A FENF

Histórico da Engenharia Florestal na UFMT

A escassez de madeira na região Centro-Sul do país, a definição e o estabelecimento de políticas de expansão da atividade madeireira no Estado de Mato Grosso e a política de integração da Amazônia, fizeram com que se configurasse a necessidade de formar Engenheiros Florestais na região, fato este que motivou a criação do curso de Engenharia Florestal na UFMT em 1974, cujas atividades se iniciaram em 1975 (reconhecido pelo Governo Federal em 28 de junho de 1979, por meio do Decreto nº 83.657), com o objetivo de formar profissionais capazes de atender as necessidades de planejamento, implantação, gerenciamento, manejo e exploração de florestas e dos recursos naturais renováveis para ofertar, com quantidade e qualidade, os bens e serviços que a sociedade necessita.
O curso possui uma particularidade que o distingue dos demais porque é ofertado em uma localização privilegiada, pois se encontra dentro de uma área que envolve três importantes biomas – Cerrado, Pantanal e a Amazônia – e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Amazonas e a do Araguaia-Tocantins.
Na proposta pedagógica, o curso trabalha na formação de Engenheiros Florestais capazes de atuar nas áreas de Manejo Florestal, Silvicultura, Tecnologia de Utilização da Madeira e Conservação do Meio Ambiente. A estrutura do currículo do curso é composta de núcleos: de conteúdos básicos, profissionais essenciais e profissionais específicos, os quais permitem ao estudante, futuro profissional, o seu direcionamento técnico para áreas de seu interesse
A Engenharia Florestal tem como objetivo principal a promoção do desenvolvimento florestal, ecologicamente equilibrado e socialmente justo a todos os povos. No âmbito do Estado de Mato Grosso, a Engenharia Florestal tem como responsabilidade contribuir na busca de ação permanente para a definição da linha divisória entre desenvolvimento e conservação dos recursos florestais, garantindo assim a perpetuação das riquezas advindas de suas florestas.
 
Princípios Norteadores
O Curso de Engenharia Florestal da UFMT estabelece ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios:
- Respeito à fauna e à flora;
- Conservação e ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água;
- Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente;
- Emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo;
- Atendimento às perspectivas humanas e sociais no exercício de atividades profissionais.
O currículo deve garantir uma estreita relação entre o ensino da teoria e da prática, ambas fornecendo elementos fundamentais para a aquisição dos conhecimentos e habilidades necessários à concepção da Ciência Florestal.

Legislação Relativa ao Curso

 Legislação Geral

Até o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394, de dezembro de 1996, o curso de Engenharia Florestal, assim como outros cursos da área Tecnológica, era regido pela Lei 5540/68, conhecida como a Reforma Universitária do Regime Militar, e por resoluções/regulamentos do extinto Conselho Federal de Educação - CFE. Os preceitos legais da Lei 5540/68 e das resoluções do CFE preconizavam a obrigatoriedade de currículos mínimos para todos os cursos no país. Os conteúdos eram divididos em matérias básicas, de formação geral, de formação profissional geral e de formação profissional específica.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação apresenta o conceito de diretrizes curriculares em substituição aos currículos mínimos, procurando trazer flexibilidade e autonomia para a gestão dos cursos.

 Diretrizes Nacionais do Curso

Para os cursos de Graduação da Área de Ciências Agrárias, o MEC, por meio de Secretaria de Ensino Superior (SESU), instituiu a Comissão de Especialistas de Ciências Agrárias (CECA), por meio da Portaria 146, em 10 de Março de 1998, composta de cinco membros com o objetivo de propor as Diretrizes Curriculares para os cursos do Setor Agrário. Em 1999, a CECA apresentou à SESU uma minuta de resolução que instituía as Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação na Área de Ciências Agrárias, porém vindo ser homologada apenas no ano de 2006, por meio da Resolução 3 de 02/02/2006, publicada no D.OU. de 03/02/2006, Seção I, pág.33 e 34.

 

Informações Gerais

Objetivos

O objetivo é formar engenheiros capazes de promover o desenvolvimento e a utilização dos recursos florestais, com ênfases na realidade regional de forma ecológica e socialmente equilibrados.

O profissional, no desempenho de sua função, pode trabalhar na iniciativa privada, no setor público ou como autônomo nas atividades de orientação, fiscalização, supervisão e administração de projetos florestais; no levantamento do meio físico: topográficos, de solos, de recursos florísticos, hídricos, da fauna silvestre e de produtos florestais; na elaboração e execução de projetos: exploração, manejo, florestamento e reflorestamento, de instalações industriais, de manejo de bacias hidrográficas, de fauna silvestre, de parques e áreas silvestres, de arborização e paisagismo, etc.

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