FE
Faculdade de Economia
Fundada em 1965, a Faculdade de Economia oferta graduação em Ciências Econômicas (manhã e noite) e Mestrado em Economia. Também, desenvolve pesquisas e atividades de extensão.
História da Faculdade de Economia
A Faculdade de Economia (FE) da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi criada pelo Governo do Estado de
Mato Grosso durante a gestão de Fernando Corrêa da Costa. Então denominada
“Faculdade de Ciências Econômicas de Mato Grosso”, sua criação foi formalizada
pela Lei nº 2.413, de 8 de setembro de 1965, tendo como primeiro diretor o
Professor Agripino Bonilha Filho. Um ano depois, a instituição foi incorporada
ao Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá, conforme a Lei nº 2.629, de 26 de
julho de 1966.
A autorização para o funcionamento
do curso de Ciências Econômicas ocorreu em 1966, por meio da Resolução nº 15,
já sob a gestão do governador Pedro Pedrossian. O reconhecimento oficial do
curso, contudo, foi consolidado apenas em 1973, no processo nº 1582/70. Todo
esse processo de criação e consolidação da Faculdade de Economia contou com o
engajamento de diversas lideranças, sob a coordenação do professor fundador
Edson de Souza Miranda.
Em 1970, a Lei nº 5.647 criou a
Universidade Federal de Mato Grosso a partir da fusão do Instituto de Ciências
e Letras com a Faculdade de Direito. Essa integração culminou, em 1972, na
publicação da Resolução nº 02 do Conselho Diretor da UFMT, que instituiu a
Faculdade de Economia. Posteriormente, em 1992, o Conselho Diretor criou a
Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis (FAECC), por meio da
Resolução nº 027, reunindo os três cursos em uma única unidade. Em 2008, outra
decisão do Conselho Diretor restabeleceu a autonomia da Faculdade de Economia
com a publicação da Resolução nº 19.
Essa estrutura administrativa tem
permitido à Faculdade de Economia avançar no atendimento à sociedade e à
comunidade acadêmica nos eixos de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, a FE
oferece dois cursos de graduação em Ciências Econômicas, com entradas
semestrais de 60 novos alunos, totalizando cerca de 400 estudantes
matriculados. Além disso, abriga o Programa de Pós-Graduação em Economia
(PPGE), que oferece o curso de mestrado criado em 2004, inicialmente denominado
Programa de Pós-Graduação em Agronegócios e Desenvolvimento Regional, conforme
a Resolução CONSEPE nº 67. Hoje, o PPGE conta com aproximadamente 40 alunos
matriculados.
Na área de pesquisa e extensão, a
Faculdade de Economia é apoiada por dois núcleos: o Núcleo de Pesquisas
Econômicas e Sociais (NuPES) e o Núcleo Interdisciplinar de Estudos em
Planejamento Energético (NIEPE). Os projetos realizados por esses núcleos, bem
como iniciativas lideradas por docentes e técnicos, têm contribuído
significativamente para a formação profissional e para a tomada de decisão de
gestores públicos em níveis municipal e estadual, que são parceiros e
beneficiários tradicionais dessas atividades.
O eixo administrativo, por sua vez,
desempenha um papel essencial ao fornecer suporte às demais áreas, garantindo a
manutenção, gestão patrimonial, processos administrativos e outras atividades
de infraestrutura. Esse suporte é realizado pela Diretoria, Diretoria Adjunta e
Secretaria da Faculdade de Economia, em interação com as coordenações de
graduação, pós-graduação e núcleos de pesquisa.
Ensino, pesquisa e extensão são
indissociáveis na Faculdade de Economia, e todos os recursos humanos, sociais e
econômicos disponíveis são direcionados a esses eixos por meio do suporte do
eixo administrativo. Esse modelo visa garantir o contínuo aperfeiçoamento da
unidade e de suas atividades.
Em 2025, a Faculdade de Economia celebrará 60 anos de existência. A comunidade acadêmica deseja comemorar essa data com a dedicação e o reconhecimento que sua história merece. Ao longo de seis décadas, a FE esteve profundamente conectada à história do Estado de Mato Grosso e da UFMT, influenciando a trajetória de vida de servidores, alunos e a sociedade em geral.