Dissertações 2025

ETNOBOTÂNICA E CLASSE DE METABÓLITOS SECUNDÁRIOS EM Vanilla palmarum (ORCHIDACEAE) NO CERRADO DE MATO GROSSO, BRASIL 

Autor: LILIANE ZIEGLER LEZAN

Palavras-chaveFitoquímica, Consenso informante, Comunidades tradicionais..

O estudo da etnobotânica traz à luz da ciência a importância do saber das comunidades tradicionais sobre o conhecimento empírico que expressa a relação entre as plantas e as populações humanas. O presente trabalho objetiva resgatar o conhecimento quanto ao uso das plantas pelos moradores das comunidades, com ênfase nos aspectos etnobotânicos. Os levantamentos etnobotânicos foram realizados nas comunidades nos municípios matogrossenses de Cuiabá, Rosário Oeste e Cáceres, especificamente nas comunidades: 1) Passagem da Conceição; 2) Vale das Pedras (Alto Paraguai), 3) Bauxi (Alto Paraguai) e 4) Carne Seca (Cáceres, Pantanal), MT, Brasil. A metodologia foi qualiquantitativa. Na fase qualitativa realizou-se a aplicação do pré-teste, entrevista semiestruturada e não estruturada, registro fotográfico, turnê guiada, história oral e observação direta. As coletas foram realizadas dezembro 2023 a março 2024. No quantitativo foi utilizado o Consenso Informante, que avaliou o Nível de Fidelidade (NF), Fator de Correção (FC) e a importância relativa de concordância de uso (Pcup) entre os informantes. No total foram citadas 176 espécies vegetais distribuídas em distribuídas em 62 famílias botânicas e 743 citações para os diversos usos das plantas citadas. Entre as famílias as que alcançaram maiores representatividades são: Fabaceae (n=16), Lamiaceae (n=14), Myrtaceae (n=13), Rutaceae (n=8), Rubiaceae (7), Solanaceae (7), Anacardiaceae (n=6), Arecaceae (n=6). Dada a relevância etnobotânica da baunilha nessas comunidades tradicionais, as espécies escolhidas para análises fitoquímicas são a Vanilla palmarum, coletadas em Cuiabá e na comunidade Bauxi, município de Rosário-Oeste, MT. As análises fitoquímicas apontaram compostos encontrados nos extratos brutos das plantas, sendo os testes positivos para a presença de Taninos, Fenóis, Esteroides e Triterpenóides nas duas espécies de baunilha, assim como nos diferentes extratos (hidroalcóolico polar) quanto no extrato contendo a parte apolar (Diclorometano) 

Download: Clique aqui para realizar o download



PROPOSTA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DA MICROBACIA HIDROGRÁFICA DO RIO QUEIMA-PÉ: INSTRUMENTO PARA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS 

Autor: KAROLINE ASSUERO CINTRA FERREIRA

Palavras-chaveLei de Proteção da Vegetação Nativa, Uso do solo, Reserva Legal, Área de Preservação Permanente, Bacia Hidrográfica.

A bacia hidrográfica de abastecimento público é vital para fornecer água potável, sustentar ecossistemas saudáveis e garantir a qualidade de vida das pessoas. O desmatamento nessas áreas causa erosão, assoreamento e perda de biodiversidade. A Lei da Proteção da Vegetação Nativa, Lei nº 12.651/2012, apresenta instrumentos legais para regularizar propriedades ambientalmente irregulares, mas sua efetivação depende de estudos detalhados do uso do solo, pois a legislação estabelece dois regimes jurídicos distintos, um geral (mais restritivo) e um especial (mais flexível), que têm como destinatários os imóveis rurais com área consolidada em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). Portanto, um estudo da microbacia hidrográfica do rio Queima-Pé, única fonte de abastecimento de água de Tangará da Serra, Mato Grosso, é essencial para identificar ações de regularização ambiental e garantir a conservação dos recursos hídricos para as gerações futuras. E assim, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a situação ambiental da microbacia hidrográfica do rio Queima-Pé, considerando as exigências de APP e RL previstas na Lei nº 12.651/2012, com finalidade de estabelecer as áreas prioritárias de proteção e recuperação ambiental. Para alcançar esse objetivo foi realizado o levantamento do estado da arte sobre o tema central recuperação de vegetação nativa no Brasil por meio da revisão bibliométrica; analisada as mudanças históricas no uso e ocupação do solo da microbacia hidrográfica; identificado e espacializado os critérios e exigências da Lei de Proteção da Vegetação Nativa determinando a situação ambiental dos imóveis rurais inseridos na região; e proposto a regularização ambiental da microbacia hidrográfica do rio Queima-Pé considerando a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade. O estudo bibliométrico resultou no levantamento de 643 artigos publicados no Brasil entre 1991 e 2023, com aumento de publicações após 2015, principalmente nos biomas Mata Atlântica e Amazônia. Em relação a microbacia do rio Queima-Pé (5.382,87 ha), houve uma expansão da agropecuária entre 1985 e 2022, resultando em uma ocupação atual de 4.318,89 ha, enquanto a cobertura florestal corresponde 558,49 ha da área. A microbacia possui 79,66 ha de áreas de preservação permanente degradadas, contudo, a necessidade de recomposição ao aderir ao Programa de Regularização Ambiental será de 31,18 ha. O passivo ambiental em área de Reserva Legal corresponde a 113,60 ha que deve ser obrigatoriamente recuperado in loco, e 648,98 ha que pode ser recomposto na microbacia ou compensado. Como alternativa este estudo sugere, primeiramente, a restauração direta das áreas de Reserva Legal (RL) e das Áreas de Preservação Permanente Degradadas (APPD) em propriedades rurais com mais de quatro módulos fiscais. Essa medida resultaria na restauração de 300,04 ha. Além disso, sugere a recomposição in loco de 1.183,69 hectares, visando atingir 50% de Reserva Legal (RL) em áreas não registradas e em propriedades rurais com até quatro módulos fiscais com a finalidade de garantir a conservação dos recursos naturais.

Download: Clique aqui para realizar o download



Logo da UFMT
Câmpus Cuiabá

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-8000

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Araguaia

Unidade I - Pontal do Araguaia
Avenida Universitária, nº 3500
Pontal do Araguaia - MT
CEP: 78698-000

(66) 3402-0770

Unidade II - Barra do Garças
Avenida Valdon Varjão, nº 6390
Barra do Garças - MT
CEP: 78605-091

(66) 3402-0736

Funcionamento Administrativo 08:00 às 11:30 e das 14:00 às 17:30 (horário local)

Câmpus Sinop

Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200
Bairro Residencial Cidade Jardim - Sinop - MT
CEP: 78550-728

(66) 3533-3100

(66) 3533-3122

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Várzea Grande

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-6296

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30