Projetos de Pesquisa

Título do Projeto:

Desenvolvimento de materiais de baixo impacto utilizando biocarvão em sua composição.

Coordenador:

Resumo:

Alex Neves Junior

A agronegócio tem sido o grande responsável por manter superavitária a balança comercial brasileira. Como forma de aumentar a produtividade das lavouras e consequentemente o lucro, os estados que lideram o agronegócio tem investido em pesquisa para conversão de passivos ambientais como resíduos de pó de serra, restos vegetais, cama de frango e lixo urbano, em biocarvão, como condicionador de solo. Todavia, pesquisas para uso do biocarvão em outras indústrias, principalmente a de construção civil, encontra-se ainda em estágio preliminar no Brasil. É indubitável que a construção civil é uma das indústrias de maior responsabilidade na emissão de gases do efeito estufa, principalmente através da produção de materiais à base de cimento Portland como argamassas e concretos. Porém, a literatura mostra que materiais à base de cimento Portland são grandes sequestradores de carbono, principalmente nas fases iniciais de cura através da carbonatação, sendo uma estratégia compensatória no balanço das emissões de CO2. Considerando a natureza estrutural e morfológica do biocarvão e de estudos que mostram o melhoramento de propriedades como baixa condutividade térmica, elevada estabilidade química, resistência mecânica e baixa flamabilidade, estudos ainda incipientes mostram a necessidade de se investigar a possibilidade do uso do biocarvão para potencializar a absorção de CO2 em materiais compósitos, através da carbonatação. Considerando as últimas experiências de pesquisa do grupo sobre materiais compósitos de alta tenacidade, este trabalho tem por objetivo investigar a aplicação do biocarvão, oriundo da pirólise da casca de arroz, não apenas em materiais compósitos reforçados com fibras, mas abranger sua aplicação em concretos, argamassas e blocos, não apenas para sequestro de CO2, via cura carbônica ou natural, mas agregar valor ao passivo em outros materiais de construção, como estratégia compensatória na redução da emissão de gases do efeito estufa.

Título do Projeto:

Avaliação da mitigação de expansão por sulfato e RAA em concretos aplicados em PCH com substituição de CPIV por combinação de CPII F 40 e Sílica Ativa.

Coordenador:

Resumo:

Olívio Fiorese Neto

Em obras de infraestrutura do tipo de geração elétrica concentrada do tipo PCH, além da verificação de potencial reativo por reação álcali agregado, a expansão por presença deletéria de sulfatos, principalmente de sódio, torna a definição dos insumos para produção de concreto alvo de estudo. Usualmente há a utilização de cimento do tipo CP IV - RS para prover estas duas mitigações como elemento consagrado e solucionador destas reações causadoras de manifestações patológicas. O CP IV, por ser um cimento de baixa eficiência no critério de resistência mecânica, necessitando assim de um consumo relativamente alto quando comparado com cimento CP II, torna o custo do concreto produzido mais caro. Outra característica do cimento CP IV é ser mais fino que os demais devido à alta concentração de pozolanas. O alto consumo de elementos finos oriundos do alto consumo de cimento em concretos elaborados com CP IV RS traz, além das questões econômicas, complicações operacionais como alto relação a/c, perda rápida de abatimento, alto risco de fissuração plástica ou autógena. Sendo assim propôs para a obra em estudo que está sendo construída no município de Pontes e Lacerda-MT a utilização de mistura de CP II F + Sílica alternativamente ao CP IV. Foram realizados ensaios prévios ao início da obra demonstrando as duas mitigações segundo NBR 13583:2014 e NBR 15577 Parte 5 de 2018, que demonstraram o teor de adição de sílica a ser utilizadas de forma a atender os critérios normativos, sendo então aplicados em situação real de obra. Para esta pesquisa serão coletadas amostras de corpos de prova cilíndricos 10x20 cm de concretos reais em obra com e sem adição de sílica, estes possuindo comparativos de resistência mecânica aos 28 dias. Serão acondicionados em solução de sulfato de sódio em concentração segundo NBR 13583:2014 e solução de hidróxido de sódio em concentração segundo NBR 1577:2018 Parte 5 durante período de 24 meses a contar da data de moldagem com a realização de ciclos de secagem. Após e durante este período passarão por acompanhamento de variação de massa em condição seca e superfície saturada seca e ao final serão rompidos para avaliação de resistência mecânica e seus resíduos enviados para avaliação de microscopia e DRX a fim de constatar a presença de elementos deletérios oriundos de reações com sulfato de sódio ou álcali agregado.estratégia compensatória na redução da emissão de gases do efeito estufa.

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