O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor Evandro Soares da Silva, recebeu na tarde desta quinta-feira (4) a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Mercedes Bustamante. O encontro aconteceu no gabinete da reitoria e contou com a participação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).
De acordo com o professor Evandro Soares da Silva a pós graduação pode contribuir para agregar valor a diferentes produtos do Estado de Mato Grosso. “A pós-graduação, pesquisa e extensão tem a função de formação para o desenvolvimento econômico e social. Nesse contexto de formação, a UFMT, IFMT, Unemat e UFR tem a função precípua de dar uma direção para o desenvolvimento científico, tecnológico e geração de emprego. Trata-se de agregar valor em um Estado com agropecuária pujante com a necessidade de saltos quantitativos e qualitativos nessa função”, aponta o reitor sobre a necessidade de gerar mais empregos, renda e desenvolvimento.
A presidente da Capes, Mercedes Bustamante, ressaltou a contribuição do órgão para o desenvolvimento da pós-graduação levando em conta as especificidades regionais. “A Capes é responsável pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação, mas é preciso entender que o Brasil é um país gigante e diverso, com programas de pós-graduação bastante diferenciados. Para montar um sistema que seja mais equitativo e mais inclusivo é preciso unir as diferenças. Temos necessidades diferentes, impactos diferentes e objetivos diferentes”, disse a presidente acrescentando que a função da agência é escutar e oferecer iniciativas para contemplar as diferentes realidades.
A reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat),Vera Lúcia da Rocha Maquêa, destacou a interiorização da pós-graduação do Estado de Mato Grosso. “A Universidade do Estado de Mato Grosso tem câmpus em 13 municípios, atendendo a cidades ligadas a estes municípios, têm a possibilidade de levar a pós-graduação para o interior do Estado. Acreditamos que temos uma nova perspectiva de fortalecer nossos programas e temos programas consolidados no nosso Estado”, relata a professora, informando que há programas com oferta de mestrado e doutorado, assim como pós-doutorado.
Para o professor Cristovam Albano da Silva junior, representante do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), a atuação no ensino profissional e tecnológico é um indutor de desenvolvimento. “Aqui em Mato Grosso atuamos tanto com pós-graduação e pesquisa na formação de professores, quanto na formação técnica, à exemplo nas áreas de química e engenharia de alimentos com o desenvolvimento de tecnologias voltadas para o Arranjo Produtivo Local. Temos a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas tanto para a produção agrícola extensiva, como tecnologias que atendem a pequenos produtores de agricultura familiar”, enfatiza o professor sobre a necessidade de famílias espalhadas pelo interior do Estado.
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