2008
MESTRADO
A INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DA GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS NA
COMUNIDADE RURAL CARANDÁ MOITA GRANDE, EM NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, MT.
Autor: CARLOS
ALBERTO SIMÕES DE ARRUDA
Palavras-chave:
Resumo:
Este estudo
teve como objetivo avaliar a percepção e a utilização dos recursos
naturais pelos moradores da comunidade Carandá Moita Grande em Nossa
Senhora do Livramento, Mato Grosso. O estudo foi desenvolvido usando a
escala de adição de Likert na avaliação da importância de atributos
referentes à gestão e percepção ambiental, complementado de um
questionário individual. Analisou a percepção do ambiente por parte dos
moradores da comunidade, essas avaliações foram analisadas para verificar
se a informação existente estava sendo utilizada para beneficio da
comunidade e se existia a necessidade de repassar informações, analisa a
gestão dos recursos ambientais na focalizando a geração de renda e
alternativas de melhoria da gestão a curto médio e longo prazo. Discute o
turismo rural e a agricultura familiar como possibilidade do
desenvolvimento local, sugere usar de maneira eficiente e de formas
alternativa os recursos ambientais existentes através da agricultura
orgânica, do artesanato, agregando valores a produtos naturais, a produção
existente e organizar o setor. No trabalho foi identificado pouco
intercambio de informação entre as duas estratégias, fator que com certeza
demonstra as reais necessidades de estudo e planejamento que possa aportar
e melhor desenvolver o rural distribuindo renda e qualidade de vida das
pessoas que ali residem e exercem influência direta na racionalidade do
uso dos recursos ambientais. Sugeriu-se alternativas para o
desenvolvimento local para a comunidade trabalhada.
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DETERMINAÇÃO DE UNIDADES DE GESTÃO EM FLORESTA NATURAL, NO
MUNICÍPIO DE JUÍNA, MATO GROSSO
Autor: CLEIDE REGINA DE ARRUDA
Palavras-chave: manejo
florestal; análise multivariada; estratificação; gestão
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho,
embasamento teórico científico para determinação de unidades de gestão em uma
área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, ainda não explorada,
utilizando-se das técnicas de análises
de agrupamento e discriminante para a classificação de
estoques volumétricos. O estudo foi realizado com dados de um levantamento
censitário da área de manejo florestal (AMF) do “Imóvel do Sabedot” com 98
hectares, situada no Município de Juína, Estado de Mato Grosso. O manejo
florestal é a principal atividade econômica que mais possibilita a
manutenção da cobertura florestal natural. Os planos de manejo florestal
sustentável (PMFS) na Amazônia Legal, compreendem unidades de manejo
florestal (UMF), contíguas ou não,
desde que localizadas em um único Estado. As UMF’s são subdivididas em
unidades de produção anual (UPA) destinadas à exploração em um ano; e
estas podem ser subdivididas em unidades de trabalho (UT), que compreendem
subdivisões operacionais das UPA’s. Nas últimas décadas, as pesquisas em
manejo florestal foram orientadas para reduzir os impactos da exploração
sobre a floresta remanescente. Dentre as técnicas
estatísticas multivariadas, as técnicas de análises de agrupamento e
discriminante são as de maior viabilidade para a obtenção de unidades
homogêneas de manejo de florestas naturais heterogêneas e multiâneas, seja
para fins de exploração comercial, seja para fins de manejo florestal para
produção sustentada. O manejo de sítios específicos está fundamentado na
inclusão da variabilidade espacial e temporal dos fatores de produção e da
própria produtividade da floresta, o que possibilita intervenções
localizadas. Assim, a definição de sítios homogêneos em florestas naturais
se torna uma das estratégias de intervenção florestal para o modelo
silvicultural adotado pelo plano de manejo florestal.
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DINÂMICA E PROGNOSE DA PRODUÇÃO DE UMA FLORESTA DE CONTATO
OMBRÓFILA ABERTA/ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
Autor: CHIRLE
COLPINI
Palavras-chave:
Resumo:
A abordagem
deste estudo foi centrada no estudo da dinâmica e prognose da produção de
uma floresta de contato ombrófila aberta/estacional
semidecidual localizada na Estação Experimental Pedro Nonato da Conceição,
da Universidade Federal de Mato Grosso/Tecanorte Empreendimentos
Florestais Ltda., no Município de Marcelândia, região nordeste do Estado
de Mato Grosso. Na área, foram implantadas 74 parcelas de 2500 m² cada. As
avaliações foram realizadas em 2001, 2003 e 2007. No ano de 2002, cinco
parcelas das 74 sofreram exploração. No Capítulo I avaliou-se as mudanças
ocorridas na composição florística, nas parcelas exploradas e não
exploradas, nos três inventários realizados. Adicionalmente, calculou-se
os índices de Shannon-Wiener, Equabilidade e o Quociente de mistura de
Jentsch. Verificou-se que a exploração florestal não demonstrou evidências
de ocasionar mudanças na composição florística da floresta pois o número
de indivíduos, as principais famílias e gêneros, índices de diversidade de
Shannon e equabilidade tanto da área explorada quanto da área não
explorada são praticamente os mesmos. No Capítulo II foi quantificado o
incremento em diâmetro, área basal e volume, além do ingresso, mortalidade
e sobrevivência das espécies de forma particularizada da área explorada e
não explorada e do uso madeireiro das espécies baseados no comércio da
região. Considerando o período de seis anos, o incremento periódico em
diâmetro para a área não explorada e explorada foi respectivamente: 0,34
cm e 0,35cm; o incremento periódico em área basal para a área não
explorada e explorada: 0,22 m²/ha e 0,29 m²/ha; o incremento em
volume para a área não explorada e explorada: 2,11 m³ /ha e 2,70 m³ /ha.
Os valores médios para as taxas de mortalidade e ingresso foram: 0,78% e
0,30% para área não explorada e 1,14% e 0,21% para área explorada. As
taxas de sobrevivência das duas áreas estudadas manteve o mesmo
comportamento, a grande maioria das espécies apresentaram valores
superiores a 80%. No Capítulo III realizou-se a prognose da estrutura
diamétrica e da produção baseada no número de indivíduos prognosticados
pela matriz de transição. Constatou-se que o recrutamento foi maior na
segunda classe de diâmetro, representando 60,53% e que as árvores têm
maiores probabilidades de permanecerem na mesma classe. A metodologia
aplicada permitiu realizar a projeção do número de árvores distribuídas em
classes de diâmetro e predizer a produção da floresta em volume, área
basal e determinar o ciclo de corte.
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CARBONO ORGÂNICO NAS FRAÇÕES
GRANULOMÉTRICAS E HÚMICAS EM SOLOS DE DIFERENTES TEXTURAS SOB FLORESTA DA
REGIÃO NOROESTE MATOGROSSENSE
Autor: GISELE
CRISTINA DE CASTRO
Palavras-chave: Fracionamento
físico e químico, matéria orgânica, granulometria do solo
Resumo:
Com o
objetivo de avaliar o teor de carbono orgânico e do nitrogênio total das
frações granulométricas e húmicas de solos sob floresta foram
coletadas amostras de solo em diferentes pontos amostrais de cinco
quadrantes, nas profundidades de 0-20, 20-40, 40-60 e 60-100 cm. As
amostras de solos foram secas e tamizadas em peneira de 2,0 mm para em
seguida serem submetidas ao fracionamento físico granulométrico e químico.
As frações físicas granulométricas maior e menor que 53 ?m foram obtidas
ao dispersar as amostras por meio de ultrasom, enquanto que as frações
húmicas (ácido fúlvico, ácido húmico e humina) foram obtidas com base na
solubilidade por meio de extração alcalina. Obtida as frações, o teor de
carbono orgânico foi determinado pela digestão sulfocrômica a quente
seguida de titulação com sulfato ferroso amoniacal enquanto que o
nitrogênio foi obtido pela digestão de uma mistura digestora seguida de
destilação em semi-microdestilador e titulação. Os teores de carbono
orgânico (CO) e nitrogênio total (NT) foram maiores, de forma gera,l na
fração < 53 ?m para todos os solos independente da textura. Em relação
às substancias húmicas (SHs), a fração ácido húmico (FAH) teve o maior
teor de carbono e a fração humina (FHUM) teve o menor teor. A relação
extrato alcalino (EA/HUM) variou de 22,09 a 24,76 g Kg-1 indicando
predomínio da Fração Humica (FHum) na camada superficial.
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DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Ficus maxima Mill. EM REFLORESTAMENTO
PURO E MISTO EM COTRIGUAÇU/MT
Autor: JOSÉ VESPASIANO LISBOA
ASSUMPÇÃO
Palavras-chave: crescimento
e incremento, espécie nativa plantada, plantios mistos
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo
avaliar o desenvolvimento inicial do Ficus maxima Mill. em reflorestamento
com cinco anos de idade, com densidade de 6 m x 3 m, sob condições de
plantio puro e misto. A área do estudo está localizada na fazenda São
Nicolau, município de Cotriguaçu, Estado de Mato Grosso. Os dados que
embasaram a pesquisa são oriundos de uma medição de 42 parcelas de 20 m x
50 m (1.000 m2), instaladas ao acaso na área de 478 ha do plantio onde
foram medidos o diâmetro a altura do peito e altura total, e da cubagem
pelo método de Smallian de 30 árvores. Foram selecionados e ajustados por
regressão pelo método dos mínimos quadrados modelos hipsométricos e
volumétricos para a determinação do volume das árvores individuais. Dos
modelos testados para relação hipsométrica e de volume, os modelos que
apresentaram melhor ajuste foram o de Curtis: 
     ï£ ï£« = +
- dap LnHt 1 3,178122 8,15104* e Schumacher- Hall: LnV
= -9,65786 + (1,930113* Lndap)+ (0,894998* LnHt), respectivamente.
As análises estatísticas indicaram que não houve diferenças nos
parâmetros dendrométricos nas condições de espaçamento do plantio. De
acordo com os resultados obtidos e as considerações levantadas, pode-se
concluir que, apesar do alto índice de mortalidade da Ficus maxima Mill.
nas condições do plantio, o desenvolvimento inicial da espécie apresentou
resultados satisfatório quando comparado ao incremento volumétrico médio
anual das espécies em florestas naturais. A espécie mostra-se promissora
para o uso em reflorestamento.
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CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE REFLORESTAMENTOS MISTOS USANDO ANÁLISE
MULTIVARIADA, EM COTRIGUAÇU-MT
Autor: LUCIANE MARIA DA SILVA
Palavras-chave: armazenamento
de carbono, parâmetros biofísicos, análise multivariada
Resumo:
Este trabalho buscou caracterizar a
estrutura do povoamento misto com espécies nativas e exótica para
armazenamento de carbono da Fazenda São Nicolau com a aplicabilidade da
análise quantitativa da técnica estatística multivariada de dados. Essa
caracterização intentou visualizar a da dinâmica das espécies nos plantios
do reflorestamento heterogêneo da Peugeot, para fins de seqüestro de
carbono. A área da pesquisa, localizada na Fazenda São Nicolau, no
município de Cotriguaçu, engloba a região amazônica do Estado de Mato
Grosso. A Fazenda pertencente ao Grupo PSA Peugeot Citroen, está
sob gestão da ONF Brasil. O projeto Poço de Carbono da Peugeot, dentre
outros, tem como objetivo ampliar os estudos a cerca da fixação de carbono
em plantios realizados na região da amazônia meridional. Os dados para
a realização deste estudo são provenientes dos plantios realizados na
área desde 1999, levantados anualmente pelo inventário florestal contínuo.
Adotou-se como critério de inclusão talhões com sobrevivência acima de 40%
das espécies inicialmente plantadas, dos 85 talhões foram alocados 300
pontos amostrais, totalizando 38.509 indivíduos. Destes, 20.727 indivíduos
foram analisados em 62 talhões. Analisou-se a matriz dos paramêtros, após
fez-se a padronização das variáveis, os agrupamentos com o uso da
classificação multivariada. A análise discriminante apresentou
probabilidades de 0,960; 0,933 e 1,00, respectivamente nas classes
dendrométricas dos grupos I, II e III. Na análise dos componentes
principais a hierarquização indicou nove variáveis respondendo por 98,5%
da variação total. Entre as espécies nativas dos plantios, o ipê rosa
(Tabebuia avellanedae) foi a que apresentou melhor índice de valor de
cobertura (IVC) 78,9%. Presente em 17 talhões com diferentes arranjos, os
parâmetros do ipê rosa foram sistematizados e analisados nos grupos de
talhões classificados. Os resultados indicaram que a
classificação multivariada foi promissora na estratificação das áreas em
subpopulações homogêneas e na visualização da performance da estrutura da
comunidade arbórea do reflorestamento misto da Fazenda São Nicolau.
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FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA COMUNIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO
FLORESTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE SINOP, MATO GROSSO
Autor: ROSALIA
DE AGUIAR ARAÚJO
Palavras-chave: Amazônia
Matogrossense, Floresta de transição, Fragmentação, Florística e
fitossociologia, conectividade
Resumo:
As florestas
de transição, encontradas na borda sul da Floresta Amazônica, estão
sofrendo fortes impactos ambientais decorrentes das atividades
agropecuárias e madeireiras. A preocupação com o acelerado decréscimo da
cobertura vegetal nesta fitofisionomia, justifica-se pelo fato de que
pouco se conhece sobre sua florística e padrões ecológicos, os quais são
relevantes para auxiliar programas de conservação e restauração da
cobertura vegetal. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição
florística e obter parâmetros fitossociológicos de componentes arbóreos
presentes em um fragmento florestal urbano e evidenciar propostas de
corredores de conexão com mata ciliar e outros fragmentos circunvizinhos.
Foram discutidos os aspectos de fragmentação da região Centro-Norte de
Mato Grosso, através da análise de imagens de satélite Landsat TM – 7, que
resultou em mapas sínteses que subsidiaram a visualização da dinâmica de
ocupação e o processo de fragmentação.Observou-se que a dinâmica de
fragmentação foi marcada pela ocupação urbana e ciclos econômicos,
resultando em supressão da vegetação. A avaliação florística e
fitossociológica foi realizada em um dos fragmentos resultantes do
desmatamento, considerado um remanescente urbano, através do método de
parcelas permanentes, com uma amostragem de um hectare, nos quais observou-se
a presença de espécies que ocorrem no Cerrado e na Floresta Amazônica, bem
como espécies restritas às formações transacionais. Cecropia sp,
Bellucia grossularioides, Vismia guianensis e Cecropia
sciadophylla, representaram 38,40 % da densidade da área, sugerindo um
estágio inicial de sucessão por degradação antrópica e a necessidade
de recuperação. Propõe-se estabelecer conectividade pela implantação
de corredores ecológicos que ligue o fragmento estudado com as Áreas
de Preservação Permanente, no caso as matas ciliares urbanas
do Município. Conclui-se que a conexão através de corredores ecológicos
se justifica pela acentuada quantidade de recursos hídricos presentes
na matriz, que apesar de altamente antropizada é passível de recuperação.
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COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA
E VALORAÇÃO ECONÔMICA DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO URBANA, CUIABÁ - MATO GROSSO
Autor: SILVIA REGINA FERNANDES
VILANOVA
Palavras-chave:
Resumo:
O Parque da Cidade Mãe Bonifácia
(PCMB) é a maior e mais visitada unidade de conservação (UC) dentro da
região metropolitana de Cuiabá- MT. Dentre os problemas enfrentados em sua
gestão destacam-se a falta de informações sobre a estrutura da vegetação
para selecionar espécies para a recuperação de áreas alteradas e a falta
de indicadores que possam auxiliar na captação de recursos
disponibilizados pelo governo para a manutenção da área. Dentro desse
contexto, este estudo foi dividido em dois capítulos. No Capítulo I o
objetivo foi realizar o levantamento florístico e estrutural da comunidade
arbustiva e arbórea do cerrado stricto sensu do PCMB. Em 25 parcelas de
20x20m (10.000m²), foram amostrados todos os indivíduos com diâmetro
medido a 15 cm do solo, (DAS) ô??? 3,0cm, onde foram encontradas 100
espécies pertencentes a 79 gêneros e 42 famílias. O índice de diversidade
encontrado foi de H’ 3,57. Com base nos parâmetros síndrome de dispersão
zoocórica e Valor de Importância Ampliado (VIA) sugere-se 15 espécies para
a recomposição de áreas alteradas. O Capítulo II teve por objetivo extrair
o valor monetário de uso recreacional do PCMB pelo método de
valoração contingente, assim como caracterizar o perfil de seus
freqüentadores. Os resultados mostraram que o Parque é freqüentado,
principalmente, por moradores de suas proximidades, de classe média à alta
(renda familiar média superior a 10 salários mínimos), elevado grau de
instrução (49,5% com nível superior completo) e que freqüentam o Parque pelo
menos uma vez por semana. A criação de parques foi apontada como
um investimento importante por 89,5 % dos entrevistados, porém,
apenas 27,5% estariam dispostos a pagar um valor de entrada para
a conservação e manutenção da área. Considerando o total de entrevistados
(dispostos e não dispostos a pagar) esta
média foi de R$0,31, sendo o valor anual agregado dos benefícios gerados
pelo PCMB de R$263.571,43.
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EFEITOS DA DESFOLHA ARTIFICIAL NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE
Eucalyptus spp. EM UMA ÁREA DE REFLORESTAMENTO, MUNICÍPIO DE CAMPO VERDE,
ESTADO DE MATO GROSSO
Autor: VANTUIL GONÇALO
BERTULIO
Palavras-chave: eucalipto,
performance de crescimento, desfolhamento, danos
Resumo:
Objetivou-se no presente trabalho
avaliar as perdas de crescimento em diâmetro, altura, volume e mortalidade
dos clones de Eucalyptus spp. denominados de urocam e urograndis,
submetidos a diferentes níveis de desfolhamento artificial nas modalidades
ascendente e descendente das copas e a duas desfolhas artificiais totais e
sucessivas no período de um ano. O experimento foi realizado em um
povoamento formado por clones com 14 meses de idade, plantados em
espaçamento de 3m X 3m, no município de Campo Verde, estado de Mato
Grosso, na propriedade da empresa Sadia SA. Para as desfolhas em
diferentes níveis, as parcelas foram implantadas em delineamento
experimental de blocos inteiramente casualizados com arranjos fatorial,
com 50 blocos por clone, sendo cada bloco constituído por quatro plantas e
cinco repetições para os tratamentos 0% (testemunha), 25%, 50%, 75% ou
100% de desfolha nas modalidades ascendente e descendente da copa da
árvore, totalizando 20 plantas/tratamento. A desfolha descendente foi a
que mais afetou negativamente o crescimento dos clones. O clone
urograndis foi o menos afetado nos parâmetros avaliados. No clone
urograndis, somente o desfolhamento total provocou perda em altura e
volume e a desfolha até o nível de 25% não afetou a circunferência a
altura do peito. No clone urocam, o desfolhamento até o nível de 50% não
afetou o crescimento em altura, circunferência a altura do peito e volume.
As parcelas das desfolhas sucessivas foram implantadas em delineamento
experimental de blocos inteiramente casualizados, com um bloco por clone e
dez árvores por bloco. As testemunhas utilizadas foram compostas de 40
árvores para cada clone. As comparações das médias foram feitas pelo teste
de Tuckey, ao nível de 1% de probabilidade. Para o clone urocam o volume
médio (m3) no final do experimento foi 191,14% maior na testemunha e para
o clone urograndis o volume médio foi 108,80% maior na testemunha. Os
resultados também permitiram concluir que o rendimento em volume médio do
clone urograndis foi superior em 197,90% em relação ao clone urocam. Os
resultados obtidos mostram que existe variação estatística significativa
entre os clones.
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MODELAGEM APLICADA À DETERMINAÇÃO DA QUOTA PER CAPITA DE ÁGUA: UM
INSTRUMENTAL PARA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ
Autor: WELITOM
TTATOM PEREIRA DA SILVA
Palavras-chave: recursos
hídricos, gestão, per capita água
Resumo:
O presente estudo teve como
objetivos a determinação da intensidade de interveniência das variáveis
climáticas sobre a quota per capita de água, bem como sua forma de
comportamento frente a diferentes condições e a determinação de um modelo
estatístico capaz de projetar a quota per capita de água para cidade de
Cuiabá-MT. Para isso, foi realizada coleta de dados junto a instituições
públicas e privadas sediadas no município de Cuiabá. A metodologia
empregada fundamentou-se em tratamento (codificação, eliminação de
conjunto de dados com elementos faltantes, cálculo da quota per capita de
água, cálculo da quota per capita de energia, descarte de valores não
pertencentes ao intervalo [50; 500] L.(hab.dia)-1, transformação Z,
transformação Box-Cox) de dados, os modelos foram obtidos por meio de
análise de regressão múltipla, para validação dos modelos foi utilizada a
análise residual e após esta análise foi considerado o teste estatístico F
com nível de significância (p) e o coeficiente de determinação (R2). Os
resultados obtidos indicaram a inexistência de associação entre as
variáveis climáticas com o consumo per capita de água para um conjunto de
modelos adequados para a projeção da quota per capita de água para
população de baixa renda. Os modelos apresentaram frágil capacidade de
previsão para as demais classes sócio-econômicas.
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