Concepção do curso

         A formação do Físico, nas Instituições de Ensino Superior, deve levar em conta tanto as perspectivas tradicionais de atuação dessa profissão, como as novas demandas que vêm emergindo nas últimas décadas.


            O Físico, independente do campo em que atua, caracteriza-se por um profissional sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico e tecnológico. Neste aspecto, as colocações no mercado de trabalho têm sido diversificadas.


A essas novas exigências, somam-se aspectos normativos da nova Lei de Diretrizes e Bases que amplia a autonomia universitária, o que tem provocado a Universidade a repensar os currículos dos seus cursos e a própria estrutura da Educação Superior. As mudanças exigem uma flexibilização na formação desejada para apontar direções possíveis da caminhada.


               Quanto ao campo do conhecimento versus mercado de trabalho, o curso de Física encontra-se dividido, quanto a sua formação, em:


                Físico-pesquisador – Ocupa-se, preferencialmente, de pesquisa, básica ou aplicada, em Universidades e Centros de Pesquisa. Esse é o campo de atuação mais bem definido e o que, tradicionalmente, tem representado o perfil profissional idealizado na maior parte dos cursos de graduação.


                Físico-educador – Dedica-se, preferencialmente, à formação e à disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja pela atuação no ensino escolar formal, seja por meio de novas formas de educação científica, como vídeos, software, ou outros meios de comunicação. Atualmente, este possui as maiores expectativas salariais e atua em uma área onde estão as maiores oportunidades de trabalho.


                Físico-tecnólogo – Dedica-se preferencialmente ao desenvolvimento de equipamentos e processos, nas áreas de dispositivos opto-eletrônicos, eletro-acústicos, magnéticos ou de outros transdutores, telecomunicações, acústica, termodinâmica de motores, etc. Pode atuar, também, nas áreas de Metrologia, Proteção Radiológica, Ciência dos Materiais, Microeletrônica e Informática. Trabalha, em geral, de forma associada a engenheiros e a outros profissionais, em microempresas, laboratórios especializados ou indústrias.


                Físico-interdisciplinar – Utiliza, preferencialmente, o instrumental (teórico e/ou experimental) da Física em conexão com outras áreas do saber, como por exemplo, a Física Médica, Oceanografia Física, Meteorologia, Geofísica, Biofísica, Física de Materiais, Física Ambiental e incontáveis outros campos. Em qualquer dessas situações, os físicos passam a atuar de forma conjunta e harmônica com especialistas de outras áreas: médicos, matemáticos, biólogos, engenheiros etc.


                Físico em outras Áreas – Atuam em áreas que podem se beneficiar, operacionalmente, de metodologias desenvolvidas e utilizadas rotineiramente por físicos. É o caso de profissionais que atuam em áreas como, por exemplo, informática, mercado financeiro e administração.


                As Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física definem que os cursos devem possuir um currículo dividido em duas partes: um núcleo comum a todos as modalidades dos cursos de Física e o módulo sequencial especializado, onde será dada a orientação final do curso.


                Para um curso de Física – Licenciatura, o módulo sequencial especializado correspondente ao Físico-Educador, sendo que este módulo contempla: instrumentalização de professores de Ciências do ensino fundamental, aperfeiçoamento de professores de Física do ensino médio, produção de material instrucional e capacitação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental. Além de incluir no conjunto dos conteúdos profissionais, os conteúdos da Educação Básica, e considerar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores em nível superior, bem como as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.


                O currículo do curso de Física – Licenciatura/ICET/CUA/UFMT foi elaborado de uma forma que permite uma ampla formação no perfil dos graduados, tendo foco na formação do licenciado em Física, porém, oferecendo disciplinas que visam o fortalecimento do núcleo comum, permitindo a continuação de estudos em nível de pós-graduação em qualquer área da Física.


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