Na manhã desta terça-feira, 9 de setembro, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deu mais um passo em direção à inclusão e à valorização de sua comunidade universitária. Em reunião entre a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) e a Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ), a PROGEP apresentou uma proposta de projeto inédito de pesquisa, o objetivo é compreender o perfil da mulher trabalhadora na instituição, bem como diagnosticar de que forma se estruturam as políticas voltadas às mulheres que atuam na UFMT, maioria entre as técnicas-administrativas e professoras.
De acordo com a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Léia de Souza Oliveira, a pesquisa pretende traçar um diagnóstico amplo sobre a realidade das mulheres na UFMT.
“Queremos identificar quem são essas mulheres, sua formação, áreas de atuação, funções, além de levantar informações sobre idade, raça, orientação sexual e ambiente de trabalho. A proposta também busca reconhecer talentos por vezes subaproveitados e dar visibilidade ao papel que desempenham na universidade”, destacou.
O projeto também marca um movimento de ampliação da participação de servidores(as) técnicos(as) no campo da pesquisa, alinhado à recente atualização da instrução normativa da Propesq que passou a permitir que servidores(as) técnicos(as) liderem grupos de pesquisa na universidade.
Para o pró-reitor de Pesquisa, Bruno Araújo, a iniciativa pioneira da PROGEP vai em direção ao compromisso da PROPESQ com a inclusão e com a diversidade de vozes no ambiente científico da UFMT. “A PROPESQ quer valorizar a presença de servidores e servidoras técnicas-administrativas no universo da pesquisa”, afirmou.
Segundo a pró-reitora Léia, o estudo irá utilizar dados cadastrais da PROGEP e também a aplicação de um questionário para reunir dados quantitativos e qualitativos, oportunizando um espaço de escuta sobre como essas mulheres veem a UFMT, suas experiências e sugestões. “A partir desse levantamento, poderemos subsidiar a construção de políticas institucionais que reconheçam e valorizem o papel da mulher, enfrentando situações de assédio e todas as formas de preconceito e violência”, apontou.
Reunião de apresentação do Projeto de Pesquisa a ser desenvolvido pela equipe da PROGEP/UFMT. Foto: Zina Crepaldi
Ainda segundo a pró-reitora com esta proposta espera-se que os servidores e servidoras técnicas-administrativas despertem o interesse pela pesquisa científica. “Pretendemos mostrar que os servidores(as) técnicos(as) também podem ser pesquisadores(as), crescer na carreira acadêmica e contribuir com a construção de políticas públicas na UFMT”, explicou.
A aproximação entre PROGEP e PROPESQ fortalece o diálogo institucional e abre caminho para novas iniciativas que ampliem a representatividade e a participação da comunidade acadêmica na produção de conhecimento.
Texto por: Zina Crepaldi - Membro do Programa Institucional de Comunicação Pública da Ciência da PROPESQ/UFMT
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