PORAndré Faust
Jornalista

DATA09 de Março de 2023

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Acadêmico

Novo indicador avalia integralização de cursos de graduação

Ferramenta permite que estudantes e coordenadores acompanhem evolução

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está implementando o Indicador Médio de Integralização (IMI), com o objetivo de acompanhar o desempenho dos estudantes em relação à conclusão dos cursos de graduação, em qualquer espaço temporal de sua trajetória acadêmica.

O Pró-Reitor de Planejamento, Roberto Perillo, lembra que esta é mais uma ação da PROPLAN, no sentido de subsidiar os gestores dos cursos de graduação, como também os estudantes, no planejamento das atividades. Além do IMI, diversas iniciativas estão sendo realizadas, como projetos estratégicos que visam entender os motivos dos trancamentos de matrículas e propor planos de ação; outra iniciativa, em conjunto com a PROEG, é o projeto que visa a qualidade dos cursos de graduação e egressos; e também é importante citar os diversos estudos e relatórios elaborados pela PROPLAN, os quais nos permitem entender, por meio dos números e das análises realizadas, as causas de alguns problemas e, mais do que isso, propor soluções que de fato impactam positivamente a UFMT.

“O processo de implementação começou há dois anos, com estudos, benchmarking de outras instituições, e elaboração de uma metodologia de cálculo para esse indicador, que nos permitisse acompanhar a carga horária que os estudantes cumpriram em relação com uma carga horária média do curso”, explica Maria Danielle de Jesus Teixeira, Gerente de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan).

A iniciativa se destaca pois a maior parte dos ingressantes do ensino superior não se formam no período mínimo padrão do curso e apenas 44% se formam até o período máximo. “A evasão é um fenômeno complexo e que exige políticas e ações estruturadas em vários eixos. Neste sentido, a UFMT vem fazendo estudos, elaborando indicadores, painéis, propondo projetos e unidos forças para encontrar soluções”, pontuou. Entre as estratégias para reverter esse quadro está a implementação de um indicador de acompanhamento como o IMI.

O IMI é composto por duas equações. A primeira, de referência, calcula a Carga Horária Média do curso a partir da divisão entre a carga horária total necessária para integralização e o número de períodos padrão (em semestres). A carga média do estudante, por sua vez, é composta pela carga horária integrada pelo estudante, dividida pelo número de períodos integralizados. A relação entre estas duas revela o IMI.

Quando o IMI é igual a 100%, o estudante é considerado dentro do conceito “ideal”, ou prazo mínimo de integralização. Entre 66,6% e 100% é considerado “limite” e inferior à 66,6% é considerado “crítico”, ou seja, que está além do prazo máximo de integralização.

Mais informações na página de Estudos Estratégicos e no Manual do IMI.

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