
povoamentos da espécie Tectona grandis
Linn. f. (teca). O estudo foi realizado em povoamentos de teca localizados no
município de Nossa Senhora do Livramento – MT. Para as coletas da
serrapilheira, foi utilizada uma área de 1 (um) ha em cada talhão, onde foram
colocados, aleatoriamente, 20 coletores de madeira suspensos e vazados, com
área de 0, 64 m2. O material vegetal depositado nos coletores foi recolhido a
cada 30 dias, durante 12 meses, e levado ao laboratório onde foi separado em folhas,
ramos e miscelânea, que depois de secos foram pesados e moídos para posterior
análise química. A serrapilheira produzida nos talhões com sete, seis e cinco
anos de idade foi respectivamente 7.280, 6.739 e 6.271 kg ha-1. As folhas
representaram 86% do total de serrapilheira depositada, os ramos, 4%, e as
miscelâneas, 10%. As constantes de decomposição da serrapilheira (K) nas
árvores com cinco, seis e sete anos de idade foram, respectivamente, de 0,54,
0,60 e 0,58. Para que ocorresse a decomposição de 50% da serrapilheira, o tempo
médio estimado foi de 1,28 anos (467 dias), 1,15 anos (419 dias) e 1,19 anos
(434 dias) para as árvores com cinco, seis e sete anos, respectivamente. Para a
decomposição de 95% da serrapilheira, o tempo médio estimado foi de 5,53 anos
(2018 dias), 5,00 anos (1825 dias) e 5,14 anos (1876 dias) para a mesma
sequência das idades. A quantidade de nutrientes depositada pela serrapilheira
foi maior para as plantas com sete anos, seguida pelas de cinco e seis anos. A
ordem de contribuição absoluta dos nutrientes e do seu acúmulo para as plantas
foi igual em todas as idades: Ca>N>K>Mg>P>S.
Download: Clique aqui para realizar o download