Oi’ó e Uiwede: ritos de iniciação Xavante

A sala de exposição temporária abrigou a exposição “Oi’ó e Uiwede: ritos de iniciação Xavante” de dia 10 de abril a 05 de maio de 2017. A curadoria da exposição procurou narrar dois momentos do processo de admissão de moradores da casa dos solteiros do povo Xavante: a luta dos meninos (oi’ó) e a corrida de toras de buriti (uiwede). As fotos da exposição foram registradas nos anos de 2009 e 2017 na Aldeia Nossa Senhora de Guadalupe, na Terra Indígena São Marcos (Barra do Garças/MT) pelo professor e antropólogo Paulo Sergio Delgado do Departamento de Antropologia da UFMT.

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Relatório Figueiredo e contemporaneidade: Estado, violência e resistência dos Povos Indígenas

A exposição "Relatório Figueiredo e contemporaneidade: Estado, violência e resistência dos Povos Indígenas", constituiu parte das atividades da 15ª Semana Nacional de Museus, proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, que teve como tema " Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus" , em maio de 2017. A exposição propôs uma reflexão a respeito deste documento histórico que retratou a situação dos povos indígenas entre os anos de 1946 a 1967.  A exposição visou uma reflexão a respeito das relações atuais entre os povos indígenas e o Estado brasileiro. Ao término da exposição no MUSEAR, o projeto foi montado no campus da UFMT Rondonópolis durante a XXI Semana de História, em novembro de 2018. Finalmente, a exposição  foi expostamontada no Instituto Federal de Educação - IFMT Campus Cuiabá, durante o evento X Seminário Pluralidade Cultural: Cuiabá no centro da diversidade entre os meses de novembro e dezembro de 2019. 

Territórios Quilombola: Cosmopolíticas e Resistências

 A exposição Territórios Quilombola: Cosmopolíticas e Resistências (com 32 painéis fotográficos em base acrílica) é o resultado das ações de pesquisa e extensão desenvolvidas na comunidade quilombola Lagoinha de Cima, município de Chapada dos Guimarães.  As fotografias e as narrativas recordam o contexto histórico dos séculos XIX e XX e a experiência social desta comunidade negra que se autoidentifica como remanescente de quilombo. O território, os antigos cemitérios, as ruínas de habitações, os lugares de acampamentos e de áreas cultivadas, os caminhos que percorriam para a realização das festas das irmandades estão conectados às narrativas dos quilombos organizados na Associação Quilombola Negra Rural de Lagoinha de Cima, reconhecida pela Fundação Cultural Palmares em 2005. Projeto de Extensão Patrimônio Cultural e Saberes Tradicionais Quilombolas de Chapada dos Guimarães, Edital PROEXT 2013/MEC  e de iniciação científica (PIBIC/AF).

A exposição percorreu outros museus. O Museu da Imagem e do Som de Cuiabá, exibiu de 20 de março a junho de 2015. No mesmo ano, integrou a programação especial do mês da Consciência Negra no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, sendo exposta no MAE-Colégio Jesuíta, no Centro Histórico de Paranaguá, PR, de 27 de novembro de 2015 a 28 de fevereiro de 2016. Dois anos depois, integrou a exposição Terra e Resistência, evento da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) de 2018, realizado no Museu de Arte e Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso. A exposição Terra e Resistência reuniu cinco coleções fotográficas que tinham em comum, a luta pela terra e formas de resistência de povos sem-terra, indígenas e quilombolas. Após a itinerância, a exposição foi entregue para a Associação Quilombola Negra Rural Lagoinha de Cima, município de Chapada dos Guimarães, e montada na sede da associação pelos estudantes bolsistas de ação afirmativa do projeto de extensão.

A exposição original teve curadoria do Museólogo e Antropólogo Ryanddre Sampaio de Souza

O catálogo online da exposição está disponível aqui

Festa, política e o corpo na rua. Uma antropologia visual da Parada da Diversidade de Cuiabá, nos 50 anos de Stonewall

A exposição de curta duração foi aberta no dia 22 de agosto de 2019, às 19h MUSEAR/UFMT. Resultado de pesquisa antropológica de mais de cinco anos que conta com fotos e vídeos realizados em trabalho de campo pelos antropólogos e professores da UFMT, Marcos Aurélio da Silva e Moisés Lopes (NAPLus). Cuiabá conta desde 2004 com sua própria Parada da Diversidade que reúne anualmente milhares de militantes da população LGBT local. É uma parada que conta com peculiaridades, se comparada com as outras, pois é uma das poucas realizada em dias úteis, estabelecendo um diálogo direto com a população da cidade. A ideia dos pesquisadores de atrelar uma exposição sobre a parada e sobre a militância aos projetos de pesquisa e extensão sobre a saúde da população LGBT buscou mostrar que a visibilidade, a cidadania e a ocupação da rua são questões de saúde, são a força vital de existência e resistência desses sujeitos. A exposição ficou aberta por três meses, no Museu Rondon de Arqueologia e Etnologia da UFMT. Durante esse período recebeu a visita de 224 pessoas, entre eles muitos alunos de escolas públicas que visitam o museu regularmente. O projeto da exposição teve a colaboração do discente de Saúde Coletiva, Thiago Nasser Vaz Curvo da Costa e recursos do edital Auxílio Vivência da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Vivência (PROCEV) da UFMT em 2019.