Avaliação qualitativa e quantitativa de alcalóides pirrolizidínicos derivados da monocrotalina de Crotalaria spectabilis (Fabaceae) experimentalmente tóxica para bovinos

Autor: Wuglenya Daislla Martins da Silva

Categoria(s): 2023, Dissertação

Palavra(s)-chave: Alcalóides pirrolizidínicos, monocrotalina, plantas tóxicas

A Crotalaria spp pertence à família Fabaceae, é uma planta utilizada no sistema agrícola como adubação verde e para o controle natural de nematóides do solo. Essa planta possui alcalóides pirrolizidínicos, substâncias responsáveis por causar intoxicações em animais.
Estudos sugerem que existe diferença de toxicidade entre as partes da planta, uma vez que as sementes necessitam de menor dose para causar doença e/ou morte dos animais, comparado a outras partes da planta. Este trabalho possui como objetivo avaliar qualitativa e quantitativamente os alcalóides pirrolizidínicos derivados da monocrotalina de diferentes partes de Crotalaria spectabilis (Fabaceae). Para a execução deste trabalho foram produzidos extratos de amostras de folhas, hastes, flores, vagens e sementes de Crotalaria spectabilis que foram experimentalmente tóxicas para bovinos. Estes extratos foram avaliados via Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier- FTIR, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada à Espectrometria de Massas-HPLC/MS-ESI. A partir das avaliações químicas houve detecção qualitativa e quantitativa de monocrotalina em todas as porções da planta. Com isso verificou-se que monocrotalina, ácido-monocrotálico e o N-óxido de monocrotalina estão
presentes em todas as partes estudadas de C. spectabilis, entretanto o alcaloide monocrotalina é encontrado em maiores concentração nas sementes.

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Importância da intoxicação espontânea por niedenzuella stannea (malpighiaceae) em bovinos no estado de Mato Grosso e reprodução do quadro clínico e lesional da intoxicação em ovinos

Autor: Flávio Henrique Bravim Caldeira

Categoria(s): Tese

Palavra(s)-chave: “morte súbita”, intoxicação experimental, Niedenzuella stannea, plantas tóxicas

O objetivo deste trabalho é relatar os aspectos epidemiológicos de uma enfermidade de caráter agudo, caracterizada por morte súbita associada ao exercício, que acomete bovinos na região de bacias hidrográficas do Rio Araguaia, especialmente no município de Torixoréu, sudeste do estado de Mato Grosso, Brasil, e também relatar os achados clínicos e patológicos da intoxicação experimental por Niedenzuella stannea em ovinos. Entre agosto e setembro de 2013, foram visitadas e inspecionadas as pastagens em 80 propriedades rurais do município, e em 65 aplicado um questionário epidemiológico.

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INTOXICAÇÃO EXPERIMENTAL POR Niedenzuella stannea (MALPIGHIACEAE) EM BOVINOS E CORRESPONDENTE DETECÇÃO DE MONOFLUORACETATO

Autor: Felipe Peixoto de Arruda

Categoria(s): Dissertação

Palavra(s)-chave: “morte súbita”, bovinos, monofluoracetato de sódio, Niedenzuella stannea, plantas tóxicas

No Brasil, há ao menos 11 espécies de plantas toxicas de importância para pecuária as quais contém monofluoroacetato de sódio (MFA). Estas espécies estão contidas principalmente em três gêneros, Palicourea (Rubiaceae), Amorimia (Malpighiaceae) e Tanaecium (Bignoniaceae). Estas plantas podem causar insuficiência cardíaca aguda em bovinos, muitas vezes referida como a síndrome da morte súbita.

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A IMPORTÂNCIA DA INTOXICAÇÃO NATURAL POR Amorimia pubiflora (MALPIGHIACEA) EM BOVINOS NO ESTADO DE MATO GROSSO, REPRODUÇÃO EXPERIMENTAL DA INTOXICAÇÃO EM OVINOS E BOVINOS E INDUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE RESISTÊNCIA A INTOXICAÇÃO POR A. pubiflora EM OVINOS

Autor: Marciel Becker

Categoria(s): Dissertação

Palavra(s)-chave: “morte súbita”, Amorimia pubiflora, Mascagnia pubiflora, micriobiota ruminal, monofluoroacetato, ovino, plantas tóxicas

Este trabalho relata aspectos epidemiológicos da intoxicação natural por Amorimia (=Mascagnia) pubiflora, (A. Juss.) W.R. Anderson em bovinos no município de Colniza, MT e a reprodução dessa intoxicação com administração de folhas jovens, coletadas em dois períodos do ano para ovinos e bovinos, da administração de folhas maduras e frutos para ovinos e investiga a indução e transferência de resistência às intoxicações por A. pubiflora em ovinos. A ocorrência de intoxicação por A. pubiflora foi constatada em visitas a fazendas nos anos de 2004, 2011 e 2012 através do quadro clínico patológico e da presença da planta nas pastagens. A intoxicação foi reproduzida em bovinos e ovinos; o início do quadro clínico ocorreu em média 8 horas após a administração da planta e a evolução clínica foi em torno de 4 horas, com fase final super aguda que variou de 3 a 21 min. As principais alterações clínicas encontradas foram taquicardia, evidenciação da jugular, tremores musculares, apatia e relutância à movimentação.

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