A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),
professora Marluce Souza e Silva, assinou na manhã desta segunda-feira (04) a
ordem de serviço que dá início à reforma do bloco que congrega o Instituto de
Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e do Instituto de Geografia, História e
Documentação (IGHD), no Câmpus de Cuiabá. A previsão é de que a obra seja
concluída em até 120 dias.
Segundo a reitora, o compromisso, sobretudo em relação à
cobertura do bloco, é antigo. “Ela vem desde 2017, quando nós fizemos os
encaminhamentos ao pró-reitor da época, professor Roberto Perillo, e a equipe
de engenharia já tinha construído um pré-projeto. Como isso não foi viabilizado
durante a gestão anterior, retomamos esse projeto e viabilizamos os recursos”,
explicou, acrescentando que a reforma deverá servir de modelo para os demais
blocos.
O prefeito do Câmpus, Paulino Simão de Barros, contou que a
obra contemplará a reforma dos telhados, com telha específica já com forro
isotérmico, e a troca das luminárias do espaço. “Com essa reforma, vamos
minimizar, no mínimo, 200 ordens de serviço que o IGHD e ICHS fazem, para
cuidar dessas áreas. Isso vai trazer um grande benefício para a UFMT”, pontuou.
A reitora destacou que para a reforma foram exigidos
materiais de qualidade. “Serão instaladas telhas térmicas que permitam que o
bloco fique com uma temperatura mais baixa. Eliminaremos a forração onde muitos
animais se abrigam, que se ferem e muitas vezes não temos como retirá-los de lá.
Será uma cobertura limpa, clara, isotérmica e que facilitará a baixa temperatura
dos blocos e das salas de aula”, disse.
Presente à assinatura do início da ordem de serviço, o
diretor do ICHS, Rodrigo Marcos de Jesus, observou que haverá uma mudança na
rotina, mas que ela será para o benefício de todos. “As direções do ICHS e do
IGHD têm trabalhado desde o início do ano de forma articulada. Estaremos aqui
também para poder auxiliar o que for preciso, para fazer as readequações de
espaço e poder explicar todas as demandas que tiver, eventualmente “, pontou.
Já o diretor do IGHD, Cleberson Ribeiro de Jesuz, também
presente na oportunidade, apontou que o prédio nunca passou por uma reforma
estrutural. “Nós que somos ‘filhos da casa’, vivemos em um prédio que nunca
houve uma reforma estrutural. Agradecemos muito o empenho e estamos à
disposição”, disse.
Estudante do sétimo semestre do curso de História, Arthur
Fernando Rodrigues de Jesus, disse que o espaço estava precário. “ [A obra] tem
muita importância por conta do convívio dos alunos aqui no bloco do IGHD e do
ICHS. A iniciativa da reforma vai viabilizar com que os estudantes convivam
mais no espaço da universidade pública”, finalizou.