FM
Faculdade de Medicina
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Sobre o Programa
O estudo de Anatomia Humana é essencial para a formação dos profissionais da área da saúde, principalmente pelo estudo em cadáveres. Embora outros recursos tecnológicos estejam disponíveis atualmente, o corpo humano continua insubstituível. Todos os cursos de graduação da área da saúde, incluindo Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional necessitam do estudo anatômico como base de suas formações, porém, é fato atualmente no Brasil que a quantidade de corpos destinados às universidades para este fim tem diminuído drasticamente.
Atualmente, na maioria das instituições, o ensino de Anatomia Humana em cadáveres é possível principalmente pela utilização de cadáveres não reclamados (corpos de pessoas que faleceram e não foram procurados por familiares). De fato, a realidade socioeconômica do Brasil tem melhorado ao longo das décadas e a quantidade de corpos não reclamados destinados às universidades diminui a cada ano, estando os alunos cada vez mais distantes do estudo anatômico em cadáver, pela falta de material biológico, o que compromete diretamente a qualidade de ensino oferecido.
Segundo o Ministério da Educação, o ideal seria que os laboratórios de Anatomia tivessem ao menos um cadáver para cada grupo de 10 estudantes. Na UFTM, esta proporção está muito comprometida pela falta de corpos e pela dificuldade de obtenção de corpos. Para resolver esse problema crescente, seguindo exemplos de outros países, principalmente desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, países da Ásia ou Europa, e de várias universidades do Brasil, propomos implantar o Projeto de Doação Voluntária de Corpos na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, que visa a médio e longo prazo obter corpos por doações para manter a demanda e formar adequadamente os alunos da área de saúde.