Com o intuito realizar o acolhimento daqueles que vêm de outras cidades das diferentes regiões do país para estudar na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus de Cuiabá, a Instituição dispõe das Casas do Estudante Universitário, popularmente conhecidas pela sigla CEU. Em Cuiabá são duas Casas: a unidade UFMT, localizada dentro do próprio Câmpus, e a unidade Itália, localizada no bairro Jardim Itália, cerca de 2km do Câmpus.
Para assegurar que esses espaços ofereçam as condições necessárias aos moradores, a UFMT realiza a reforma e melhorias na parte de segurança deste último, com finalização próxima. O pró-reitor de administração e infraestrutura (Proadi) da UFMT, Adriano Aparecido de Oliveira, explica que a gestão tem se esforçado para otimização dos recursos para melhorias na infraestrutura, em especial a segurança de toda a Instituição.
“A obra de reforma da CEU Jardim Itália iniciou em junho deste ano. A reforma consiste na troca do telhado e melhorias internas como troca de pisos, azulejos, portas e pinturas. Além da reforma foram realizadas as aquisições de câmeras de videomonitoramento e o equipamento de vídeo porteiro”, destaca. O gestor salienta que qualquer situação que for identificada como risco aos moradores serão vistas pela central de videomonitoramento que poderá ir até o local realizar as medidas necessárias.
No CEU Jardim Itália as câmeras de videomonitoramento serão monitoradas pela central da Gerência de Vigilância, que funciona 24h todos os dias. Foram previstas a instalação de 3 câmeras que ficarão nas áreas externas. O equipamento “vídeo porteiro” será instalado na guarita de entrada, o que substituirá o porteiro fixo”, explica, complementando que os moradores serão cadastrados para possibilitar o acesso à casa, e que os visitantes ou prestadores de serviços terão acesso autorizado pela Gerência de Vigilância mediante identificação.
Espaço propício para o desenvolvimento do estudante
A gerente de Moradia Estudantil da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Prae), Marina Farias de Araújo, explica que a CEU, unidade Itália, é dividida em três espaços que contemplam 12 moradores cada, totalizando 36 vagas. “A casa um é na parte do térreo e esta segue em reformas. As demais casas, dispostas no mesmo prédio, estão com quatro estudantes na casa dois, e sete na terceira. Para nós enquanto UFMT a melhoraria das condições destas residências é uma forma de contribuir para permanência e desempenho acadêmico destes estudantes”, ressalta.
O pró-reitor analisa como necessária a organização dos recursos da UFMT para atender as demandas da comunidade acadêmica. “Passamos por uma necessidade de aprimoramento dos serviços. A segurança tem tido um olhar diferenciado com investimentos em tecnologia e procedimentos em todas as unidades e Câmpus. Desde maio deste ano, a UFMT, por meio da Comissão para Elaboração do Plano de segurança da Instituição, tem mobilizado toda a Instituição para discussões e produção desse documento que logo será apresentada ao Conselho Universitária (Consuni)”, diz
Sobre a ocupação das vagas das casas, a gerente de Moradia Estudantil conta ainda durante o isolamento social e demais condições advindas da pandemia da Covid-19, houve apenas a ocupação mínima dos CEU, por orientação da Comissão de Prevenção ao COVID-19 da UFMT e pela Comissão Interna de Biossegurança (CIB/Prae), e o pagamento do valor em pecúnia do Auxílio Moradia aos que atenderam as condições do edital vigente.
“As convocações para as casas retornaram a partir do período letivo de 2021/2 e seguem as regras previstas no Edital de Cadastramento-Fluxo Contínuo. Quanto à triagem realizada por meio do Edital de Cadastramento, salienta- se que, para ser beneficiado com a vaga na casa do estudante, o solicitante precisa ser estudante com renda per capita de até um salário-mínimo e meio e não possuir familiares na cidade sede do curso”, explica a gerente.
Marina Farias de Araújo complementa sobre a importância das casas estudantis, que integram a assistência universitária. “Elas buscam oferecer possibilidades para que estudantes universitários socioeconomicamente vulneráveis possam se manter em seus cursos. As casas reúnem estudantes que acreditam na formação superior como uma forma de encaminhar suas vidas, tendo para isso, que deixar seu lugar de origem, afastar-se de seus familiares. Essas melhorias só reforçam o compromisso da Instituição com esse propósito”, finaliza.
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