Perguntas Frequentes
Perguntas frequentes que ocorrem quando o tema abordado é a flexibilização de componente curricular na Universidade Federal de Mato Grosso, em meio ao período de necessário isolamento social, medida fundamental para evitar o avanço da pandemia de Covid-19.
1. No que consiste a flexibilização proposta UFMT?
A Universidade está colocando em discussão a possibilidade de flexibilizar a oferta de alguns componentes curriculares dos cursos de graduação por meio da utilização de tecnologias da comunicação e informação, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), para o semestre letivo 2020-1. Não se trata de implantar um modelo de ensino a distância, mas sim de buscar outras estratégias de ensino e aprendizagem para oferta das disciplinas por meio de tecnologias da informação e da comunicação, em caráter excepcional e temporário, durante o período de distanciamento social.
2. A flexibilização é obrigatória?
Não. A decisão é de cada curso. Por isso, os colegiados dos diferentes cursos devem reunir-se para discutir e enviar seu posicionamento ao CONSEPE tendo como guia as seguintes questões:
- O curso é favorável ao processo de flexibilização, em caráter excepcional e temporário, do desenvolvimento de estratégias de ensino-aprendizagem por meio de tecnologias da informação e no ensino de graduação no período letivo 2020/1?
- Quais componentes curriculares ou atividades de ensino mediadas pelas tecnologias digitais o curso pode oferecer?
- O curso vai ofertar conteúdos nessa modalidade no semestre 2020-1?
3. Se a flexibiliação for aprovada no CONSEPE, deverá ser adotada em todos os cursos?
Não. Os cursos têm autonomia para decidir. Veja: mesmo sendo favorável à flexibilização, um curso pode decidir não ofertar qualquer componente curricular agora. Mas, se a flexibilização não for aprovada pelo CONSEPE, aqueles cursos que forem favoráveis não poderão ofertar componentes curriculares nessa modalidade. Somente com a flexibilização aprovada no CONSEPE os cursos terão a liberdade e autonomia para decidir se ofertam ou não disciplinas nesta modalidade.
4. Quais conteúdos podem ser ofertados nessa modalidade?
Tudo depende da decisão de cada curso. Para se ter uma ideia, há disciplinas téoricas, disciplinas optativas, atividades complementares, tópicos especiais, orientação de trabalhos de conclusão de curso, monografias, dentre muitas outras opções que podem ser disponibilizadas e acompanhadas no ambiente virtual. Disciplinas práticas, estágios e internatos não poderão ser flexibilizadas. Tudo depende do projeto pedagógico do curso e das discussões e propostas do colegiado.
5. A adesão dos estudantes é obrigatória?
Não. A adesão dos estudantes é voluntária. Ele pode ou não cursar a disciplina ou fazer a atividade proposta. Pode também excluir a matrícula a qualquer tempo. Os conteúdos digitais que os cursos decidirem ofertar no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) ficarão disponíveis na plataforma mesmo após o retorno presencial. Assim, o aluno que por quaisquer motivos não acessar os conteúdos ou não cursar uma disciplina, por exemplo, poderá fazer isso após o retorno das atividades presenciais, nos laboratórios da UFMT.
6. Quanto à atividade docente, como ela será desenvolvida?
O docente inicialmente realizará um planejamento para oferta de sua disciplina por meio do ambiente virtual de aprendizagem da UFMT. Os processos de ensino, aprendizagem e comunicação entre docentes e estudantes serão desenvolvidos no ambiente virtual. As presenças dos estudantes serão registradas a partir do registro das atividades e participação no AVA institucional.
7. Então, como fica o calendário acadêmico?
Quando o comitê de prevenção à Covid-19 da UFMT recomendar a volta às aulas presencias com segurança para a saúde da comunidade acadêmica, as disciplinas flexibilizadas serão ofertadas por meio de um calendário suplementar. Haverá também um calendário de reposição para 2020/1 e 2020/2, independente do calendário suplementar. Assim, quando as atividades presenciais retornarem, uma comissão vai elaborar um calendário de reposição para ser analisado pelo conselho de ensino, pesquisa e extensão(CONSEPE).
8. E se professor ou estudante tiverem problema de saúde no transcorrer da discipina?
No caso do adoecimento do docente que impeça a continuidade da disciplina, o colegiado de curso, em entendimento com o docente, decidirá qual a melhor solução. Entre outras:
- Providenciar docente substituto
- Propor o início de outra disciplina e retomar os estudos da disciplina interrompida no momento oportuno
- Validar ou cancelar os trabalhos realizados, considerando a CH já ministrada e a qualidade da formação dos alunos.
- A saúde é o bem maior. A situação não é muito diversa com relação a adoecimento em situação de disciplinas presenciais. No caso de adoecimento do aluno que impeça participação:
- Como a adesão do aluno não é obrigatória, ele poderá cancelar a adesão e continuar a disciplina quando houver retorno às atividades presenciais
- Com atestado médico, poderá solicitar, ao colegiado de curso, um calendário diferenciado para realizar a disciplina remotamente, quando tiver condições, mesmo antes do retorno às atividades presenciais, pois os materiais continuarão à disposição no AVA
- Poderá, ainda, solicitar o trancamento da disciplina
9. A qualidade da formação, em suas diversidade, seja humana, social, técnica, pode ser comprometida?
A humanidade vive uma experiência de risco intenso como resultado da pandemia Covid-19.
Há muita incerteza sobre quais serão as condições e garantias de saúde em um breve futuro.
Por isso, a flexibilização é um convite a toda comunidade universitária, para dedicação do que temos de melhor, na busca de soluções para um processo educacional comprometido com a qualidade em suas diferentes dimensões.
Viveremos um período, que será também um momento de aprendizagem, a fim de que possamos potencializar as melhores práticas em prol da qualidade do processo educacional em todas as suas dimensões.
Nesse sentido, o compromisso de todos é a única garantia que teremos bons resultados, não só na educação superior, mas em todas as áreas do conhecimento humano.