ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO - 31/03/2025

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
DIRETORIA DO INSTITUTO DE GEOGRAFIA, HISTÓRIA E DOCUMENTAÇÃO

Ata de Reunião

Processo nº 23108.022277/2025-57

 

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO DE INSTITUTO DE GEOGRAFIA, HISTÓRIA E DOCUMENTAÇÃO. No dia 31 de março de 2025 estiveram reunidos às 14h de forma presencial na sala 76 – Direção do IGHD os membros da Congregação do IGHD: 1. Cleberson Ribeiro de Jesuz – Direção do IGHD; 2. Caroline Garcia Mendes - Coordenação do Curso de História; 3. Patrícia Christan - Coordenação de Curso Geografia Bacharelado; 4. Rodrigo Marques - Coordenação de Curso Geografia Licenciatura; 5. Adriana Queiroz do Nascimento Pinhorati – Coordenação de Licenciatura em Geografia EaD; 6. Anderson Roberti dos Reis – Chefia de Departamento de História; 7. Vagner Paz Mengue – Chefia de Departamento de Geografia; 8. Márcia Alves Soares da Silva - Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Geografia; 10. Marcio Antônio Alves da Rocha - Supervisão do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional – NDIHR; 11. Maylon Mariano da Silva - Representante do Centro Acadêmico de História; 12. Vino Walker Barros da Costa - Representante do Centro Acadêmico de Geografia. O Diretor abriu a reunião solicitando à Congregação a inclusão de novos projetos de pesquisa, de extensão e o Processo nº 23108.026959/2024-58, após consulta, o pleno aprovou a inclusão dos pontos. Passando a reunião, foram dados os informes pela direção, sendo: 1.1. Reunião PROGEP - Processo nº 23108.016319/2025-11; 1.2. Aparecimento de animais peçonhentos: Processo nº 23108.019930/2025-09; 1.3. PGA - Processo nº 23108.016376/2025-08; 1.4. Movimentação do acervo Rubens de Mendonça - Processo nº 23108.028240/2023-71; 1.5Processo nº 23108.019488/2025-11 - realização do evento da Atlética Tormenta, do curso de Educação Física, Copa Tormenta 2ª edição, nos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de abril. Salas 1, 2 e 4; 1.6. Solicitação de agenda com o Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso - 23108.021124/2025-92 - Acervo Rubens de Mendonça; 1.7. Processo nº 23108.018156/2025-19: Ofício nº 3/2025/IGHD - DIRETOR(A)/UFMT - Assunto: Solicitação de reforma e instalação de pia e tomadas na sala 18 Almoxarifado do IGHD; 1.8. 23108.020151/2025-48 - Ofício-Circular nº 4/2025/PROGEP - CDH - GCQ/UFMT - Assunto: PDP UFMT/2025 - Revisão e Inclusão de demandas para capacitação. Prezados (as) Considerando as particularidades do ano de 2024, marcado por eventos atípicos como o movimento paredista e a transição de gestão na Universidade, o Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) para o ano de 2025 foi elaborado sob uma nova metodologia. A Gerência de Capacitação e Qualificação (GCQ) incumbiu-se de incluir, de forma preliminar, grandes áreas de conhecimento da CAPES neste PDP vigente. Nesse momento o Plano encontra-se aberto para revisão, portanto nesta segunda etapa, solicitamos aos setores acadêmicos e administrativos que analisem o PDP construído e disponibilizado. Caso entendam necessário, as unidades poderão sugerir a inclusão de novas demandas, especialmente aquelas que não tenham sido contempladas nas macro demandas iniciais. Essas contribuições poderão ser incorporadas ao PDP da Instituição, garantindo assim a possibilidade de concessão de afastamentos para pós-graduação, licença para capacitação e oferta de ações de capacitação no ano de 2025. Contamos com a participação das unidades, ao mesmo tempo em que sugerimos que as chefias compartilhem o teor deste Ofício e aproveitem para esse momento para revisar as demandas por qualificação e capacitação levantadas a partir do Plano Anual de Qualificação. As demandas levantadas deverão ser preenchidas e enviadas por meio do formulário https://forms.gle/e3qEyYbjLJRkjFrUA. A partir dessas informações a Gerência de Capacitação e Qualificação irá verificar a viabilidade de inclusão no PDP de 2025. Esse formulário ficará aberto até 30/09/2025 e as solicitações ali incluídas serão analisadas oportunamente nos períodos de revisão do PDP, seguindo o cronograma do Órgão Central SIPEC. As aberturas para revisão ocorrem geralmente nos meses de março, junho e setembro de cada ano. Para acesso ao PDP 2025, clique no link disponível na página da UFMT ou AQUI. Atenciosamente; 1.9. Processo nº 23108.021949/2025-15: Autorizar o afastamento por 2 (dois) anos e 10 (dez) meses, a contar da data da publicação da Portaria, a título de Colaboração Técnica, do servidor Márcio Antônio Alves da Rocha, matrícula Siape nº 2386451, ocupante do cargo de Técnico em Microfilmagem, lotado no Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NDIHR) do Instituto de Geografia, História e Documentação (IGHD); 1.10Processo nº 23108.023433/2025-05 – Convite para posse dos novos diretores – 02/04/2025 às 8h30min na Reitoria; 1.11. Processo nº 23108.024183/2025-12: Solicitação de entrada em ata de compra de aparelhos de ar condicionado – 22 equipamentos para atender o Bloco Didático, Laboratórios e Núcleos; 1.12. Confraternização: no dia 17 de abril de 2025, na sala da Pós-graduação em Geografia será realizado um “Sarau”/confraternização entre os docentes, técnicos e representações discentes para apresentar esses primeiros dias de gestão e apresentar novos caminhos pensados. 1.13. O chefe do Departamento de Geografia informou que estará aberto o Edital de vagas remanescentes do Mestrado em Geografia, e o primeiro Edital do Doutorado em Geografia. 2. Processos. 2.1. Processo SEI nº 23108.017743/2025-82 - Indicação de membros para atuação em comissões disciplinares - A Chefia do Departamento de Geografia do IGHD, campus Cuiabá, indica o docente Gilson Alberto Rosa Lima SIAPE: 3442876; O Dpto de História indica o Prof. Robson Felipe Viegas da Silva, o pleno da Congregação deu ciência. 2.2. Processo SEI nº 23108.008391/2025-74 - Plano de trabalho de primeiro ano do estágio probatório da Profa. Mayra Calandrini Guapindaia - À Direção do IGHD, Prezado Prof. Cleberson Jesuz, Encaminho o plano de trabalho do estágio probatório da Profa. Mayra Calandrini Guapindaia, aprovado pelo Departamento de História (7713434), para apreciação da Congregação do Instituto e posterior inclusão da ata da reunião neste processo para os demais trâmites. O pleno da Congregação do IGHD aprovou o plano de trabalho de primeiro ano da docente. 2.3. Processo SEI nº 23108.093374/2024-43 - Ad Referendum 5: A Direção do Instituto de Geografia, História e Documentação no uso das suas atribuições legais, apresenta aprovação Ad Referendum no pedido de prorrogação do Projeto de Pesquisa "A(s) juventude (s) e a cidade de Cuiabá - MT", CAP 170/2023, coordenado pela docente Meire Rose dos Anjos Oliveira. O pleno da Congregação do IGHD aprovou o Ad Referendum. 2.4. Processo nº 23108.053339/2024-91 – Plano de Desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Geografia. O Plano de Desenvolvimento do Curso de Geografia Bacharelado foi construído pelo Núcleo Docente Estruturante a partir de análises dos indicadores do curso contidos no relatório Enade, relatório da avaliação institucional e autoavaliação do curso. Uma vez identificadas as necessidades e fragilidades foram traçadas as metas e ações para as melhorias do curso nos âmbitos pedagógico, institucional, infraestrutural e mercado de trabalho. O Plano de Desenvolvimento do Curso permitirá à Coordenação do Curso e ao Colegiado de Curso um direcionamento nas ações para planejar e implementar melhorias de modo contínuo e assertivo para as reais necessidades do processo formativo, a fim de reforçar o compromisso com a qualidade de ensino ofertado pelo Curso de Geografia Bacharelado. Após redigido o documento, este foi enviado ao Colegiado de Curso e aprovado na data de 13 de março de 2025. O pleno da Congregação aprovou o Plano de Desenvolvimento do Curso do Curso de Bacharelado em Geografia. 2.5. Processo nº 23108.008673/2025-71: Prezado Diretor, Encaminho o processo de recurso à exclusão de vínculo acadêmico da discente Marciele Luzia de Oliveira Pulquério para apreciação pela Congregação. Cumpre informar que o recurso foi aprovado pelo Colegiado de Curso, conforme documento 7725309. Estou à disposição para mais informações. Agradeço a atenção. Atenciosamente. O pleno da Congregação do IGHD aprovou o pedido de exclusão de vínculo acadêmico da discente Marciele Luzia de Oliveira Pulquério. 2.6. Processo nº 23108.007708/2025-55: Decisão PROPesq 08/2025 Em consonância com a RESOLUÇÃO CONSEPE 365/2023, aprovamos o credenciamento de Thiago Pereira da Silva Magela, como Pesquisador Associado I junto ao Instituto de Geografia, História e Documentação, sob a supervisão do Prof. Dr. Eduardo Cardoso Daflon. O credenciamento de Pesquisador Associado é vigente por 02 (dois) anos, contando seus efeitos a partir da data desta decisão (27/02/2025). O pleno da Congregação do IGHD, apresentou ciência ao credenciamento de Thiago Pereira da Silva Magela, como Pesquisador Associado I junto ao Instituto de Geografia, História e Documentação. 2.7. Processo nº 23108.019037/2025-75 - PROGEP-LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO – 7715038 - Professora Thaís Leão Vieira. Justificativa: A minha estadia de pesquisa na Universidade Nacional de Córdoba (UNC), no Centro de Investigações da Faculdade de Filosofia e Humanidades “María Saleme de Burnichon”, no período de 02 de junho a 31 de agosto de 2025, representa uma oportunidade para o meu aprimoramento acadêmico e profissional, além de contribuir para o fortalecimento das relações institucionais entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a UNC. O projeto, intitulado “Materiais estéticos e críticos do sul em revoltas e/ou insurgências feministas e decoloniais. Rumo a um dispositivo crítico situado, será desenvolvido sob a supervisão da Dra. María Angélica Vega, contando com a Dra. Ana Beatriz Flores como pesquisadora anfitriã. A proposta de capacitação se insere diretamente na minha linha de pesquisa, contribuindo para o avanço das investigações sobre história cultural, humor e autoritarismo. Além disso, a pesquisa contará com atividades complementares essenciais para minha formação acadêmica e produção científica, incluindo: a) Preparação e ministração de curso de doutorado na Universidade Nacional de Córdoba; b) Reuniões de pesquisa sobre humor e autoritarismo, envolvendo leitura, discussão e análise crítica de textos acadêmicos; c) Organização do evento acadêmico “História Cultural e Humor”, promovendo debates e colaborações científicas; d) Redação de artigo científico, consolidando os resultados da pesquisa desenvolvida durante a estadia. A carga horária total da capacitação será de 390 horas, distribuídas ao longo de 12 semanas, conforme cronograma detalhado no plano de trabalho anexado. A concessão da licença capacitação é essencial, pois o deslocamento para a Argentina e a necessidade de dedicação exclusiva às atividades acadêmicas inviabilizam a realização desse processo sem o afastamento institucional. As atividades previstas incluindo reuniões presenciais, organização de evento, aulas ministradas e desenvolvimento de produção científica, não seriam possíveis conciliando com minhas atribuições regulares na UFMT. Dessa forma, a licença capacitação garantirá a execução do plano de trabalho, viabilizando minha qualificação e fortalecendo o intercâmbio acadêmico internacional da UFMT. À Direção do IGHD Prezado Professor Cleberson Jesuz, Encaminho para apreciação da Congregação do IGHD e demais trâmites a solicitação de licença capacitação da Professora Thaís Leão Vieira, aprovada pelo Departamento de História na reunião do último dia 11 de março. Despeço-me com meus cordiais cumprimentos. O pleno do Congregação do IGHD aprovou a solicitação de licença capacitação da Professora Thaís Leão Vieira. 2.8. Processo nº 23108.019212/2025-24 - Considerando a necessidade de dar prosseguimento às remoções através do Edital 01/SGP/CPMPRT/2023 e EDITAL Nº 01/PROGEP/SMRT/UFMT/2024 de Cadastro de Reserva, solicitamos o preenchimento do Formulário de Descrição de Perfil para o cargo de ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO. – Vaga do servidor Bruno César Sampaio. O pleno da Congregação do IGHD, apresentou ciência ao conteúdo do Processo nº 23108.019212/2025-24. 2.9. Processo nº. 23108.022204/2025-65: Ofício nº 1/2025/IGHD - NERU/UFMT - Cuiabá, 23 de março de 2025. À Direção e Congregação do IGHD - Eu, professor João Carlos Barrozo, coordenador anterior do NERU - Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos - da Universidade Federal de Mato Grosso, no uso de minhas atribuições legais e regulamentares, venho solicitar a aprovação na Congregação do IGHD da nova gestão do NERU do biênio 2025/2026. Conforme o Regimento do NERU (RESOLUÇÃO CONSUNI-UFMT N° 116, DE 31 DE MAIO DE 2023), em anexo, adaptado à Resolução que regulamenta a nucleação de atividades acadêmicas (RESOLUÇÃO CONSUNI-UFMT N° 32, DE 05 DE MAIO DE 2021), em anexo, foi realizada eleição da nova coordenação e gestão no dia 30/10/2024. Conforme Ata da referida reunião, em anexo, foram eleitos os seguintes membros para suas respectivas atividades: Juliana Cristina da Rosa (Coordenadora); Paulo Sérgio Delgado (Supervisor Financeiro); João Carlos Barrozo (Membro do Conselho Deliberativo); Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa (Membro do Conselho Deliberativo); Anna Maria Ribeiro Moreira da Costa (Membro do Conselho Deliberativo); Edison Antônio de Souza (Membro do Conselho Deliberativo); Vale destacar que este processo está sendo submetido após a definição da nova diretoria e, conforme reunião anterior com o diretor, professor doutor Cleberson Ribeiro, ficou acordado que após a aprovação da nova gestão na Congregação, serão enviados o Relatório do biênio anterior e o Planejamento Bianual do NERU, conforme estabelecido na RESOLUÇÃO CONSUNI-UFMT N° 32, DE 05 DE MAIO DE 2021. Esse procedimento será adotado para evitar problemas no andamento do processo como ocorreu no novo regimento do núcleo - para sua adaptação à referida resolução - e que comprometeu o cumprimento dos prazos de envios desses documentos. Por fim, gostaria de salientar que estamos disponíveis para a participação ativa dos debates sobre o Planejamento Estratégico do IGHD por acreditarmos que as históricas contribuições do NERU possam somar aos anseios e objetivos da nova gestão do instituto de forma democrática e eficiente. Diante disso, solicito a aprovação da nova gestão do NERU no biênio 2025-2026. Respeitosamente. O pleno da Congregação do IGHD apresentou ciência e validação ao resultado da nova gestão do NERU do biênio 2025/2026. 2.10. Processo nº 23108.022277/2025-57: Ad Referendum 6 - A Direção do Instituto de Geografia, História e Documentação, no uso de suas atribuições aprova Ad Referendum a alteração do roteiro de campo das disciplinas Planejamento Urbano e Gestão de Cidades e Pesquisa Aplicada em Geografia Humana, a ser realizada no dia 29 de março de 2025, conforme descrito no despacho 7761521 , aprovada em colegiado de curso 7761514 conforme dispõe o Processo SEI nº. 23108.087117/2024-72. O pleno da Congregação do IGHD aprovou o Ad Referendum 6. 2.11Processo nº 23108.023636/2025-93 - Ofício nº 15/2025/IGHD - CEG GEOGRAFIA BACHAR./UFMT: Assunto: Emissão da portaria do NDE Geografia Bacharelado. Prezado diretor, A Coordenação do Curso de Bacharelado em Geografia solicita a emissão da portaria do Núcleo Docente Estruturante do curso, com vigência de 2 anos a contar a partir da data de 7 de março de 2025, com os seguintes membros: Profa. Dra. Patrícia Christan (SIAPE 2932934). Profa. Dra. Lina Patricia Giraldo Lozano (SIAPE 3266781). Profa. Dra. Ivaniza de Lourdes Lazzarotto Cabral (SIAPE 1185088). Prof. Dr. Camilo Alejandro Bustos Ávila (SIAPE 1277506). Profa. Dra. Adriana Queiroz do Nascimento Pinhorati (SIAPE 2862330). Em anexo, encaminho a portaria anterior para conhecimento (documento 7763381). Estou à disposição para mais esclarecimentos. Agradeço a atenção. Cordialmente,: Gerada a PORTARIA Nº 02, DE 29 DE março DE 2025. A Congregação do IGHD apresentou ciência na confecção da Portaria n° 2 de 29/03/2025 que estabelece o NDE do Curso de Bacharelado em Geografia. 3. Projetos de Pesquisa. 3.1. Cadastro de projeto Título: As Reformas de Correio na Capitania/Província de Mato Grosso (1798-1829). Coordenador: MAYRA CALANDRINI GUAPINDAIA. Resumo: A comunicação escrita, especialmente as cartas, mas também normativas como alvarás, instruções e demais ordens régias, se configuraram como essencial para a manutenção da estrutura imperial portuguesa no Atlântico a partir do século XV. Era por meio de instrumentos escritos que a Coroa conseguiria manter os laços de fidelidade com os vassalos do além-mar e, também, era por representações escritas que estes súditos se comunicavam e requerem direitos para o centro do poder régio. Tendo em vista que a circulação da informação sempre teve papel crucial para a sustentação política da monarquia lusa, a organização e logística postal fizeram parte do horizonte administrativo da Coroa durante todo o período moderno. A organização de um sistema de correios passou a existir desde 1520, com a criação do ofício de Correio-mor, estrutura que, com o tempo, iria atingir também os domínios atlânticos. No que diz respeito à América portuguesa, contudo, instituições postais ligadas diretamente à monarquia passariam a atuar de forma efetiva somente após 1798, com a extinção do ofício de Correio-mor e a criação de administrações de correio ligadas diretamente à administração régia. Esta reforma postal de fins do século XVIII teve impacto em diversos territórios americanos, fossem eles costeiros ou interioranos. No que diz respeito a estes últimos, a capitania de Mato Grosso, a partir de 1799, também passou a contar com estrutura postal, e o governo da época, instituído na figura de Caetano Pinto de Miranda e Montenegro, viu na implementação dos correios uma estratégia para tentar resolver os problemas de comunicação entre sua região e o centro político, tendo o objetivo de mitigar a posição periférica do território na estrutura da monarquia. Tendo isso em vista, este projeto tem o intuito de compreender os impactos das reformas de correio no contexto específico da capitania de Mato Grosso, buscando inserir a análise da comunicação postal deste território em um entendimento mais amplo das reformas postais enquanto importante plano de reestruturação da Monarquia portuguesa em finais do século XVIII. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 11 de março de 2025, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação da solicitação de cadastro do projeto de pesquisa em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou a de cadastro do projeto de pesquisa em tela. 3.2. Relatório Final: Título: BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS COMO SUBSÍDIO A CONSTRUÇÃO DO ATLAS GEOAMBIENTAL DOS SETORES DE MÉDIO E ALTO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO LOURENÇO-MT. Coordenador: CLEBERSON RIBEIRO DE JESUZ. Resumo: O projeto visa substanciar uma base de dados geográficos do setor de médio e alto curso da Bacia Hidrográfica do Rio São Lourenço, a fim de, viabilizar a execução de um compilado de informações geográficas do meio físico – unidades litoestratigráficas, modelado do terreno, solos, vertentes e suas características básicas, unidades climáticas, drenagem e seu comportamento, declividade e clinografia e suas características básicas entre outros fatores que se colocarem ao longo do projeto –, assim como, de ações de uso e ocupação do solo, e de questões socioeconômicas, para futura construção de um atlas geoambiental dessa área com escalas variadas de médio detalhamento (1:250.000), a escalas de detalhamento (1:50.000). Essa intercambiação de escalas é necessária devido às condições das coletas de dados espacializados, onde os procedimentos metodológicos permitem exageros, e em outros o aumento do refinamento providência maior eficiência no fator abordado. Os desafios metodológicos e teórico-práticos se apresentam sob a luz de ações não exploradas para essa região do estado de Mato Grosso, e na possibilidade de realizar ganhos científicos que possam ser aplicados em outros trabalhos acadêmicos e convertidos a materiais de ensino-aprendizagem de linguagem clara e concisa a ser usado nos municípios que fazem parte do recorte geográfico estudado. Parecer: O relatório apresentado cumpre com os requisitos. Os resultados da pesquisa, publicados em evento científico nacional no período, atestam o pleno desenvolvimento do trabalho e contribuem com dados relevantes para a temática. Sendo assim, este parecer é favorável à sua aprovação. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto em tela. 3.3. Relatório final: Projeto DITADURA MILITAR NO BRASIL: REPRESENTAÇÕES, SOCIEDADE E ENSINO DE HISTÓRIA. Coordenador: ARY ALBUQUERQUE CAVALCANTI JUNIOR. Resumo: Ao longo dos últimos anos, os debates em torno da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) foram retomados pela sociedade brasileira em seus variados campos. Nesse contexto, por mais que, desde a redemocratização inúmeras produções culturais passaram a ser produzidas e trouxeram representações sobre o período mencionado, com o avanço da tecnologia e da alta demanda de produção via internet, a elaboração de vídeos-curtos, documentários, telenovelas, filmes, músicas, livros, livros didáticos, podcasts etc trouxeram novas discussões e olhares acerca do período. Dessa forma, o presente projeto busca analisar como essas produções destacam estigmas sobre a sociedade, a política e a cultura da época, perpetuando visões, muitas vezes, estereotipadas acerca de questões como as relações étnico-raciais, de gênero etc, bem como, chegam ao ensino de história, através dos livros didáticos, podcasts, canais do Youtube e demais meios de (re)produção de discursos. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 5 de novembro de 2024, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação do relatório final em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto em tela. 3.4. Relatório final. Projeto RELAÇÕES ENTRE BRASIL E ÁFRICA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DO MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL. Coordenador: JOSELENE IEDA DOS SANTOS LOPES DE CARVALHO. Resumo: Este projeto tem como principal característica a realização de uma pesquisa referente à história da África e a história da cultura afro-brasileira. Dentre os objetivos principais, destaca-se a compreensão de evidências que possibilitem concretizar a hipótese central de que o jornal “O quilombo” organizado por Abdias Nascimento, simbolizou durante os anos de circulação (1948-1950) o envolvimento do movimento negro no Brasil com o panafricanismo em África e nos países afro diaspóricos. Deste modo, esta pesquisa insere- se não apenas na legislação acerca da obrigatoriedade dos estudos de África no ensino com a lei 10639/03, mas também, compõe a historiografia dos estudos sobre o continente africano em países afro diaspóricos. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 5 de novembro de 2024, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação do relatório final em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto em tela. 3.5. Relatório parcial: Projeto Mulheres e encarceramento: penas, restrições, remição, reincidência e dívidas com o judiciário a partir da lei de drogas (2006) no Brasil. Coordenador: ANA MARIA MARQUES. Resumo: As consequências do inchaço nas prisões desde a Lei de drogas 11.343/2006 foram e têm sido amplamente estudadas e denunciadas por várias pesquisadoras/es. Os delitos classificados como tráfico de drogas criminalizam cerca de 60% da população carcerária feminina atualmente, logo, a maioria das mulheres encarceradas têm alguma ligação com os crimes de drogas. Quando se refere a mulheres, carece maior atenção e diferenciação das condições e impactos do aprisionamento na vida de pessoas vitimadas pelas opressões do patriarcado. Pretendo, nesta etapa da pesquisa, explorar mais os meandros do sistema penal, portanto: as noções de ciências criminais que exploram a institucionalização do controle social punitivo. O propósito é mostrar a ineficácia do sistema punitivo e apresentar resultados, ainda que poucos, mas significativos, no sentido da promoção humana e da reparação de crimes não violentos – delitos cometidos sem violência física ou grave ameaça. Muito ainda precisa ser feito para que execuções sejam justas e práticas judiciais sejam humanizadas, quando não extintas. A pesquisa é focada nas mulheres porque, embora estejam em menor quantidade no sistema prisional como um todo, as punições e penas se relacionam com a cultura opressiva praticada contra elas e atinge as que estão fora do sistema porque responsabiliza outras mulheres da família, compromete a maternidade e práticas individuais de sexualidade. A investigação visa levantar a produção de mulheres sobre sistema prisional, as que estudaram sobre e as que viveram a experiência do encarceramento. As fontes serão a literatura nacional sobre o tema no campo jurídico e das Humanidades, bibliografia de feministas internacionais no contexto da decolonialidade e da pós-colonialidade com intuito de ampliar o debate interseccional gênero/raça/classe, principalmente. Também servirão de fonte também: biografias e trabalhos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), notícias de jornais virtuais e documentos institucionais outros. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 5 de novembro de 2024, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação do relatório parcial em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório parcial do projeto em tela. 3.6. Relatório parcial: Projeto Mídia, História & Política: televisão e futebol em tempos de ditadura militar. Coordenador: EDVALDO CORREA SOTANA. Resumo: Há ampla e diversificada bibliografia sobre a ditadura militar (1964-1985). Pesquisadores têm estudado a estrutura jurídica, as ações de repressão, as práticas de resistência, as atividades econômicas e o funcionamento do regime, dentre outros temas. Do mesmo modo, as relações entre a mídia e a ditadura têm sido objeto de investigação. No caso específico da televisão, estudiosos têm examinado a produção e a divulgação de produtos televisivos, abordando, de um lado, práticas censórias e, de outro, a veiculação de representações sobre o regime e/ou seus governantes. Assim, o presente projeto de pesquisa tem como objeto a ditadura militar brasileira, a televisão e a Copa do Mundo de futebol, realizada no México, em 1970. Busca analisar os agentes envolvidos e os expedientes adotados no âmbito do Estado Brasileiro para realização das transmissões televisivas e para os “usos políticos” das imagens pelo regime. Com isso, espera-se contribuir com os estudos históricos voltados para investigação das relações entre mídia e política. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 5 de novembro de 2024, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação do relatório parcial em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório parcial do projeto em tela. 3.7. Relatório parcial: Projeto Em direção a uma cultura histórica humanista mobilizada pela aprendizagem de jovens estudantes de ensino médio a partir de narrativas históricas visuais. Coordenador: MARCELO FRONZA. Resumo: Este projeto de pesquisa denominado “Em direção a uma cultura histórica humanista mobilizada pela aprendizagem de jovens estudantes de ensino médio a partir de narrativas históricas visuais” é vinculado ao Grupo Pesquisador Educação Histórica: consciência histórica e narrativas visuais (GPEDUH/UFMT/CNPq) e ao Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica (LAPEDUH/UFPR). Tem como finalidade compreender as formas como os jovens estudantes da educação básica fazem escolhas que mobilizam a geração de sentido histórico (RÜSEN, 2015a) por meio da adução de evidências audiovisuais quando confrontados com narrativas (audiovisuais tais como as histórias em quadrinhos, as webséries de streaming, os filmes e as narrativas digitais tais como videojogos e vídeos de história do YouTube. Com isso, busco investigar processos históricos ligados à relação entre interculturalidade e o novo humanismo (RÜSEN, 2014, 2015b; CASTRO, 2007) e o princípio da “burdening history” investigada por Bodo von Borries (2018), que propõe que o fardo da história posa para ser superado pela interpretação multiperspectivada que institui a controvérsia proporcionada pela autocrítica na teoria da história (FREITAS, 2017). A interculturalidade parte do princípio do reconhecimento igualitário e humanista da diferença cultural (RÜSEN, 2014). Por meio de um instrumento de pesquisa, construído a partir dos princípios da investigação qualitativa (LESSARD-HÉBERT, GOYETTE & BOUTIN, 2005) e da Grounded Theory (CHARMAZ, 2006), pesquiso as ideias históricas de jovens estudantes de Ensino Médio de escolas da rede pública do Brasil. Busco compreender como esses sujeitos inferem evidências audiovisuais quando apresentados a experiências históricas antagônicas ligadas, por exemplo, aos conflitos presentes no processo da conquista e colonização europeia sobre os povos da América no século XVI, no processo de escravização dos afrodescendentes na América dos séculos XVI a XIX e na proliferação de ditaduras militares na América Latina durante o século XX (FRONZA, 2018, 2019a, 2019b). Isso, por meio do confronto de narrativas (áudio)que apresentem perspectivas históricas diferenciadas. O projeto de pesquisa terá vigência de setembro de 2023 a setembro de 2026 totalizando 36 meses e terá como impacto científico o desenvolvimento da formação de estudantes do ensino médio e dos professores de história da escola básica do Estado de Mato Grosso e de outras entidades federativas e dos discentes dos programas de graduação e pós- graduação que compreendem a importância de se investigar presença das narrativas históricas (áudio)visuais e digitais nas formas de se orientar no tempo quando inseridas na cultura escolar brasileira. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 3 de dezembro de 2024, aprovou e homologou o parecer da comissão de pesquisa, que recomendava a aprovação do relatório parcial em tela. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório parcial do projeto em tela. 3.8. Relatório parcial. Projeto "D. Dinis e sua chancelaria - aforamentos e cartas forais - Livro II - fólios 07-50” Coordenador: FLÁVIO FERREIRA PAES FILHO. Resumo: Trata a presente investigação do Estudo e da análise de vários documentos transcritos da Chancelaria de D. Dinis (1279-1325), em particular o livro II os fólios 07 a 20, boa parte dessa documentação são aforamentos concedidos pelo monarca. Com efeito perceber quais eram, efetivamente, os privilégios, as restrições. as delimitações territoriais que constam nessas cartas de aforamento. D. Dinis concedeu aforamentos à várias localidades do reino, não somente com o intuito de povoar, de aumentar a arrecadação de fundos para o erário real, mas não obstante, subjacente a esses objetivos, conseguir aumentar o seu poder político-econômico-social em detrimento do poder da Nobreza, sobretudo do poder eclesiástico em várias áreas do reino lusitano. E, ainda, Dessa forma o Monarca aumentava o seu poder sobre as aldeias, impunha a vontade régia aos habitantes e impedia que as outras Ordens e que determinados Concelhos se fortalecerem. Impedia, outro tanto, que conseguissem obter mais impostos, e homens para o seu serviço militar, quando as circunstâncias assim o exigissem. Essa documentação pode nos dar uma melhor compreensão dessa política régia. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 11 de fevereiro de 2025, homologou o parecer da Comissão de Pesquisa Interna, que recomendava a aprovação do projeto em exame. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório parcial do projeto em tela. 3.9. Relatório parcial. Projeto: SARTRE E A ESQUERDA FRANCESA (1952-1969). Coordenador: RODRIGO DAVI ALMEIDA. Resumo: Trata-se de uma proposta de longo prazo que objetiva preencher uma importante lacuna na literatura – ainda esparsa – sobre o tema. Nessa esteira, e de um modo geral, o projeto pretende estudar as relações entre Sartre e a Esquerda francesa acerca dos problemas da (des)unidade das forças progressistas, da questão colonial, do socialismo, da revolução, do comunismo e do marxismo. De modo mais específico, espera-se: i. estudar a trajetória de Sartre relacionada à Esquerda francesa, particularmente, no que tange ao seu “diálogo necessário e impossível” com os comunistas; ii. analisar os textos políticos do filósofo engagé relacionados diretamente ao problema do comunismo entre 1952 e 1969. Naquele primeiro momento, trata-se da confraternização de Sartre com os comunistas e o PCF em prol da Campanha Mundial pela Paz que é coroada com a publicação de “Os comunistas e a paz”. Naquele segundo momento, trata-se da ruptura definitiva de Sartre com os comunistas, o PCF e a URSS, coroada com a publicação de “Os comunistas têm medo da revolução”. Para o atingimento dos objetivos específicos, o estudo lançará mão da análise dos textos políticos de Sartre, a saber, as entrevistas, as conferências, os ensaios e os artigos publicados em livros, jornais, revistas e em compilações relacionados ao escopo da investigação. A bibliografia secundária será utilizada para fins de contextualização histórica e para estabelecer parâmetros críticos adequados ao tratamento do objeto de pesquisa. O referencial teórico-metodológico provém do marxismo, tanto no que se refere à adoção da concepção materialista de história quanto na utilização do método dialético na explicação e compreensão dos processos históricos e fenômenos político-sociais em análise. Parecer: O colegiado do Departamento de História, reunido no dia 11 de fevereiro de 2025, homologou o parecer da Comissão de Pesquisa Interna, que recomendava a aprovação do projeto em exame. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório parcial do projeto em tela. 3.10. Cadastro de projeto de pesquisa “Questão Agrária em Mato Grosso: Conflitos e Resistências”. Coordenador: CAMILA SALLES DE FARIA. Resumo: Trata-se de uma análise da persistência dos conflitos fundiários no Brasil, com foco em Mato Grosso, evidenciando a coexistência conflituosa entre diferentes sujeitos sociais do campo – camponeses, indígenas, quilombolas e grandes proprietários de terra e capitalistas. Entende-se que a concentração de riqueza, da violência e da perpetuação desses conflitos se fundamenta na propriedade privada capitalista da terra. Objetiva-se com essa pesquisa identificar, mapear e qualificar os conflitos fundiários em Mato Grosso, analisar sua relação com a formação da propriedade privada da terra e compreender as estratégias de grilagem. A metodologia combina reuniões, mapeamento coletivo dos conflitos socioambientais, levantamento documental e trabalho de campo. Parte das atividades estão articuladas com as ações do Conselho Estadual de Direitos Humanos /MT. Novo projeto de pesquisa da professora Camila. Questão Agrária em Mato Grosso: Conflitos e Resistências. Parecer: Parecer Professor Cleyton. Após a análise do projeto de pesquisa intitulado "Questão Agrária em Mato Grosso: Conflitos e Resistências", o mesmo demonstra importância ímpar no contexto da Geografia Agrária e conta com todos os requisitos exigidos para seu desenvolvimento. Desse modo, aprovo o mesmo e envio às instâncias superiores para futuros encaminhamentos. O departamento de geografia aprovou o referido parecer. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o cadastro do projeto em tela. 3.11. Relatório final do Projeto “GOVERNANÇA TERRITORIAL PARTICIPATIVA E DIGITAL NA METRÓPOLE INTELIGENTE: uma plataforma para gestão socioespacial, desenvolvimento humano e cidadania no Vale do Rio Cuiabá”. Coordenador: DIOGO MARCELO DELBEN FERREIRA DE LIMA. Resumo: A Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (RMVRC), criada pela Lei Complementar Estadual n.º 359/2009 e atualizada por outros instrumentos políticos e jurídicos nos últimos anos, composta pelos municípios Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Acorizal e Chapada dos Guimarães, conectada com o Entorno Metropolitano (Barão de Melgaço, Jangada, Nobres, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé e Rosário Oeste) é uma construção geográfica e social destinada a atender aos interesses e às necessidades da população e dos governos e a responder aos difusos e complexos processos de urbanização, (agro)industrialização, metropolização e desenvolvimento urbano e humano que atingem o estado e a própria região metropolitana e o seu entorno. A RMVRC está amparada por marcos legais claros e bem definidos e avançou nas relações interfederativas, na discussão de políticas comuns, na definição de arranjos de gestão e governança e na elaboração de instrumentos legais, especialmente voltados para o ordenamento territorial e para a implementação de programas e planos setoriais. Porém os arranjos e as instâncias de gestão e governança metropolitana mostram limitações políticas, administrativas e técnicas que sugerem a ineficiência dos espaços e das plataformas afetas à gestão das políticas urbanas e metropolitanas e a falta de atuação do Poder Público nas searas de desenvolvimento humano municipal e metropolitano e de prestação de bens e serviços da RMVRC. As intervenções urbanísticas e na infraestrutura de transportes no núcleo metropolitano Cuiabá e Várzea Grande, implementadas com maior intensidade no contexto da Copa do Mundo de 2014, deixaram um histórico de impactos territoriais, sociais e econômicos e de sérios conflitos de agendas entre os governos (estadual e municipais), além de poucas contribuições para o fortalecimento da governança metropolitana no Vale do Rio Cuiabá. Assim sendo, cumpre avaliar as demandas de modernização e de ampliação da governança metropolitana e fornecer subsídios acadêmicos, científicos e políticos e um instrumental – uma proposta de plataforma digital e interativa para gestão socioespacial, desenvolvimento humano e cidadania na RMVRC – que poderá constituir, a depender do Poder Público, em um sistema de informações geográficas e uma base de dados socioespaciais de interesse público-social e governamental. O projeto de pesquisa é um plano de trabalho, elaborado por um grupo de pesquisa com larga experiência na área e com parcerias institucionais, apoiado numa metodologia para ordenamento e governança territorial metropolitana e desenvolvimento humano com participação social, e comprometido com a gestão democrática nas cidades e na metrópole mato-grossense. Diante do exposto, o objetivo geral deste projeto de pesquisa consiste em elaborar um modelo de plataforma digital e interativa para gestão socioespacial, desenvolvimento humano e cidadania no Vale do Rio Cuiabá que corrobora para a governança territorial participativa e digital da metrópole mato-grossense, a ser revitalizada pelo paradigma das cidades e metrópoles inteligentes (smart cities). Já os objetivos específicos são: i) descrever e compreender melhor a RMVRC e ressaltar a importância do planejamento e da gestão dos espaços e da oferta de bens e serviços das cidades e da metrópole para o cidadão; ii) levantar, analisar e difundir as políticas urbanas e metropolitanas e os seus instrumentos legais; iii) conhecer e sistematizar as fontes de informações de interesse metropolitano para compor um banco de dados para conhecimento e fortalecimento da RMVRC; iv) criar, aprimorar e adotar tecnologias sociais, equipamentos, ferramentas e técnicas de levantamento e análise de dados dos municípios metropolitanos e do entorno e das suas populações; v) identificar e disponibilizar as bases cartográficas e de dados geoespaciais, de modo especial as leis, os planos municipais e metropolitano e os seus respectivos mapeamentos sobre temas diversos da RMVRC; vi) realizar estudos sociais, econômicos, ambientais e de desenvolvimento humano com foco na RM e no entorno metropolitano e nos perfis das unidades de desenvolvimento humano (UDH’s); vii) formular uma proposta técnica de um sistema de informações geográficas e base de dados socioespaciais – uma plataforma para gestão socioespacial, desenvolvimento humano e cidadania da RMVRC. A proposta de pesquisa está dividida em 03 núcleos, cada um deles estruturado com uma metodologia própria e com técnicas de pesquisa social, a saber: i) Núcleo do Acervo da RMVRC, responsável pela gestão documental das produções acadêmicas e científicas e dos documentos oficiais das políticas públicas urbanas e metropolitanas; ii FAPEMAT - Projeto - 2 de 18 Núcleo do Modelo de SIG Metropolitano, competente para tratar dos trabalhos técnicos nas áreas de tecnologias da informação, cartografia e sensoriamento remoto; iii) Núcleo da Proposta de Plataforma da Metrópole Inteligente, capacitado para a realização de parcerias, intercâmbios e ações compartilhadas para o desenvolvimento da plataforma de gestão socioespacial, desenvolvimento humano e cidadania na RMVRC. O Núcleo do Acervo da RMVRC deverá criar um arquivo institucional de referência para disponibilização de informações e documentos da RMVRC de acesso público e de interesse da administração pública. O Núcleo do Modelo de SIG Metropolitano irá proceder com a realização dos trabalhos técnicos e a elaboração de uma proposta técnica para criação de sistema de informações geográficas e de tecnologias sociais necessários à construção da plataforma digital para governança territorial da RMVRC. O Núcleo da Proposta da Plataforma da Metrópole Inteligente deverá apoiar as iniciativas em defesa da institucionalidade da RMVRC, da implementação das políticas públicas, do desenvolvimento urbano e metropolitano e da cidadania no Vale do Rio Cuiabá, consolidando os trabalhos do projeto com uma recomendação técnica para adoção de métodos, recursos, técnicas e ferramentas de análise espacial da metrópole mato-grossense, subsidiada nos paradigmas cidades e metrópoles inteligentes. A proposta de pesquisa irá contribuir para a formação de um acervo de documentação da RMVRC em um ambiente digital é composto por materiais diversos, incluindo publicações e relatórios sobre as políticas públicas urbanas e metropolitanas, e registros das atividades dos arranjos de gestão e governança metropolitana e das relações interfederativas estabelecidas na RMVRC. O projeto deve apresentar um protótipo de um sistema de informações geográficas (SIG) contendo bases cartográficas e de dados geoespaciais com foco nos usos voltados ao planejamento urbano e metropolitano, à gestão socioespacial, ao desenvolvimento humano e à cidadania no Vale do Rio Cuiabá. Juntos, o acervo de documentação da RMVRC e o modelo de SIG Metropolitano irão compor a proposta técnica em prol da governança territorial, participativa e digital na metrópole mato-grossense. Parecer: Projeto Financiado, necessita da anuência do colegiado. O departamento de geografia aprovou o referido parecer. O pleno da Congregação do IGHD, apresenta anuência e aprovação do relatório final do projeto financiado em tela. 3.12. Cadastro de projeto de pesquisa “Redes de conhecimento e inovação na Amazônia Rural: tecnologias sociais em prol da sustentabilidade nos sistemas produtivos, alimentares e habitacionais em assentamentos rurais de Mato Grosso”. Coordenador: DIOGO MARCELO DELBEN FERREIRA DE LIMA. Resumo: A Amazônia constitui múltiplos territórios marcados pela história e geografia regional e pela combinação de processos naturais e sociais complexos. A Amazônia Rural consiste em um complexo mosaico de áreas rurais, ocupadas por atividades agropecuárias e por outros segmentos relacionados, que possuem distintos níveis de modernização e de inserção nos mercados e que são responsáveis por efeitos econômicos e socioambientais nas populações e nos seus territórios. Esse projeto de pesquisa consiste em uma proposta para formação de redes de conhecimento e inovação sobre a Amazônia Rural com foco na aplicação e difusão de tecnologias sociais nos sistemas produtivos e alimentares e nas moradias nos assentamentos rurais. O projeto pretende realizar levantamentos, mapeamentos e diagnósticos sobre a Amazônia Rural com foco em Mato Grosso, especialmente os aspectos relacionados com a gestão das propriedades rurais, as cadeias de valor no setor agropecuário e na bioeconomia e a proposição de sistemas construtivos para as edificações adequados ao perfil das famílias rurais assentadas, baseados na autoconstrução, assistência técnica e sustentabilidade. A pesquisa irá confeccionar e desenvolver projetos produtivos e técnicos de interesse dos assentados rurais, apoiados nos perfis das unidades produtivas familiares e nos contextos agrários e socioambientais, voltados à implementação de boas práticas e tecnologias sociais, e comprometidos com a adoção de iniciativas locais, fortalecimento de políticas públicas e a promoção do desenvolvimento rural sustentável na Amazônia Mato-Grossense. O projeto deve apresentar um Painel da Amazônia Rural Mato-Grossense contendo informações, experiências, iniciativas e análises da agricultura familiar assentada e as redes de conhecimentos e inovação destinadas à democratização dos saberes e das tecnologias sociais para avanços dos sistemas produtivos e alimentares e das moradias dos assentamentos rurais. Parecer: Projeto Financiado, necessita da anuência do colegiado. O departamento de geografia aprovou o referido parecer. O pleno da Congregação do IGHD apresentou ciência e aprovou o cadastro do projeto financiado em tela. 3.13. Relatório final do projeto “ANALISE DO PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO EM CUIABÁ E NA REGIÃO DO VALE DO RIO CUIABÁ: AVALIAÇÃO CRÍTICA DO PLANEJAMENTO URBANO- REGIONAL”. Coordenadora: LINA PATRICIA GIRALDO LOZANO. Resumo: Este projeto tem como pressuposto estudar os alcances e desdobramentos do fenômeno de metropolização em Cuiabá e região que tem implicado na reestruturação do espaço em escala regional e local, na integração/desintegração das distintas entidades municipais e distritais dentro da região, nas mudanças e permanências e também nos possíveis conflitos territoriais determinados pela regulamentação e instrumentação do espaço através do planejamento. Para isso é necessário entender que a metropolização é um fenômeno muito complexo que não só está relacionado com a extensão territorial, como redefine as hierarquias urbanas, criando ou recriando novas centralidades e, por tanto, novas periferias. Aliás, os processos de metropolização extrapolam o meramente formal, eles dizem respeito a dinâmicas de homogeneização cultural, de comportamentos e de estilos de vida. Parecer: Parecer Professor Vagner. O relatório final apresenta artigo publicado em evento internacional (Conflictos por el uso y ocupación del espacio en el municipio de Chapada dos Guimarães- MT- Brasil) e Artigo Submetido e esperando análise em Revista Científica. (A integração de Chapada dos Guimarães à dinâmica metropolitana). Nesse sentido, diante dos objetivos propostos e da situação dos mesmos, sou favorável à aprovação do relatório final, conforme dispõe a INSTRUÇÃO NORMATIVA PROPEQ-UFMT Nº 1, DE 17 DE MAIO DE 2021. O departamento de geografia aprovou o referido parecer. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto em tela. 3.14. Cancelamento de projeto de pesquisa ‘Mapeamento das Terras Públicas e Devolutas Pertencentes ao Estado de Mato Grosso”. Coordenadora: Camila Salles de Faria. Processo SEI nº. 23108.016476/2025-26. Ofício nº 20/2025/IGHD - DEPTO. DE GEOGRAFIA/UFMT. Cuiabá, 06 de março de 2025. A Chefia do Departamento de Geografia. Assunto: Solicitação de Cancelamento de Projeto de Pesquisa. Prezados, Venho, por meio deste, solicitar o cancelamento do projeto “Mapeamento das Terras Públicas e Devolutas Pertencentes ao Estado de Mato Grosso” (cadastrado na Propeq sob o nº 306/2024), com início em 01/11/2024, devido à exigência do financiador por mudanças estruturais. Ressalta-se que o referido projeto foi elaborado a partir de uma demanda do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Mato Grosso e encaminhado por esse órgão à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (SETASC) em 24/07/2024, por meio do processo 2024/06144, sendo esta a instituição responsável financeiramente. Após a tramitação na SETASC, em 20/09/2024, recebi um e-mail da Unidade de Gestão de Projetos da SETASC solicitando o cadastramento do Plano de Trabalho no SIGCON. Foi nesse momento que se iniciou a tramitação do projeto na UFMT. No entanto, diante da morosidade nos encaminhamentos da SETASC e com a vigência do projeto já iniciada na UFMT, realizamos, em 19 de novembro de 2024, uma reunião com a secretária Grasielle Paes Silva Bugalho, o secretário adjunto de Direitos Humanos, Kennedy Dias, a presidenta do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Marina Dermmam, o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Inácio Werner, e eu, como coordenadora do projeto. Durante a reunião, a secretária da SETASC exigiu mudanças no escopo do projeto, o que posteriormente foi debatido em reuniões do CEDH. Na reunião temática do CEDH, da Comissão Terra e Água: Questões Fundiárias e Ambientais, Povos indígenas, Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais, realizada em 24/02/2025, optou-se pela apresentação de um novo projeto, contemplando as ações realizadas em novembro e dezembro de 2024, durante as oficinas no norte do Estado com o Mapeamento dos Conflitos Fundiários, e sua expansão para as demais regiões. Destaco, ainda, que a carga horária do referido projeto não foi lançada no PIA de 2024/2 (SEI 7689253). Atenciosamente,. Despacho 7772666: Informo que foi aprovado o cancelamento do referido projeto de pesquisa, em reunião de departamento de geografia, conforme consta na ata, Processo 23108.024415/2024-51 documento 7772076. Encaminho para análise da congregação do IGHD. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o pedido de cancelamento do projeto em tela. 3.15. Prorrogação de projeto de pesquisa “A dimensão estética da paisagem e a educação geográfica: reflexões e possibilidades epistemológicas”. Processo SEI nº. 23108.022719/2025-65. Despacho: 7772693 - Informo que foi aprovado a prorrogação do referido projeto de pesquisa, em reunião de departamento de geografia, conforme consta na ata, Processo 23108.024415/2024-51 documento 7772076. Encaminho para análise da congregação do IGHD. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o pedido de prorrogação do projeto em tela. 4. Projetos de Extensão. 4.1. Projeto PRÓ-ENEM/História 2024 AF. Coordenador Prof. OSVALDO RODRIGUES JUNIOR. Resumo: Esta proposta de extensão tem a finalidade de ofertar aulas de História no Cursinho PRÓ-ENEM, envolvendo atividades de educação comunitária gratuita, de qualidade e inclusiva que possuem como principais agentes estudantes da graduação do curso de História. Nesse sentido, é importante sinalizar que as ações executadas não são realizadas de maneira isolada, e sim integradas e articuladas com as ações pensadas e desenvolvidas em conjunto com os discentes de outras áreas, alinhadas de igual maneira a programas e projetos de distintos departamentos da Universidade (campus Cuiabá). O Projeto “PRÓ-ENEM” foi criado em 2016 por acadêmicos dos mais diversos cursos de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso para auxiliar estudantes de escolas públicas da periferia da grande Cuiabá a se prepararem para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Desde então, o PRÓ-ENEM tem realizado aulas semanais (sábados das 08h às 18h) nas dependências da UFMT. Nesses 6 anos de PRÓ-ENEM algumas dezenas de estudantes já ingressaram em diferentes instituições de Ensino Superior (IES), em áreas como Física, Jornalismo, Engenharias, Letras, Direito, Medicina e História. Para se ter uma ideia da importância do Cursinho, dos alunos participantes do PRÓ-ENEM 2019, 76 ingressaram na UFMT agora em 2020. No ano de 2023 o índice de aprovação aumentou, foram 81 discentes aprovados, sendo 78 para cursos da UFMT, 2 para cursos da UNEMAT e 1 para curso na UFPR. Além do objetivo central de preparar os estudantes para o ENEM, o projeto visa estabelecer um primeiro contato desses estudantes com a UFMT. Muitos estudantes não conhecem a UFMT e, do mesmo modo, possuem pouca compreensão a respeito da sua gratuidade. O PRÓ–ENEM, portanto, viabiliza uma vivência desses estudantes no ambiente universitário. É nesse sentido que este projeto atende às exigências de uma extensão, haja vista que suas ações estão diretamente articuladas com outros campos de conhecimento, bem como com outros projetos de extensão, contando com o apoio e a integração de discentes da graduação e pós-graduação, bolsistas e voluntários, aliada a participação de docentes. Assim, esta extensão é de natureza multidisciplinar, interprofissional e intersetorial. Última Ação: Relatório deferido pela Departamento de História. Aguardando avaliação da Diretoria. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto de extensão em tela. 4.2. Cadastro de Projeto de extensão “III Encontro Luso-Brasileiro de Geografias Emocionais”. Coordenadora: Márcia Alves Soares da Silva. Resumo: O III Encontro Luso-Brasileiro de Geografias Emocionais, com o tema “Das Geografias Criativas às Geografias Digitais” (III ELGE), a ser realizado na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá, em junho de 2025, pretende reunir pesquisadores, acadêmicos, profissionais, grupos sociais, gestores públicos, representantes da sociedade civil e outros públicos, de diferentes países e áreas de atuação para explorar a intersecção entre a criatividade humana, as experiências emocionais e o avanço das tecnologias digitais. Este evento servirá como um fórum inovador e interdisciplinar, incentivando a discussão sobre o papel das emoções na construção e interpretação de espaços geográficos, com um foco especial no impacto das tecnologias digitais em nosso entendimento e experiência desses espaços. Ao longo de quatro dias, os participantes do III ELGE terão a oportunidade de participar de palestras, workshops práticos, sessões interativas com apresentações de trabalhos e trabalhos de campo, abordando uma ampla gama de tópicos, desde a influência das emoções na criação de espaços urbanos até as possibilidades de mapeamento e análise emocional por meio de ferramentas digitais inovadoras. O evento quer promover o intercâmbio de ideias e práticas entre pesquisadores e profissionais das áreas de Geografia, Psicologia, Sociologia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia e outras áreas de interesse, visando ao avanço do conhecimento e à aplicação prática de conceitos emergentes no campo das Geografias Emocionais. Para garantir a execução deste evento de importância significativa, solicitamos o apoio financeiro via edital PROCEV que será utilizado para cobrir despesas relacionadas à logística do evento, com a promoção de atividades de divulgação científica que visem a envolver ativamente as comunidades locais e internacionais. O III ELGE pretende ser um momento inspirador e de impacto duradouro para a compreensão e aplicação das Geografias Emocionais no contexto contemporâneo, contribuindo assim para o desenvolvimento do conhecimento e o progresso acadêmico nas áreas afins. As redes internacionais e nacionais de conhecimento estabelecidas neste evento permitirão a projeção das universidades brasileiras e da sua pesquisa no quadro científico global. Última Ação: Proposta deferida pelo Departamento de Geografia. Aguardando avaliação da segunda instância. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o cadastro do projeto de extensão em tela. 4.3. Relatório de projeto de extensão “Campus Vivo 2024 "UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DO CERRADO: CONEXÕES ENTRE DIVERSIDADE, NATUREZA, SABERES TRADICIONAIS E TECNOLOGIAS SOCIAIS". Coordenadora: Meire Rose dos Anjos Oliveira. Resultado: A intenção do Projeto foi diminuir a “distância” entre universidade e sociedade, utilizando o campus da Universidade Federal de Mato Grosso para subsidiar a produção de conhecimento científico no campo da Geografia, além de desenvolver atividades educacionais e de extensão em escolas públicas. Objetivou-se compreender o modo de vida das comunidades tradicionais e sua relação com o território, considerando os saberes tradicionais e suas tecnologias sociais para subsistência, conservação do bioma Cerrado e para valorização da diversidade socioambiental, no âmbito do ensino de Geografia. A pesquisa-ação deu o suporte, por integrar os sujeitos pela natureza colaborativa e dinâmica. Foram elencados conceitos geográficos que auxiliaram a dimensão científica e tecnológica. O projeto foi dividido em estudo e elaboração do projeto de intervenção, trabalho de campo na Coopamsal e, elaboração e realização de atividades com oitenta alunos e dois professores das escolas e avaliação. Os resultados espelham a importante relação da universidade com a sociedade. Na atividade de campo, na cooperativa localizada em uma comunidade tradicional, foi possível compartilhar conhecimento entre os envolvidos. Desse conhecimento compartilhado derivou o material para ser trabalhado com os alunos das escolas, uma cartilha didática intitulada "Projeto Campus Vivo 2024 - Uma análise geográfica do Cerrado: conexões entre diversidade, natureza, saberes tradicionais e tecnologias sociais", ISBN 978-65-01-17087-9. As atividades desenvolvidas entre os alunos das escolas e os estudantes universitários, se traduziram em um importante troca de saberes. A vivência no campus da universidade possibilitou a percepção do que é cursar o ensino superior, ser um estudante universitário e como o conhecimento auxilia no desenvolvimento das boas relações entre a sociedade e a natureza, pelos alunos das escolas e os extensionistas. Última Ação: Relatório deferido pelo Departamento de Geografia. Aguardando avaliação da Diretoria. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto de extensão em tela. 4.4. Relatório de projeto de extensão “PRÓ-ENEM Geografia – 2024”. Coordenadora: Adriana Queiroz do Nascimento Pinhorati. Resultado: O projeto PRÓ-ENEM Geografia é parte integrante do programa de extensão PRÓ-ENEM e teve como objetivo de planejar e ministrar aulas de Geografia para os estudantes da rede pública de ensino, matriculados no PRÓ ENEM. Para cumprir com esse objetivo foi planejado 16 aulas pautando: cartografia, geomorfologia, climatologia, biogeografia, geografia agrária, urbana, geopolítica e globalização, demografia, economia, hidrografia, e a questão ambiental. Os estudantes de Geografia desempenham o papel de professores no cursinho, entrando em contato com a organização didática e o planejamento de aulas, experienciando a prática docente, desenvolvendo técnicas de domínio de sala, bem como práticas que não apenas prendem a atenção dos estudantes como também os auxiliam a lembrar do conteúdo trabalhado. Assim, o projeto atendeu seu objetivo, representando um espaço de formação para os acadêmicos dos cursos de Geografia, possibilitando o aperfeiçoamento da regência em sala de aula e da interação com estudantes da rede pública de ensino, sob a supervisão e orientação de docentes do Departamento de Geografia da UFMT, além disso, contribuiu para que 38 estudantes de escolas públicas ingressarem em diferentes cursos oferecidos pela UFMT. Última Ação: Relatório deferido pelo Departamento de Geografia. Aguardando avaliação da Diretoria. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o relatório final do projeto de extensão em tela. 5. Calendário de reuniões ordinárias.

Meses/2025

PPGHIS

PPGEO

DPTO. HIST

DPTO. GEO

CONGREGAÇÃO

Março

--

--

11

28

31

Abril

28

03

01

23

29

Maio

26

09

06

12

30

Junho

30

02

03

10

27

Julho

29

01

01

17

31

Agosto

25

06

05

15

29

Setembro

29

04

02

10

30

Outubro

20

03

07

07

31

Novembro

24

03

04

10

28

Dezembro

15

02

02

--

16

A Congregação do IGHD, aprovou o calendário de reuniões ordinárias do ano de 2025. 6. Recurso diária/passagem – Plano Global Anual 2025. 6.1. Processo nº 23108.007798/2025-84 – Aprovado em Congregação: 3.5 diárias - direção solicita cancelamento devido a duplicidade de pedido do docente, usou da Portaria 155 – POSGEO. O pleno da Congregação do IGHD, apresentou anuência no pedido de cancelamento de solicitação do processo em tela. 6.2. Processo nº 23108.018264/2025-83: Ofício nº 9/2025/IGHD - DEPTO. HISTÓRIA/UFMT - participação do Prof. Dr. Tiago Luís Gil, da UnB, na "II Semana de História da Universidade Federal de Mato Grosso - Fronteiras Digitais da História e do seu Ensino", a ser realizada entre 25 e 27 de junho de 2025. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o pedido de compra das passagens conforme solicita o processo em tela. 6.3. Processo nº 23108.020260/2025-65 - Ofício nº 20/2025/IGHD - COLEG. DEPTO. HISTÓRIA/UFMT - Eu, prof. Eduardo Cardoso Daflon, do Departamento de História, estarei realizando atividades de pesquisa e cooperação internacional com o prof. Carlos Tejerizo García entre os dias 17 e 21 de março no contexto de uma missão de trabalho junto ao PPGHIS. Chegamos hoje à cidade de Marabá onde estamos avaliando os impactos dos organismos de repressão da Ditadura Militar às comunidades camponesas. Ademais farei uma apresentação de um trabalho para os discentes do curso de História da UNIFESSPA. Essa viagem já havia sido oportunamente avisada à minha chefia imediata como pode ser atestado através do processo 23108.004199/2025-17. Venho por meio deste ofício verificar se haveria a possibilidade do IGHD oferecer cinco diárias para ajudar com os custos de deslocamento e manutenção. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou o pedido de 05 diárias retroativas, conforme pedido do processo em tela. 6.4. Processo nº 23108.023607/2025-21: Ao Diretor do IGHD, Ao cumprimentá-los, solicito por meio deste documento ajuda de custo para pagar a inscrição de evento científico na minha área de pesquisa e pagamento de mini-curso dentro do evento. XXI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (https://2025.sbsr.com.br/sbsr-2025/page/4706-inicio) que será realizado na Cidade de Salvador entre os dias 13 a 16 de Abril de 2025. Tenho três trabalhos aprovados neste evento, conforme carta de aceite em anexo neste processo. O valor da inscrição já foi pago, conforme comprovante em anexo neste processo (comprovante 7763377). Reforço que o valor já foi pago, pois tem um desconto maior pago até o dia 28 de fevereiro de 2025. O valor pago foi de 340 reais, portanto, ressarcimento do valor da inscrição. Também peço pagamento de inscrição de mini-curso, chamado Desenvolvimento de Dashboards Interativos e Aplicações WebGIS para Análise Geoespacial com Python, no valor de 400 reais. A realização deste mini-curso será muito importante para os projetos que estou envolvido dentro da UFMT e também para o programa de pós-graduação em geografia da UFMT, onde quero ministrar esse minicurso para os alunos do programa. Custo total: 340 reais (inscrição) + 400 (mini-curso) = 740 reais. Informo que participo de projetos de pesquisa como Coordenador e como membro Participante. Coordenador. Título: Análise espacial dos incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - MT, influências meteorológicas e seus efeitos sobre a cobertura florestal. PROJETO 91/2023. Participante como Membro: Título: Desenvolvimento de SIG e Ferramenta Mobile para otimização do processo de territorialização na Atenção Primária à Saúde. PROJETO 452/2023. Título: Desenvolvimento de SIG e Ferramenta Mobile para otimização do processo de territorialização na Atenção Primária à Saúde. PROJETO 452/2023. Agradeço desde já pela atenção e apoio, e me coloco à disposição para fornecer quaisquer informações adicionais. O pleno da Congregação do IGHD, aprovou a solicitação de pagamento das taxas de inscrição e inscrição em minicurso conforme pedido do processo em tela. 7. Planejamento estratégico do IGHD. 7.1. A Direção propõe que seja constituída uma Comissão para elaborar uma Minuta de Planejamento Estratégico do IGHD com prazo de execução de 45 dias. O pleno da Congregação do IGHD, deliberou pela montagem de uma comissão composta por três docentes de cada Departamento (i.e., não incluindo as chefias de departamento), 01 servidor técnico e 02 discentes para organização do referido documento. A solicitação de montagem da comissão partirá de envio de ofício da direção aos departamentos e núcleos solicitando indicação de membros, os chefes de departamentos serão membros vitalícios na comissão. 8. Reorganização do local das placas de formatura disponíveis no saguão central do IGHD/ICHS. 8.1. Em proposta conjunta com o ICHS a direção está organizando um espaço para a realocar as placas de formatura dispostas no saguão central. * Geografia – 66, * História – 45, * Serviço Social – 57, * Ciências Sociais – 7, * Filosofia – 6, * Placas sem identificação de curso/danificada – 3, TOTAL ICHS/IGHD – 184. O pleno da Congregação do IGHD, apresentou ciência e aprovação no pedido em tela. 9. Processo 23108.020675/2025-39 Recebimento de estudantes da Escola Estadual Júlio Müller, de Barra do Bugres – MT. 9.1. A PROEG solicitou que as coordenações manifestassem interesse em receber os estudantes, mas coloco como ponto de pauta realizarmos esse recebimento via IGHD, com a participação dos Centros Acadêmicos. A Congregação decidiu que as atividades serão respondidas pela Direção, apontando os entes – CEGs, PET, PIBID, Laboratórios e Grupos de Pesquisa – como participantes da proposta encaminhada para ser realizada no dia 06/06/2025. 10. Processo nº 23108.026959/2024-58: Prezado Diretor, A Coordenação do Curso de Geografia Bacharelado encaminha para análise e parecer pela Congregação, conforme a Resolução CONSUNI/UFMT n.º 109 de 26 de abril de 2023, a indicação da discente Fernanda Roberta Zimmer de Lima (RGA 202011223017) para a concessão da láurea universitária, aprovada em colegiado de curso (documento 7767827). Estou à disposição para mais informações. Agradeço a atenção. I – Concluir o curso no período letivo vigente; II – Não ter qualquer reprovação, por frequência ou por nota, ao longo de todo curso; III – Não ter registrado em seu Histórico Escolar qualquer penalidade disciplinar; IV – Possuir Coeficiente de Rendimento (CR) igual ou superior a 9,0 (nove); V – Ter, no mínimo, pontuação de Desempenho Acadêmico igual a 4,0 (quatro). Em consulta a Congregação, foi encaminhado o processo a do docente Adriana para parecer conforme orienta a resolução institucional. ausências justificadas: Ana Maria Marques (Coordenação ProfHistória – UFMT) e Rodrigo Davi Almeida (Coordenação do Programa de Pós-Graduação em História) . Nada mais havendo a ser tratado, o Diretor encerrou a reunião e lavrou a presente Ata.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por CLEBERSON RIBEIRO DE JESUZDiretor(a) do Instituto de Geografia, História e Documentação - IGHD/UFMT, em 01/04/2025, às 22:05, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por CAROLINE GARCIA MENDESCoordenador(a) de Ensino de Graduação em História - IGHD/UFMT, em 02/04/2025, às 08:57, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por RODRIGO MARQUESCoordenador(a) de Ensino de Graduação em Geografia Licenciatura - IGHD/UFMT, em 02/04/2025, às 12:26, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por MAYLON MARIANO DA SILVAUsuário Externo, em 02/04/2025, às 19:14, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por VINO WALKER BARROS COSTAUsuário Externo, em 02/04/2025, às 19:16, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por MARCIO ANTONIO ALVES DA ROCHASupervisor(a) do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional - IGHD/UFMT, em 02/04/2025, às 20:29, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ADRIANA QUEIROZ DO NASCIMENTO PINHORATICoordenador(a) de Ensino de Graduação em Geografia Licenciatura EAD - IGHD/UFMT, em 02/04/2025, às 20:49, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ANDERSON ROBERTI DOS REISChefe do Departamento de História - IGHD/UFMT, em 02/04/2025, às 22:01, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por PATRICIA CHRISTANCoordenador(a) de Ensino de Graduação em Geografia Bacharelado - IGHD/UFMT, em 03/04/2025, às 06:02, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por VAGNER PAZ MENGUEChefe do Departamento de Geografia - IGHD/UFMT, em 03/04/2025, às 09:37, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.


QRCode Assinatura

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site http://sei.ufmt.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 7780982 e o código CRC 7F94F534.



Logo da UFMT
Câmpus Cuiabá

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-8000

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Araguaia

Unidade I - Pontal do Araguaia
Avenida Universitária, nº 3500
Pontal do Araguaia - MT
CEP: 78698-000

(66) 3402-0770

Unidade II - Barra do Garças
Avenida Valdon Varjão, nº 6390
Barra do Garças - MT
CEP: 78605-091

(66) 3402-0736

Funcionamento Administrativo 08:00 às 11:30 e das 14:00 às 17:30 (horário local)

Câmpus Sinop

Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200
Bairro Residencial Cidade Jardim - Sinop - MT
CEP: 78550-728

(66) 3533-3100

(66) 3533-3122

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Várzea Grande

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-6296

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30