Uma comitiva de senadores esteve na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), nesta quarta-feira (18), para conhecer o trabalho e planejamento do Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal (INPP). O grupo se reuniu com o diretor do centro e discutiu tanto a destinação de recursos, quanto sobre as formas que as pesquisas do INPP podem contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.
De acordo com o diretor nomeado do INPP, professor Paulo Teixeira, o encontro foi importante para reforçar o apoio dos senadores ao Instituto, que busca solidificar sua estrutura administrativa e realinhar o plano científico. “Nosso programa atual é de 2008 e de lá pra cá muita coisa aconteceu, então nosso objetivo é fazer uma consulta com toda a comunidade, tanto a comunidade científica quanto os atores que estão inseridos no bioma, de forma a atender os anseios da população do pantanal”, disse.
O INPP é um centro nacional de pesquisa que visa conjugar esforços e conhecimentos de diferentes cientistas e instituições sobre o Pantanal, visando, além da promoção da ciência e do conhecimento, promover o desenvolvimento social e o uso sustentável dos recursos naturais deste bioma.
Wellington Fagundes, senador responsável por organizar o encontro, afirmou que os recursos da pasta já foram garantidos no orçamento para 2023, faltando apenas sua aprovação final, e que a intenção é buscar mais investimentos para as pesquisas ali. “Queremos que seja algo de excelência, com produção ativa e participação da população de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, gerando pesquisas que deem condições para o produtor, o pantaneiro, o ribeirinho, o quilombola de viverem e se desenvolverem com o Pantanal”, afirmou.
Neste sentido, a Senadora Tereza Cristina também defendeu o papel do INPP para o desenvolvimento sustentável. “Vimos o Pantanal passando por um ciclo de seca muito complicado e acredito que o INPP pode nos ajudar a entender as mudanças climáticas, a necessidade de valorizar o meio-ambiente e também o homem que está lá e que preservou esse bioma como ninguém antes”, completou.
Também parte da comitiva, o Senador Rogério Marinho reforçou a importância de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul como produtores de alimento para o Brasil e para o mundo e o papel da ciência neste processo. “Precisamos preservar para as futuras gerações, fazendo pesquisas para potencializar a produção e proteger a fauna e a flora. Evitar a devastação, mas permitir a coabitação saudável entre o homem e a natureza. Esse é um desafio muito importante e esse instituto tem papel fulcral nesse sentido”, concluiu.