PORAndré Faust
Jornalista

DATA28 de Junho de 2023

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Ciências

Projeto da UFMT recebe R$700 mil do Instituto Serrapilheira

Pesquisa irá investigar porque as plantas são tão resistentes à inseto

O projeto “Por que as plantas são resistentes à maioria dos insetos?”, proposto pelo professor Marcelo Campos do Instituto de Biociências (IB), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi um dos 32 selecionados para receber financiamento na sexta chamada pública de apoio à ciência do Instituto Serrapilheira, em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Este é o segundo projeto aprovado por um pesquisador da UFMT na história do Instituto Serrapilheira e o primeiro para a área de biológicas. Ele terá financiamento de mais de R$700 mil.

Como o nome sugere, a questão central do projeto está na relação entre insetos e plantas. Os insetos, explica o pesquisador, são o grupo de organismos mais diversos do mundo, com mais de 1 milhão de espécies descritas, sendo que metade delas são herbívoras, ou seja, precisam de plantas para se alimentar. “Apesar disso, quando você sai na rua ou no jardim da sua casa, você não vê as plantas sendo constantemente devoradas por insetos e, disso, surge a pergunta: se existem tantos insetos herbívoros, porque eles não estão destruindo todas as plantas?”, questiona.

Mesmo com os problemas que insetos podem causar às plantações de soja, milho, frutas, ou o que for, existem muito mais plantas no nosso cotidiano que parecem pouco ou nada afetadas pelos insetos. E não é pela falta de insetos. “Pensando no tomate como exemplo. Das 500 mil espécies de insetos herbívoros, só umas 200 (duas centenas) de insetos comem tomates. Porque as outras também não comem? Porque a suscetibilidade para insetos é a exceção e não a regra?”.

De acordo com o professor Marcelo, se a pesquisa conseguir descobrir o que faz as plantas tão resistentes, seria possível potencializar esse fenômeno para criar plantas ainda mais resilientes. “Se eu descobrir porque o tomate é resistente à especie X, Y e Z, talvez eu possa transferir esse mecanismo de defesa  para plantas que sejam suscetíveis a essas espécies e, então, diminuir o uso de inseticidas na plantação”, concluiu.

O resultado com todos os aprovados pelo Instituto pode ser visto no site do projeto.

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