PORLuiz Carlos Bezerra
Jornalista

DATA02 de Dezembro de 2022

COMPARTILHE

UFMT Ciência

Professora da UFMT chama a atenção para avanço da Covid

Vacinação e uso de máscaras estão entre as recomendações necessárias

Mato Grosso já confirma a presença da nova subvariante da Covid-19, a BQ.1. Não menos perigosa, essa nova linhagem da BA.5 da Ômicron ataca as vias respiratórias superiores e se dissemina de maneira rápida. O retorno do uso de máscaras, e manutenção do quadro vacinal em dia estão entre as medidas emergenciais que devem ser adotadas, conforme orientações do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE-MT).

Para a médica e professora do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Natasha Slhessarenko, o momento requer atenção, pois a BQ.1, é apenas uma das mais de 200 sublinhagens da variante Ômicron,  e apresenta as características deste. A primeira morte pela BQ 1 ocorreu em outubro deste ano, em São Paulo. Diversos estados já registram aumento dos casos de infecção.

“A BQ 1 é especializada em vias respiratórias superiores, e entre os sintomas dos que são infectados estão dor de garganta, obstrução nasal, coriza e cansaço. A nova subvariante se transmite de forma mais rápida,  e tem escape imune, ou seja, as pessoas vacinadas podem ser infectadas por ela”, explica a professora,  complementando que a prevenção ainda está no uso de máscaras e na manutenção do esquema vacinal completo. 

A professora Natasha Slhessarenko aponta também para aqueles que são infectados e internados com complicações graves, resultando na maior parte em uma  média diária de 77 óbitos. “As máscaras realizam o efeito mecânico na proteção, com intuito de diminuir a circulação viral. É de suma importância que os idosos e imunodeprimidos voltem a utilizá-las, especialmente em locais fechados, mal ventilados e com aglomeração de pessoas”, ressalta a médica.  

Vacinação no Estado 

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde do Estado (SES-MT) em Mato Grosso a cobertura para maiores de 16 anos é 72% para a primeira dose de reforço, e a professora da UFMT explica que a maior parte dos casos de infectados hospitalizados que vão à óbito são aqueles que não completaram o esquema vacinal ou não se vacinaram. 

“A vacinação é ainda a melhor alternativa para a diminuição desse quadro. As pessoas acima de 18 anos devem tomar as quatros doses, conforme orientações de seus respectivos municípios. Dois grupos de risco alto são os idosos e imunodeprimidos que devem urgentemente retomar o uso de máscaras e completar o esquema vacinal”, finaliza.

De acordo com informações da página da Prefeitura de Cuiabá, crianças de cinco a 11 anos já estão tomando as primeiras e segundas doses. As que tenham acima de 12 anos e completaram o esquema vacinal com a primeira e segunda dose a mais de quatro meses devem receber a vacina de reforço. 

Leia mais

UFMT enfatiza cuidado para garantir prevenção à Covid-19

Doutoranda da UFMT realiza pesquisa de Covid Longa em Cuiabá

“Combatendo a Covid-19” é tema do novo livro do MT Ciência

TAGS:

Logo da UFMT
Câmpus Cuiabá

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-8000

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Araguaia

Unidade I - Pontal do Araguaia
Avenida Universitária, nº 3500
Pontal do Araguaia - MT
CEP: 78698-000

(66) 3402-0770

Unidade II - Barra do Garças
Avenida Valdon Varjão, nº 6390
Barra do Garças - MT
CEP: 78605-091

(66) 3402-0736

Funcionamento Administrativo 08:00 às 11:30 e das 14:00 às 17:30 (horário local)

Câmpus Sinop

Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200
Bairro Residencial Cidade Jardim - Sinop - MT
CEP: 78550-728

(66) 3533-3100

(66) 3533-3122

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30

Câmpus Várzea Grande

Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367
Bairro Boa Esperança - Cuiabá - MT
CEP: 78060-900

(65) 3615-6296

Funcionamento Administrativo 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30