Detecção molecular de Ehrlichia Canis e de Anticorpos Da Classe IgG contra Ehrlichia Canis e Ehrlichia Chaffeensis em indivíduos da Comunidade Acadêmica Da Faculdade De Medicina Veterinária Da UFMT

Autor: Amanda Noéli Da Silva Campos

Categoria(s): 2022, Dissertação

Palavra(s)-chave: ELISA., erliquiose, Humanos, PCR, RIFI

O gênero Ehrlichia pertence a ordem Rickettsiales, classificado na família Anaplasmataceae. Algumas dessas espécies possuem importância em saúde pública, pois são hábeis a infectar humanos. Dentre esses agentes, destaca-se a Ehrlichia chaffeensis, que causa uma importante
erliquiose em humanos do homem e a Ehrlichia canis, importante patógeno canino que vem sendo relatada no homem. Além disso, relatos de parasitismo por R. sanguineus em humanos no Brasil potencializa a importância emergente do caráter zoonótico da infecção por Ehrlichia canis. Pessoas que trabalham ou tem convivência estreita com cães, como médicos veterinários, estudantes de medicina veterinária, e tratadores de cães estão entre os indivíduos com maior risco de contato com o agente. A partir destas premissas, como a região de Cuiabá é endêmica para E. canis, este estudo objetivou realizar inquérito sorológico de anticorpos anti-E. canis e E. chaffeensis por meio de Reação de Imunofluorescencia Indireta (RIFI) e Ensaio Imunoabsorvente Ligado a Enzima (ELISA); e molecular por meio de PCR em 198 indivíduos da Faculdade de Medicina Veterinária da UFMT, dentre eles médicos veterinários e estudante. Das amostras avaliadas, 14 (7,58%) foram reativos a RIFI com títulos ≥ 40. ELISA para detectar
anticorpos anti-E. canis demonstrou 10 (5,0%) amostras reagentes ao antígeno da proteína TRP19, cinco (2,5%) á proteína USTRP36 e BrTRP36, e três (1,5%) á proteína CrTRP36 3 (1,51%). Também por meio de ELISA, três (1,5%) indivíduos apresentaram reação frente a proteína TRP32 de E. chaffeensis. Todas as amostras apresentaram resultados negativos na PCR para Ehrlichia canis. A detecção de anticorpos na população estudada reforça a hipótese
deste grupo de indivíduos pertencer a população de risco, frequentemente exposta a estes patógenos. Os resultados do presente estudo reforçam o potencial zoonótico de agentes de E. canis na região estudada.terinária da UFMT, dentre eles médicos veterinários e estudante.

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