Caracterização epidemiológica de Riquétsias (rickettsia spp.) em equinos e de seus potenciais vetores na região de Ji-Paraná, Rondônia

Autor: Renata Benício Neves Fuverki

Categoria(s): 2024

Palavra(s)-chave: Amazônia, Carrapatos, equinos, Ji-Paraná, Rickettsia

Caracterização epidemiológica de riquétsias (Rickettsia spp.) em equinos de seus potenciais vetores na região de Ji-Paraná, Rondônia

Este estudo avaliou a infecção causada por Rickettsia spp. em equinos e carrapatos na região de Ji-Paraná, Rondônia, na Amazônia Ocidental, considerada não endêmica para a Febre Maculosa Brasileira (FMB). Um total de 400 equinos foi testado pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, Rickettsia amblyommatis e Rickettsia bellii. Além disso, 1103 carrapatos coletados de equinos foram morfologicamente identificados seguindo chaves taxonômicas. A soroprevalência geral de Rickettsia spp. foi de 21,75% (87/400),
distribuída nas regiões rural, urbana e periurbana do município, com destaque para esta última. Não foram identificadas amostras positivas para R. rickettsii e R. parkeri. Do total, 99,09% (1093/1103) dos carrapatos de equinos foram identificados como Dermacentor nitens, 0,54% (6/1103) como Rhipicephalus microplus, 0,27% (3/1103) como Amblyomma cajennense sensu stricto (s.s.) e 0,09% (1/1103) como Amblyomma sculptum, com os carrapatos do gênero Amblyomma notadamente presentes nas regiões urbana e periurbana. Este foi o primeiro estudo de
soroprevalência de riquétsias em equinos na região de Ji-Paraná e, com base nos resultados, há indícios da circulação de R. bellii e de R. amblyommatis (espécie do do Grupo da Febre Maculosa – GFM) nestes animais, considerados sentinelas para infecção no homem. Considerando não se tratar de área endêmica de FMB, a proporção de soroprevalência e dos vetores identificados, considera-se, para o momento, baixa a probabilidade de infecção humana na região estudada. No entanto, estudos moleculares das alíquotas de carrapatos poderão fornecer melhores conclusões.

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AGENTES INFECTO-PARASITÁRIOS TRANSMITIDOS POR CARRAPATOS EM PEQUENOS MAMÍFEROS TERRESTRES NO PANTANAL DE POCONÉ, MATO GROSSO, BRASIL

Autor: Rafael Willian Wolf

Categoria(s): Dissertação

Palavra(s)-chave: Babesia, Ehrlichia, Hepatozoon, PCR, Rickettsia

Os carrapatos são parasitas que possuem uma grande diversidade de hospedeiros e podem transmitir diversos agentes patogênicos. Esses parasitas são responsáveis pela transmissão de agentes infecciosos como as bactérias dos gêneros Rickettsia e Ehrlichia e também protozoários dos gêneros Hepatozoon e Babesia. Relatos mostram que carrapatos do gênero Amblyomma, Ixodes e Rhipicephalus podem atuar como vetores na transmissão destes agentes.

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Soroprevalência e fatores de risco para Ehrlichia canis e Rickettsia spp. Em cães da região do Pantanal De Mato Grosso, Brasil

Autor: Andréia Lima Tomé Melo

Categoria(s): 2011, Dissertação

Palavra(s)-chave: cão, carrapato, Ehrlichia canis, Pantanal, Rickettsia, soroprevalência

Durante o ano de 2009, 320 cães das áreas urbana e rural do Pantanal do município de Poconé/MT foram avaliados para a presença de anticorpos anti-Ehrlichia canis e anti-Rickettsia spp. e para a presença de ectoparasitos. Fatores de risco para infecção por E. canis ou Rickettsia spp. também foram determinados. Foi utilizado como teste sorológico a Reação de Imunofluorescencia Indireta (RIFI). Para Ehrlichia canis foi utilizado como antígeno a cepa São Paulo e para Rickettsia spp. foram utilizados seis isolados brasileiros: R. rickettsii, R. parkeri, R. amblyommii, R. rhipicephali, R. felis e R. bellii. Reações positivas para E. canis foram detectadas em 227 (70,9%) cães, sendo 119 (74,3%) para a área urbana e 108 (67,5%) para a área rural (P>0,05), com títulos variando entre 40 a 327.680. Para Rickettsia spp., 152 (47,5%) cães foram positivos, sendo 31 (19,3%) da área urbana e 121 (75,6%) da área rural (P<0.05), com títulos variando entre 64 a 32.768.

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