Dados epidemiológicos sobre a infecção por Sarcocystis spp., Neospora spp. e Toxoplasma gondii em equídeos do Pantanal Brasileiro

Autor: Alice Mamede Costa Marques Borges

Categoria(s): Tese

Palavra(s)-chave: Equídeos, Pantanal, soroprevalência, transmissão vertical

Sarcocystis neurona é agente etiológico da Mieloencefalite protozoária equina (MPE), doença grave, geralmente fatal e caracterizada por quadros neurológicos. O hospedeiro definitivo do parasito é o gambá (Didelphys virginiana, na América do Norte e D. albiventris, na América do Sul). Espécies do gênero Neospora são associadas a abortamento, doenças neonatais e também neurológicas. O hospedeiro definitivo para N. caninum são os canídeos domésticos e selvagens e este agente tem sido responsável pela maioria dos casos de abortamento em bovinos, já N. hughesi ainda tem seu hospedeiro definitivo indefinido e tem sido implicado também como possível agente causador da MPE. Toxoplasma gondii, parasita de distribuição mundial e causador da Toxoplasmose, uma zoonose de importância médica e veterinária tem como hospedeiros definitivos os felídeos domésticos e selvagens e praticamente todas as espécies de sangue quente podem desempenhar o papel de hospedeiros intermediários. Embora alguns dados da epidemiologia para esses protozoários sejam conhecidos, como as vias de transmissão, hospedeiros e vias de eliminação, informações particulares a regiões distintas como a do Pantanal mato-grossense são desconhecidas. Considerando a importância destas infecções o presente estudo objetivou avaliar a presença de anticorpos anti-S. neurona, Neospora spp. e T. gondii e detectar qual a importância da transmissão vertical como forma de manutenção das infecções para equídeos da região, fornecendo subsídios para a melhor compreensão dessas enfermidades nesta espécie.

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DETECÇÃO DE ANTICORPOS anti-Rickettsia spp. EM CÃES E EQUINOS NO ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL

Autor: Marcus Vinicius de Amorim

Categoria(s): Dissertação

Palavra(s)-chave: Cães, equinos, Reação de imunofluorescência indireta, Rickettsia spp., soroprevalência

Riquetsioses são doenças causadas por bactérias do gênero Rickettsia e família Rickettsiaceae. Entre as espécies patogênicas para humanos, somente Rickettsia rickettsii, causadora da Febre Maculosa Brasileira (FMB), Rickettsia parkeri e Rickettsia felis foram descritas no Brasil. Além disso, Rickettsia amblyommii, Rickettsia rhipicephali e Rickettsia bellii foram detectadas e/ou isoladas em carrapatos no país, sendo consideradas de patogenicidade desconhecida para humanos e animais. Os principais carrapatos vetores inseridos na epidemiologia são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum, além da suspeita participação do Rhipicephalus sanguineus. Em áreas endêmicas para FMB os cães e equinos apresentam altos títulos de anticorpos contra Rickettsia spp., possivelmente correlacionados com o parasitismo pelos carrapatos

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Soroprevalência e fatores de risco para Ehrlichia canis e Rickettsia spp. Em cães da região do Pantanal De Mato Grosso, Brasil

Autor: Andréia Lima Tomé Melo

Categoria(s): 2011, Dissertação

Palavra(s)-chave: cão, carrapato, Ehrlichia canis, Pantanal, Rickettsia, soroprevalência

Durante o ano de 2009, 320 cães das áreas urbana e rural do Pantanal do município de Poconé/MT foram avaliados para a presença de anticorpos anti-Ehrlichia canis e anti-Rickettsia spp. e para a presença de ectoparasitos. Fatores de risco para infecção por E. canis ou Rickettsia spp. também foram determinados. Foi utilizado como teste sorológico a Reação de Imunofluorescencia Indireta (RIFI). Para Ehrlichia canis foi utilizado como antígeno a cepa São Paulo e para Rickettsia spp. foram utilizados seis isolados brasileiros: R. rickettsii, R. parkeri, R. amblyommii, R. rhipicephali, R. felis e R. bellii. Reações positivas para E. canis foram detectadas em 227 (70,9%) cães, sendo 119 (74,3%) para a área urbana e 108 (67,5%) para a área rural (P>0,05), com títulos variando entre 40 a 327.680. Para Rickettsia spp., 152 (47,5%) cães foram positivos, sendo 31 (19,3%) da área urbana e 121 (75,6%) da área rural (P<0.05), com títulos variando entre 64 a 32.768.

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