O Cineclube Coxiponés (PROCEV) e o Curso de Cinema e Audiovisual (Depto de Comunicação/FCA) da UFMT lamentam o falecimento e se solidarizam com familiares e rede de afetos da artista visual Vitória Basaia (1951 - 2024). A carioca, radicada em Mato Grosso desde 1981, iniciou-se nas artes plásticas de forma autodidata. Além de pintora, gravurista, conceitualista e escultora, desenvolveu pesquisas com pigmentos naturais e materiais recicláveis desde 1985.
A artista expôs obras em Portugal e no Peru, além de várias cidades do Brasil. Criou a Casa Basaia, com um acervo de mais de mil obras, que era aberto ao público fazendo parte de vários roteiros para visitação.
“Existem obras importantes de audiovisual sobre a trajetória da Vitória que ficarão como exemplo para novas gerações. Em nome da Universidade Federal de Mato Grosso ficam os nossos sentimentos à família e a todos que conheceram a Vitória. Eu tive essa hora de partilhar dos últimos anos de sua amizade e do seu carinho” explicitou o Pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, Fabrício Carvalho, na cerimônia de lançamento da 23a MAUAL, realizada no Teatro Universitário nos instantes seguintes à notícia da passagem de Basaia.
Entre inúmeras aparições no audiovisual realizado em Mato Grosso, destacamos dois documentários recentes que têm Vitória Basaia como personagem central: “Uterus mundus”, dirigido por Marithê Azevedo (2021, l22’), e “Basaia Bicho Mulher”, dirigido por Tati Mendes e Amauri Tangará (2023, 28’).
Assim, prestamos nossa homenagem e exaltamos a memória e a arte de Vitória Basaia 🖤