FM
Faculdade de Medicina
Breve descrição em 190 caracteres
Laboratório de Fisiologia

Supervisor: Prof. Dr. Samuel Vandresen Filho
1. Finalidade e Aplicação
1.1 As Normas de Segurança Laboratorial tem por finalidade determinar os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas suas dependências, onde são manuseados produtos químicos, animais, material biológico e equipamentos. Essas normas se aplicam a todos os servidores alocados no Laboratório de Fisiologia/Neurociências e também aos discentes da graduação, alunos de iniciação cientifica, e alunos de pós-graduação que estejam ligadas a ele.
2. Acesso e Permanência
2.1. Este item tem por finalidade permitir o controle de todas as pessoas: funcionários terceirizados, docentes, técnicos, discentes da graduação, alunos de iniciação científica e da pós-graduação, visitantes, no tocante à questão do acesso e permanência nos laboratórios.
2.2. É obrigatório o uso de jaleco longo fechado sobre a roupa, o uso de calçado fechado, calça comprida e luvas, máscara e óculos de segurança quando necessário, nos trabalhos realizados nos laboratórios com fins didáticos ou de pesquisa.
2.3. Para as atividades fora do horário de expediente deve-se observar este regulamento e verificar as normas de acesso ao campus.
2.4. Os acessos dos alunos da graduação aos laboratórios limitam-se a aulas práticas marcadas pelos professores.
2.5. Os docentes e servidores alocados nos laboratórios têm acesso livre no horário de expediente.
2.6 Fora do horário de expediente o acesso de docentes, servidores, discentes da graduação, alunos de iniciação cientifica e da pós-graduação fica condicionado a uma prévia autorização do Chefe da Área de Fisiologia, seguida de comunicação ao Chefe de Departamento.
2.7. Recomenda-se não trabalhar sozinho nos laboratórios fora do horário administrativo e em finais de semana, em atividades que envolvam riscos potenciais.
2.8 O acesso de gestantes ao ambiente laboratorial deve ser condicionado a autorização médica e do Chefe da Área de Fisiologia.
2.9 Todos os itens descritos nesta norma são válidos também para os visitantes, sendo que o acesso e permanência nos laboratórios somente poderão ser efetuados após receberem instrução de segurança.
3. Conduta e Atitudes
3.1. É vedado durante as aulas práticas ou experimentos de pesquisa o uso de aparelho celular em qualquer recinto dos laboratórios.
3.2. É vedada a ingestão de qualquer alimento ou bebida nos Laboratórios.
3.3. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor ministrante da aula-prática ou professor-orientador. Em caso de lesão corporal de qualquer natureza, a vítima deve ser encaminhada ao Pronto Socorro, e se necessário, acionar o SAMU — 192 ou do Corpo de Bombeiros — 193, para encaminhamento da vítima ao Hospital.
3.4. É obrigatória a comunicação ao Técnico de Laboratório de situações anormais, quer de mau funcionamento de equipamentos, vazamentos de produtos, falha de iluminação, ventilação ou condição insegura.
NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA DOS LABORATÓRIOS
Conheça o Mapa de Risco do seu local de trabalho.
Não é permitido:
Entrar em locais de risco desconhecido;
2.2.A entrada de pessoas não autorizadas aos trabalhos do laboratório;
Não é permitido levar ao laboratório bolsas, agasalhos ou qualquer material estranho ao trabalho;
Fumar no laboratório;
Alimentar-se no laboratório;
Distrair-se com conversas, jogos ou músicas durante o trabalho no laboratório;
2.7. Abrir qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo
(Informe-se sobre os símbolos que nele aparecem);
Pipetar líquidos diretamente com a boca;
Identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor;
Retornar reagentes aos frascos de origem. Use somente a quantidade necessária;
Executar reações desconhecidas em grande escala e sem proteção;
Adicionar água aos ácidos.
Nunca dirija a abertura de frascos na sua direção ou na de outros.
Para entrada nas dependências dos Laboratórios os usuários devem estar devidamente paramentados, com jalecos brancos, luvas e calçados que não deixem a pele exposta.
Quando julgar necessário, quer seja por especificações da pesquisa ou por alterações do ambiente elou contaminação do mesmo ou dos animais, os docentes poderão solicitar cuidados adicionais como o uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
Pesquisadores e demais usuários são responsáveis pelos materiais necessários para a paramentação e nos procedimentos experimentais como luvas, seringas, gazes, anestésicos, etc. Em hipótese alguma, deverão utilizar os materiais destinados aos experimentos e a manutenção do biotério para outros fins.
É vetada a retirada de qualquer material dos Laboratórios sem autorização do chefe de área.
Em caso de danificação de equipamentos e materiais do Laboratório, fica(m) o(s) autor(es) sujeito(s) ao ressarcimento do valor do bem danificado.
As bancadas e os equipamentos deverão ser mantidos rigorosamente limpos, antes e após cada procedimento com álcool 70%.
Deixe seu experimento devidamente identificado, caso haja necessidade de continuação em outro horário.
Mantenha os solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe de fontes de calor.
Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los.
Certifique-se a montagem da aparelhagem antes de iniciar um experimento.
Informe seus colegas quando for efetuar uma experiência potencialmente perigosa.
Mantenha-se informado dos telefones de emergência.
Informe-se sobre os tipos e usos de extintores de incêndio bem como a localização dos mesmos.
Frascos vazios de solventes e reagentes devem ser limpos para sua reutilização.
17.Ao realizar qualquer experiência no laboratório, mantenha os cabelos presos.
18.Ao encerrar suas atividades:
18.1. Desligar e retirar das tomadas os aparelhos ligados;
1 8.2. Fechar as torneiras de água;
1 8.3. Lavar todos os materiais utilizados, acondicionando-os em local apropriado para secagem;
1 8.4. Identificar com seu nome os materiais que ficarem de molho para lavagem posterior.
Descartar convenientemente os resíduos;
Acondicionar e identificar restos de reagentes não utilizados.
Se for o último a deixar os laboratórios, desligue as luzes e ares-condicionados e certifique-se de que as portas estão trancadas.
A lavagem das mãos deve ser realizada durante as atividades do laboratório, e mesmo após a remoção de luvas protetoras, bem como o uso de sanitários ou de outras áreas externas ao laboratório.
Evitar o uso de lentes de contato durante as atividades do laboratório, pois podem ser danificados por produtos químicos e causar lesões graves nos olhos.
Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de preparo, fórmula e o nome do analista que os preparou.
Não improvisar, pois as improvisações são os primeiros passos para acidentes, deve-se sempre usar material e equipamentos adequados.
No caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, interrompa imediatamente o trabalho, avise as pessoas próximas sobre o acidente e efetue ou solicite a limpeza imediatamente.
Tapar sempre os frascos de reagentes e arrumá-los uma vez usados.
Rotular todos os recipientes.
Não agarrar com a mão recipientes que acabaram de ser aquecidos.
Trabalhe com seriedade e evite brincadeiras.
Normas para cuidado e manejo de animais de laboratório roedores- utilizados para fins científicos no Biotério de Experimentação Animal, do Laboratório de Fisiologia/Neurociências
1. Normas do Biotério
1.1 O Biotério de Experimentação Animal, do Laboratório de Fisiologia/ Neurociências da FM, foi criado com o objetivo de fornecer aos pesquisadores condições técnicas e de infraestruturas necessárias para a manutenção de roedores. Portanto, o Laboratório é um cenário de experimentação elou manutenção de animais, onde se espera que o procedimento seja ético, isto é, que sejam garantidas as condições adequadas para o bem-estar e de vida dos animais.
1.1.1 De acordo com a Diretriz Brasileira de Prática para cuidado e utilização de Animais para fins científicos e didáticos (DBPA) de 14 de agosto de 2012, (Edital MCTI, no 1), Biotério de Experimentação é considerado local que recebe animais criados no biotério de produção e abriga, por um período superior a 12 horas, animais em experimentação. É geralmente, associado ao laboratório de pesquisa.
1.2. Esta normatização tem como objetivo orientar e padronizar o funcionamento do biotério de experimentação animal e a utilização de roedores destinados a uma experimentação animal, garantindo que estes recebam os cuidados adequados. O bom gerenciamento das condições de manutenção permite aos animais desenvolver-se em perfeito estado de saúde.
1.3 Estas normas estão baseadas em diretrizes nacionais e internacionalmente adotadas e divulgadas pelo Internationa/ Guiding Principles for Biomedica/ Involving Animals, International Council for Laboratory Animal Science, American Association of Laboratory Animal Science, Canadian Association of Laboratory Animal Science, Centre d'lnformation sur les Animaux de Laboratoire, Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA), Diretriz Brasileira de Prática para cuidado e utilização de Animais para fins científicos e didáticos e na lei 11794.
2. Das Atividades Desenvolvidas no Biotério
2.1. As atividades desenvolvidas compreendem a manutenção de camundongos, a realização de experimentos, pequenas cirurgias e eutanásia de animais.
3. Das Instalações
3.1 Localizado no Laboratório de Fisiologia/Neurociências, dividido em 4 salas internas, a saber: (i) antessala, utilizada para preparação dos animais, administração de drogas, estoque de ração; local de armazenamento dos materiais como: luvas, seringas, agulhas, agulhas de gavagem; neste local também é possível fazer a paramentação dos usuários. (ii) primeira sala para experimentação com os equipamentos necessários (iii) segunda sala para experimentação com os equipamentos necessários; materiais em geral para lavagem e higienização de bebedouros, gaiolas (iv) sala de manutenção dos camundongos.
3.1.1 A experimentação animal ou procedimentos cirúrgicos e de eutanásia dos animais deve ocorrer em salas externas ao biotério e seguir normas apropriadas para cada procedimento conforme Lei 1 1.794/2008.
4. Do Acesso ao Biotério de Roedores
4.1. É proibido ao usuário entrar no Biotério de Roedores sem autorização. Atualmente o acesso ao Biotério é realizado com chaves que estão sob responsabilidade dos docentes responsáveis pelo projeto de pesquisa.
4.1.1. Os alunos que iniciarão seus experimentos devem ter treinamento prévio de manuseio e técnicas experimentais que utilizarão para desenvolvimento de seus projetos.
4.2 O uso das dependências do Biotério será autorizado somente para pesquisas aprovadas pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da UFMT.
4.3 Pesquisadores e demais usuários são responsáveis pelo bem-estar dos animais utilizados. Será da competência dos docentes, responsáveis pelo projeto de pesquisa, garantir que o número de animais utilizados seja devidamente justificado ao CEUA.
4.4. As estantes onde se encontram os animais devem ser mantidas pelos alunos do grupo de pesquisa que a utilizam.
4.5. Os alunos do grupo de pesquisa são responsáveis pelas trocas dos animais, realizadas três vezes por semana.
5. Do uso do Biotério
5.1. Os fatores ambientais como temperatura, umidade, ventilação, luz, ruído, odores e interação social, deverão ser controlados, respeitadas as necessidades da espécie e do tipo de experimento a ser realizado.
5.1.1 O transporte dos animais do Biotério Central até o setorial é de responsabilidade dos pesquisadores e demais usuários e deve ser realizado de forma higiênica e confortável ao animal evitando o estresse e respeitando o número máximo de animais por gaiola de acordo com a espécie.
5.2 A identificação do animal, quando necessário, deverá ser feita através de métodos indolores e métodos temporários deverão ser aplicados através de tintas não tóxicas.
5.3 Todas as caixas devem estar devidamente identificadas. As seguintes informações são consideradas essenciais para animais em experimentação: (i) número da gaiola; (ii) número, sexo e data de nascimento dos animais; (iii) identificação do aluno responsável; (iv) restrições ou tratamentos especiais quando necessário; (v) os animais devem ser separados por sexo.
5.4 É de encargo dos alunos do grupo de pesquisa, o fornecimento de ração, água e o papel picado aos animais a serem alojados no setor durante o período.
5.5. É vetado a retirada de animais em experimentação do Biotério para manutenção nos laboratórios.
5.6. Em caso de ausência prolongada de um dos pesquisadores, por problemas internos ou de saúde, a manutenção dos animais (limpeza das gaiolas e da área, bem como alimentação) será de responsabilidade do grupo de pesquisa, devendo para isto ser designado um responsável por grupo, sob orientação do docente.
5.6.1. Em feriados prolongados, serão feitos rodízios entre pesquisadores para a manutenção do biotério, em acordo com docente imediatamente superior e estes, que garantirão as trocas e demais cuidados necessários aos animais como hidratação e alimentação.
6. Descarte de Materiais e dos Animais
6.1 Animais que não serão mais utilizados nos experimentos devem ser sacrificados e acondicionados em sacos plásticos brancos devidamente identificados como risco biológico e congelados em freezer e posteriormente levados ao local de recolhimento para incineração, com os resíduos biológicos da unidade.
6.1.1. É proibido o descarte de animais mortos de qualquer espécie, órgãos ou tecidos no lixo comum do laboratório. O descarte é de responsabilidade dos alunos do grupo de pesquisa.