Coral
Coral UFMT
Criado em abril de 1980, o Coral UFMT desenvolve um trabalho musical aberto a toda comunidade e é um núcleo gerador de atividades culturais.
Banco de Partituras do Coral UFMT
O Banco de Partituras é um projeto de extensão do Núcleo Coral UFMT. Possui várias frentes de trabalho: a digitalização, as edições, as correções/revisões, o banco de cópias, as coletâneas e as novas catalogações lançadas na planilha de controle do banco de partituras salvos na plataforma "Google Drive". Essas partituras são utilizadas pelos diferentes grupos que compõem o Núcleo Coral UFMT, além de outros grupos corais que conhecem o trabalho e solicitam partituras. Este acervo é fruto de pesquisas, cursos, oficinas, laboratórios, intercâmbios e outras atividades realizadas pelo corpo técnico, além dos estudantes de música que participam do coral.
O acesso a partituras de música, sobretudo da música coral, ainda é muito complexo no Brasil, pois o mercado nacional de edição de música, principalmente coral, ainda é incipiente ou quase inexistente. Ademais, as partituras lançadas por editoras, além de raras, têm um custo financeiro fora do alcance da maioria da comunidade musical, bem como das instituições que mantém a atividade coral.
O processo de construção do Banco de Partituras consiste em digitalizar essas obras para conservação, uma vez que há cópias bastante deterioradas pelo tempo, além de muitos arranjos manuscritos às vezes difíceis de serem lidos. Além da digitalização das antigas partituras, este projeto também objetiva fazer novas edições das partituras do acervo por meio do software Sibelius, um programa de computador de edição musical. As novas edições também são catalogadas e ficam arquivadas em uma nuvem digital (Google Drive), o que possibilita mais facilidade e democratização do acesso às partituras.
A partir da obrigatoriedade das
atividades remotas devido à pandemia causada pelo vírus COVID-19, desde 2020 o
Banco de Partituras tem outro produto: a
criação de material de estudo para a comunidade que compõe os grupos
artísticos do Núcleo Coral. Essa prática continuou com o retorno dos ensaios
presenciais e possibilitou a criação de material de estudo (também chamado pelo
grupo de “kit ensaio”). Esse material consta da partitura em PDF editada por
este projeto e do áudio de referência para estudos individuais. O software de
edição também gera arquivos de áudio MP3, sendo possível destacar, em cada áudio,
uma voz do coro (soprano, contralto, tenor e baixo). Esse arquivo é usado como
áudio guia para gravação de voz de referência. O produto por meio desse áudio é
uma gravação de voz (de servidores e/ou bolsistas) que, ao ser editada, é
acompanhada pelo áudio gerado pelo software Sibelius. O trabalho com áudios de
gravação tem se tornado mais uma ação a partir do projeto do Banco de
Partituras do Coral UFMT.
Com o projeto de extensão Banco de Partituras do Coral UFMT, busca-se ter um melhor controle sobre o material pertencente ao coral e, principalmente,a atualização de manuseio do repertório, uma vez que os cantores dos projetos já utilizam as partituras digitais em tablets e celulares. Além disso, a salvaguarda do material mais segura e atualizada (digital) e, consequentemente, a economia de papel em cópias de xerox. Oficialmente já estão catalogadas 4052 partituras na planilha oficial do banco, sendo este provavelmente o maior acervo de partituras do estado de Mato Grosso. Fazem parte do acervo: Luísa Vogt (coordenação), Adonys Aguiar (mixagens de áudio), Cristina Brauner (correção e revisão), Helberth Silva (edição e digitalização) e Roberto Carvalho (digitalização).
Por Luísa Vogt