A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso (PROPESQ/UFMT) publicou nesta segunda-feira (17) uma nova Instrução Normativa (IN) que atualiza as diretrizes para a criação, reformulação e certificação de Grupos de Pesquisa no âmbito da instituição. A medida revoga a normativa anterior, de 2015, e estabelece novos parâmetros que reconhecem a pluralidade de trajetórias e fortalecem a política de pesquisa na universidade.
Uma das principais mudanças da nova IN é a possibilidade de servidores técnico-administrativos doutores, com projeto de pesquisa homologado pela PROPESQ, exercerem a função de líderes de grupos de pesquisa, equiparando-se, nesse aspecto, aos docentes da instituição.
“A nova normativa é um marco importante na política de pesquisa da UFMT. Atualizamos uma regra de 2015 e corrigimos uma diferenciação inaceitável entre docentes e técnicos — que várias universidades já superaram. Ao permitir que servidores técnico-administrativos doutores e com projetos de pesquisa possam liderar grupos, reconhecemos a pluralidade de trajetórias em nossa comunidade e reafirmamos nosso compromisso com uma universidade mais democrática, inclusiva e comprometida com a produção de conhecimento”, afirmou o pró-reitor de Pesquisa, Bruno Araújo.
O que são Grupos de Pesquisa?
De acordo com o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq (DGP/CNPq), um grupo de pesquisa é formado por um coletivo de indivíduos organizados em torno de uma ou duas lideranças com reconhecida experiência e atuação em uma determinada área do conhecimento. Os trabalhos se desenvolvem com base em linhas de pesquisa previamente definidas e podem abranger atividades científicas, tecnológicas ou artístico-culturais. Os grupos devem contar com a participação de estudantes e, sempre que possível, integrar pesquisadores de diferentes formações e níveis de atuação.
Os Grupos de Pesquisa têm como objetivo central contribuir para o avanço do conhecimento científico, tecnológico e artístico-cultural. Por meio da produção intelectual qualificada e da formação de competências críticas, reflexivas e colaborativas, os grupos fortalecem as linhas de pesquisa da universidade e promovem sua inserção regional, nacional e internacional.
A nova regulamentação também detalha o processo para cadastro e certificação institucional dos grupos no DGP/CNPq, estabelece critérios para reformulações e define diretrizes para a atuação das lideranças e das unidades acadêmicas.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) conta atualmente com 328 grupos de pesquisa certificados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. As áreas com maior concentração de grupos são Ciências Humanas, com 76 grupos, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Exatas e da Terra.
A nova Instrução Normativa da PROPESQ sobre grupos de pesquisa está disponível na íntegra aqui!
Texto por: Thiago Crepaldi - Pesquisador do Programa Institucional de Comunicação Pública da Ciência da PROPESQ/UFMT
Arte: Marcio Andrade
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