Dissertações 2024

CRESCIMENTO DE Qualea dinizii Ducke EM FLORESTA NATURAL NO BIOMA AMAZÔNICO

Autor: EVANIL ALMEIDA CRUZ

Palavras-chaveAnatro. Anéis de crescimento. Amazônia. Chapman-Richards. Idade. Inventário.

O conhecimento sobre o crescimento para árvores nativas de forma individual ou em grupos torna-se essencial para definir ações quanto ao uso, manutenção e conservação das espécies florestais, bem como garantir a sua disponibilidade para as presentes e futuras gerações. O objetivo foi descrever morfologicamente e anatomicamente a espécie arbórea Qualea Dinizii Ducke e o padrão natural de crescimento na região noroeste da Amazônia, Mato Grosso. Em campo, para a etapa descritiva e caracterização da espécie foi coletado o material vegetativo e lenhoso, dados morfológicos do tronco para caracterização morfológica e estrutura anatômica do lenho para a confirmação da espécie de estudo. Para cada árvore foi efetuado as mensurações das variáveis dendrométricas (CAP, Dap, Ht) e altura do toco: 0,15 m. As fatias foram retiradas em cortes na seção transversal ao longo do fuste, nas alturas definidas para cada árvore, A0: 0,20 m; 6,20 m; 11,40 m; 19,00 m e 30,00 m; A1: 0,20 m; 1,30 m e 20,00 m; A2: 0,20 m; 1,30 m e 18,00 m; A3: 0,20 m; 1,30 m e 15,00 m e A4: 0,20 m; 1,30 m e 25,00 m. A Altura total (Ht) de cada árvore foi mensurada com as árvores derrubadas, totalizando cinco árvores para o estudo. A pesquisa foi conduzida por meio da metodologia Análise de tronco completa - ANATRO. As idades determinadas pela contagem dos anéis de crescimento por meio da ANATRO resultaram em 144 anos para a árvore A0, Dap de 70,00 cm; A1 com 79 anos, Dap de 23,23 cm; A2 com 74 anos, Dap de 24,82 cm; A3 com 47 anos, Dap de 25,14 cm e A4 com 96 anos e Dap de 38,83 cm. Nesse estudo foi confirmado a periodicidade dos anéis de crescimento para a espécie, com a reconstrução parcial do crescimento em altura e diâmetro das árvores, os quais possibilitaram fornecer informações anuais da taxa de crescimento da espécie em seu habitat natural. A espécie teve o Incremento Médio Anual em diâmetro de 0,47 cm/ano ou 47 mm/ano, com DAP de 68,00 cm e 144 anos. O modelo de Chapman-Richards foi aplicado para representar e descrever o padrão natural de crescimento, resultando nas equações ajustadas para Ht e DAP para a espécie Q. dinizii, em florestas naturais no bioma amazônico, na região noroeste de Mato Grosso. Resultados relevantes sobre a dinâmica de desenvolvimento e crescimento acumulado ao longo dos anos para a espécie na região Amazônia brasileira, auxiliando como indicadores de intervenção na floresta e implementação do manejo florestal sustentável na região. 

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QUALIDADE DA MADEIRA DE Tectona grandis L. f. PRODUZIDA EM SISTEMA SILVIPASTORIL E EM MONOCULTURA 

Autor: LEANDRO VINICIUS CARBONATO DE SOUZA

Palavra-chaveDensidade; Proporção de cerne; Locais de plantio; Materiais genéticos.

O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade da madeira de Tectona grandis de origem clonal e seminal provenientes de monocultura de teca e de um sistema silvipastoril, de plantios comerciais com 13 anos, localizados em diferentes municípios no estado de Mato Grosso. O primeiro capitulo avaliou a qualidade da madeira de teca, de três clones (TG1, TG2 e TG3), e do material seminal em um sistema silvipastoril, localizados no município de Alta Floresta, MT. Para cada material genético foi realizado as análises dos parâmetros morfológicos, e dos ensaios físicos e mecânicos. Para os diâmetros de cerne, o material clonal TG3 teve os maiores diâmetros acima de 15 cm, 14% maior que o clone TG2; e o material seminal teve os menores valores. A conicidade média foi de 1,84%, para todos os materiais. Para o achatamento da tora, todos os materiais avaliados tiveram valores médios acima de 80%. A maior densidade básica (0,600 g/cm3 ) foi observada para a madeira do clone TG2, 6,9% maior que a do clone TG3 no qual obteve-se a menor densidade (0,560 g/cm3 ). A retração volumétrica da madeira dos materiais clonais foi maior (8,7%) em comparação ao material seminal (6,58%). A resistência à compressão paralela às fibras não variou entre si, e apresentou uma resistência média de 47,5 MPa. O segundo capitulo avaliou a madeira de teca aos 13 anos de três materiais genéticos, clones TG1 e TG3 e o material seminal em plantios de monocultura, localizados em Nova Maringá e Água Boa, MT. Para cada árvore retirou-se discos da base a cada 2,3 m, até 11,5 m para determinação do diâmetro médio e de cerne. O disco de 2,3 m foi utilizado na determinação dos parâmetros morfológicos de porcentagens de medula, cerne, alburno e casca e excentricidade de medula, além dos ensaios físicos. Os ensaios mecânicos foram realizados a partir da tora retirada da base. Para a porcentagem de cerne o município de Nova Maringá teve a maior porcentagem (56,07%) e o clone TG1 foi a maior porcentagem entre os materiais genéticos com 54,18%. A maior densidade aparente de 0,618 g/cm3 foi do material clonal (TG3) no município de Água Boa, e não houve diferença na densidade independentemente do material no município de Nova Maringá. Para a retração volumétrica houve diferença estatística e os materiais clonais foram 15% maior em relação ao seminal, e Água Boa teve maior retração que Nova Maringá. Para resistência ao cisalhamento, as maiores cargas foram do seminal de Nova Maringá (10,42 MPa) e o clone TG3 de Água Boa (10,62 MPa), assim como para à resistência a compressão e demais ensaios mecânicos. Conclui-se que as características das madeiras provenientes de um sistema silvipastoril são semelhantes ao de uma monocultura, e que materiais de origem clonal se destacam em relação ao seminal. As madeiras de teca aos 13 anos avaliadas neste estudo apresentaram valores satisfatórios para as propriedades determinadas, sendo indicadas para comercialização de toras e produção de madeira serrada. 

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PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MEDEIREIROS

Autor: LUANA DA SILVA OLIVEIRA

Palavras-chave:Tradicionalidade. Etnobotânica. Conservação..

Resumo: As florestas oferecem importantes serviços ecossistêmicos/ambientais. Entre esses serviços, destacam-se os Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs), que desempenham grande importância econômica, cultural e de subsistência para inúmeras famílias. Uma abordagem quantitativa recente estima que existam 5,76 bilhões de usuário de PFNMs em todo mundo que incluem alimentos, especiarias, remédios, óleos comestíveis, medicamentos, forragem, esterco verde, material de construção, utensílios domésticos, fibra, ornamentação e rituais. O Brasil se destaca pela variedade de biomas existentes, oferecendo deste modo uma ampla diversidade de PFNMs. O território brasileiro abriga aproximadamente 20% das espécies do planeta, dispersos nos biomas da Floresta Amazônica, Pantanal, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa, compondo 20% da flora global. A coleta e manejo sustentável dos produtos contribui para conservação das espécies e propicia a manutenção e preservação da biodiversidade, protegendo as nascentes, aquíferos, solos, além da riqueza cultural das comunidades e povos dessas regiões. Assim as comunidades rurais desempenham papel importante na conservação da natureza por manterem a tradicionalidade no uso consciente dos recursos ambientais. Deste modo os estudos etnobotânicos são fundamentais para registrar e compreender o uso dos recursos vegetais pelas comunidades humanas. Diante disso o objetivo geral do estudo é levantar e registrar os dados referentes aos aspectos botânicos, etnobotânicos, etnoecológicos eo extrativismo dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs), no qual serão registrados os usos e técnicas utilizadas pelas comunidades tradicionais rurais e extrativistas mato-grossense.

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DINÂMICA DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREA DO CERRADO STRICTO SENSU SOB EFEITO DA QUEIMA PRESCRITA NO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES – MT. 

Autor: TATIANE PEREIRA GILIOLI

Palavras-chave: Queima Prescrita. Manejo Integrado do Fogo. Cerrado.

O fogo é um importante agente ecológico no Cerrado, registros de sua presença datam há milhões de anos. Durante esse período, os organismos que habitam nesses locais desenvolveram diversas estratégias para conviver com o fogo, sendo que algumas delas até se beneficiam desse processo. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do fogo de uma queima prescrita na dinâmica do ecossistema de um cerrado stricto sensu no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães-MT. Buscando responder ao seguinte questionamento: A diversidade florística é afetada pós queima prescrita? A coleta de dados foi realizada em um bloco de queima prescrita de Cerrado stricto sensu situado no centro-sul de Mato Grosso, no município de Chapada dos Guimarães, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. O inventário florestal foi realizado antes da queima prescrita e outro inventário depois da queima prescrita. Para o inventário da vegetação, dez parcelas permanentes de 10 mx 100 m (1.000 m²) foram alocadas aleatoriamente no bloco. Todos os indivíduos do estrato arbustivoarbóreo, com diâmetro igual ou superior a 5 cm e a uma altura de 30 cm do solo, foram inventariados em uma área de 1 hectare, foram coletados dados quanto à altura, diâmetro e espécie. Para avaliar a regeneração, foram alocadas sistematicamente dez sub-parcelas de 2x2 metros (4 m²) em cada parcela permanente amostrada, e todos os indivíduos do estrato regenerante, com diâmetro igual ou superior a 2 cm e inferior a 5 cm, a uma altura de 30 cm do solo, foram medidos quanto à altura e espécie. Antes da realização da queima prescrita, foram identificadas 59 espécies pertencentes a 28 famílias, com uma densidade de 1.081 indivíduos por hectare e área basal foi de 4,14 m² /ha. Após a queima prescrita os valores encontrados de espécies e famílias foram de 48 e 22, respectivamente, com densidade de 948 indivíduos por hectare e área basal foi de 4,04 m² /ha. O índice de diversidade ShannonWiener foi de 3,22 para o primeiro levantamento. Após o uso fogo, com a queima prescrita o valor encontrado para o índice de diversidade Shannon-Wiener foi de 3,11. No que diz respeito às famílias botânicas, apenas cinco delas, Fabaceae, Myrtaceae, Melastomataceae, Vochysiaceae e Apocynaceae, nessa ordem, detiveram mais de 50% do IVI - Índice de valor de importância. A Fabaceae foi à família mais rica e abundante no fragmento. Os resultados deste estudo indicam que a diversidade foi afetada, havendo uma redução no número de famílias botânicas no componente arbóreo, e, consequentemente, uma redução no número de gêneros e espécies. Contudo, do ponto de vista florístico é possível inferir que o tamanho das populações não é discrepante, pois os valores encontrados antes e pós-fogo, podem ser comparados a ecossistemas de mesma fisionomia em condições de ausência de perturbações. Isso ressalta a importância da continuidade desta e de outras pesquisas para observar a dinâmica de recuperação destes ambientes.

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MORFOLOGIA DO FUSTE E PROPRIEDADES DA MADEIRA DE Tectona grandis L.f. DE PLANTAÇÕES EM IDADE DE CORTE FINAL

AutorJACKELINE ELIADA CICHOSKI DA SILVA

Palavras-chave: Fatores edafoclimáticos. Densitometria de raio-X. Teca

A qualidade da madeira pode ser afetada pelos fatores edafoclimáticos, manejo silvicultural, material genético e taxa de crescimento, tornando-se uma preocupação para a implantação de povoamentos, principalmente para plantações de Tectona grandis, cujo que possui corte final de 20 a 25 anos. Diante disso, objetivou-se realizar a caracterização morfológica do fuste, física e mecânica da madeira de 22-23 anos, avaliando a influência de três locais na qualidade da madeira, assim como, avaliar como o local afeta na variação radial e longitudinal da largura dos anéis de crescimento e da densidade aparente da madeira média por anel. Foram coletadas árvores com idade de 22-23 anos, de plantações seminais nos municípios de Alta Floresta, Nova Maringá e Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, Brasil. Para as análises de parâmetros morfológicos, propriedades físicas e densitometria de raio-X, utilizou-se discos da base até 11,5 m, a cada 2,3 m, representando o início e fim de cinco toras comerciais. Além disso, foram confeccionados corpos de prova a partir de caibros do cerne da primeira tora, para análise das propriedades mecânicas. A espessura e proporção de alburno variou ao longo do fuste, sendo maior nas maiores alturas. Há diminuição dos valores de diâmetro total, diâmetro e proporção de cerne ao longo do fuste, sendo maiores na base. O diâmetro total foi influenciado pelos locais, sendo as árvores de Nova Maringá com maiores valores na altura de 11,5 m. A conicidade da tora foi influenciada pelos locais e pela variação longitudinal, sendo maior na base e em Alta Floresta. A densidade básica não foi afetada pelos locais, com média de 0,546 g.cm-3 e maiores valores na base e topo. A densidade aparente apresentou padrão similar ao longo do fuste, porém os locais influenciaram, com maior média (0,660 g.cm3 ) para as árvores de Alta Floresta. Não houve influência dos locais para as propriedades mecânicas. As árvores apresentaram anéis de crescimento mais largos até o 5º anel a partir da medula, com decréscimo e oscilações na largura ao longo dos raios. O padrão da densidade aparente é semelhante para as três localidades, com maiores valores na base e na extremidade mais fina, e menores valores próximo da medula, tendendo ao aumento próximo a casca. Conclui-se que as propriedades morfológicas e físicas variam ao longo do fuste, o local influencia no diâmetro total, na densidade aparente, estabilidade dimensional, na largura e densidade aparente dos anéis de crescimento, mas não afeta as propriedades mecânicas, e, a madeira de teca de 22-23 anos apresenta qualidade satisfatória para obtenção de produtos serrados. .

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