Resistências e Persistências. Os Boé-Bororo e os 300 Anos de Fundação de Cuiabá

A exposição “Resistências e Persistências. Os Boe-Bororo e os 300 Anos de Fundação de Cuiabá”, aberta em 10 de dezembro de 2019, teve a curadoria com a colaboração do povo Boe: Adriano Boro Makuda, Cleber Rodrigues Meritororeu, Edmar Rodrigues Roaribo Kajejeu, Félix Adugo Enau, Libério Uiagumeareu, Maria Elizandra Lopes Torekureuda e Osmar Rodrigues Aroenoguaijiwu, todos Boe-Bororo. A expografia é de Ryanddre Sampaio, Museólogo do Musear.

 

Os Bororo se autodenominam Boe. O termo "Bororo" significa "pátio da aldeia" e atualmente é a denominação oficial.  Boe Wadáru é o termo usado por eles para designar sua língua original, falada por quase toda a população.

 

O território tradicional de ocupação Bororo atingia a Bolívia, a oeste; o centro sul de Goiás, ao leste; às margens da região dos formadores do Rio Xingu, ao norte; e, ao sul, chegava até as proximidades do Rio Miranda (Ribeiro, 1970:77). Estima-se que o povo Bote tenha habitado essa região durante pelo menos sete mil anos (Wüst & Vierter, 1982).

 

Atualmente, os Bororo detêm seis Terras Indígenas (Tis) demarcadas no Estado do Mato Grosso, num território descontínuo e descaracterizado, que corresponde a uma área 300 vezes menor do que o território tradicional. As TIs Meruri, Perigara, Sangradouro/Volta Grande e Tadarimana estão registradas e homologadas; a TI Jarudori foi reservada aos índios pelos SPI (Serviço de Proteção ao Índio), mas foi sendo continuamente invadida, a ponto de hoje estar totalmente ocupada por uma cidade; já a TI Teresa Cristina está sob judice, uma vez que sua delimitação foi derrubada por decreto presidencial.

No momento, o movimento congrega todas as aldeias Bororo e busca solucionar as questões fundiárias das áreas de Teresa Cristina, Jarudori e Sangradouro. Outra importante reivindicação tem sido a inclusão dos Bororo nos EIA/Rimas (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) das Hidrovias Paraguai-Paraná e Araguaia-Tocantins. Lutam, ainda, pela alteração do traçado da ferrovia Ferronorte, nas imediações da área Teresa Cristina (Fonte: ISA).


Acesse aqui aos registros visuais da exposição na Galeria de Imagens


O Musear será reaberto gradualmente para visitas guiadas nas próximas semanas.


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