Aspectos morfológicos e imunohistoquímicos de tumores de glândula adrenal em bovinos abatidos em frigoríficos em Mato Grosso

Autor: Luis Jhordy Alfaro Quillas

Categoria(s): 2024

Palavra(s)-chave: adenoma e carcinoma cortical, adrenal, Bovino, feocromocitoma

Tumores de glândula adrenal em bovinos, embora relativamente comuns, têm sido objeto de poucos estudos abrangentes que descrevem suas características morfológicas e perfil imuno-histoquímico. Este estudo visa preencher essa lacuna fornecendo uma descrição detalhada dos aspectos macroscópicos, microscópicos e imuno-histoquímicos de neoplasias de glândula adrenal em bovinos abatidos no Estado de Mato Grosso. As neoplasias foram identificadas e caracterizadas com base em achados macroscópicos, microscópicos e imuno-histoquímicos. Os achados
macroscópicos e microscópicos revelaram a presença de neoplasias de glândula adrenal, incluindo carcinomas corticais (21%), adenomas corticais (69%) e feocromocitomas (10%). A análise estatística não mostrou diferenças significativas no tamanho do tumor. Histologicamente, a maioria das neoplasias corticais apresentou um padrão de crescimento sólido caracterizado como massas bem definidas organizadas em ninhos, cordões ou trabéculas intercaladas com estroma fibrovascular delicado. As células eram uniformes, circundadas por células ovais com citoplasma
volumoso, levemente eosinofílicas, frequentemente multivacuoladas e com bordas indistintas. A distinção entre adenoma e adenocarcinoma cortical, na ausência de metástases, foi baseada na detecção de 3 ou mais dos seguintes critérios: padrão de crescimento difuso, invasão capsular, invasão vascular, predominância de células fusiformes e pleomorfismo nuclear. A maioria dos feocromocitomas se expande da região medular e comprime o córtex, causando atrofia. Eles eram caracterizados por massas sólidas dispostas em ninhos delimitados por delicado estroma fibrovascular. As células eram pequenas, poliédricas, alongadas ou fusiformes com citoplasma granular. Em todos os casos, a imuno-histoquímica foi necessária para determinar o
diagnóstico, pois havia grande semelhança com adenomas corticais. Um painel imuno-histoquímico composto por anticorpos contra melan A, sinaptofisina e cromogranina A foi considerado útil para classificar os tumores adrenais mais comuns em bovinos.

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