A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizou, na manhã desta terça-feira (01), a assinatura da ordem de serviço para a retomada das obras de um dos blocos do Instituto de Física, no Câmpus de Cuiabá. A construção estava paralisada há mais de uma década e agora será finalizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa do Governo Federal voltada ao financiamento de obras de infraestrutura em áreas prioritárias como educação, saúde e mobilidade.
O encontro contou com a presença da reitora da UFMT, professora Marluce Souza e Silva, do prefeito do Câmpus de Cuiabá, Paulino Simão de Barros, do diretor do Instituto de Física, professor Denilton Carlos Gaio, além de docentes, técnicos e representantes da empresa responsável pela execução do projeto.
Durante a visita, a reitora destacou os desafios enfrentados pela instituição no início do ano, devido à ausência de orçamento, e reafirmou o compromisso da gestão em retomar e concluir obras paralisadas como forma de garantir melhores condições de ensino, pesquisa e permanência para a comunidade universitária:
“Não viemos para fazer grandes obras, falamos isso desde o começo, mas viemos para concluir aquelas que já estão iniciadas e dar condições para que a gente permaneça com dignidade dentro dessa universidade”, afirmou a reitora, que explanou que essa é uma obra que vai ser retomada com dinheiro do PAC, fruto de uma luta incansável da gestão em Brasília. “Brevemente estaremos dando ordem de serviço também para o Centro de Vivência, que é um sonho da comunidade universitária. Também com recursos do PAC”, ressaltou.
Segundo o prefeito do Câmpus de Cuiabá, Paulino Simão de Barros, o momento simboliza o compromisso da gestão com a reestruturação da infraestrutura da universidade: “A professora Marluce não mediu esforços para conseguir recuperar esse dinheiro, e hoje dá uma ordem de serviço que será uma felicidade enorme para a academia, principalmente para o Instituto de Física, os acadêmicos, os professores e para a nossa gestão — a gestão da professora Marluce. Hoje é um dia muito importante para a UFMT”, falou.
Infraestrutura para avançarmos ainda mais
O diretor do Instituto de Física, professor Denilton Carlos Gaio, também destacou a importância da retomada da construção diante do crescimento da unidade. “Desde a década de 1990, o Instituto de Física passou de cerca de 20 docentes para 40, e hoje abriga cursos de graduação presencial e a distância, além de quatro programas de pós-graduação. A falta de espaço físico tem comprometido nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Este novo bloco vai suprir uma demanda urgente e permitir melhores condições para alunos, professores e técnicos”.
O Instituto conta atualmente com quatro programas de pós-graduação: o Programa de Pós-graduação em Física Ambiental (criado em 1999) e o Programa de Pós-graduação em Física (criado em 2005), ambos com mestrado e doutorado e nota 4 na CAPES; o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (nota 5); e o Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais, com mestrado profissionalizante (nota 4). “Esses cursos têm papel estratégico na formação de recursos humanos qualificados para a educação e a pesquisa em todo o Centro-Oeste e Norte do país”, acrescentou o diretor.
A expectativa é de que o novo bloco do Instituto de Física seja entregue em até 12 meses, contribuindo significativamente para o fortalecimento da estrutura de ensino e pesquisa da unidade acadêmica.
A empresa responsável pela execução da obra será a LM Engenharia e Construções Ltda., sediada em Cuiabá. Segundo o engenheiro civil Leoni Francisco Gomes, diretor da empresa, a retomada representa mais uma parceria sólida com a UFMT. “Temos um histórico de obras entregues na Universidade desde 2014 e conhecemos bem a responsabilidade que envolve esse tipo de contrato público. A expectativa é positiva, e seguimos comprometidos com a qualidade e os prazos definidos”, afirmou.
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