A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) dispõe atualmente de 104 laboratórios que funcionam vinculados a Rede Multiusuária de Pesquisa. O uso destes laboratórios, bem como a melhor estruturação deles foram temas da I Jornada da Rede Multiusuária de Pesquisa da UFMT realizada no auditório da Secretaria de Tecnologia Educacional (SETEC). Inclusive está em discussão a adoção de políticas públicas para apoiar mais os pesquisadores que atuam em laboratórios da rede.
A reitora da UFMT, professora Marluce Souza e Silva, destacou o processo de construção do bloco de laboratórios para aglutinar os existentes na Rede Multiusuária. “Estamos no período de planejamento da universidade para início, execução e captação de recursos para 2026. Nós tomamos a decisão de que nesse momento precisamos contemplar também os nossos pesquisadores e pesquisadoras. Nesse momento, o mais grave é a situação da infraestrutura física e a de equipamentos. Nós nos comprometemos a buscar recursos para construir um bloco para os laboratórios e garantir a migração dos laboratórios já existentes, que são mais de 30, em condições melhores das que estão hoje”, enfatizou a reitora.
O pró-reitor de Pesquisa da UFMT, professor Bruno Araújo, garantiu que o encontro é apenas o primeiro de muitos a serem realizados para apontar pontos de ajuste na Rede Multiusuária de laboratórios que atualmente servem à UFMT. “ A Rede Multiusuária de Pesquisa é uma conquista importante para a UFMT e a nossa disposição na Pró-Reitoria de Pesquisa é aprofundá-la e fortalecê-la por meio da criação de sinergias entre os laboratórios que já existem para que eles se estruturem e para que eles se tornem uma prática efetivamente multiusuária”, disse o pró-reitor acrescentando que este é o caminho para a UFMT concorrer melhor em editais de fomento na busca por recursos.
A professora Cássia Damiani, Coordenadora-Geral de Articulação e Fomento (CGAF) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ressaltou a felicidade de participar da discussão na universidade na qual é formada, a UFMT. A docente pontuou também a importância do desenvolvimento do conhecimento no apoio às pesquisas na Amazônia Legal. “Precisamos trazer algumas contribuições sobre o nosso trabalho em relação à Amazônia Legal, em que Mato Grosso é um dos pilares mais importantes que a gente no desenvolvimento em relação à ciência e tecnologia. É um caminho que a gente tem que seguir para conseguir fazer essa universidade chegar ao patamar das melhores na nossa Amazônia Legal”, reforçou.
O evento contou com a participação também do diretor-executivo da Fundação Uniselva, José Jaconias da Silva, e Lívia Mondim, Coordenadora de Pesquisa da Fapemat.
Notícias
UFMT
PORCarlos Rocha
Jornalista
DATA14 de Agosto de 2025
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